terça-feira, 13 de maio de 2014

PARA COMPREENSÃO




Roger

CANTINHO DOS MARAFADOS


Do Costeleta António Palmeiro
Recebemos e transcrevemos:

O SEDUTOR
 
 
Ele e ela acabam de se conhecer num bar.
Depois de uns drinks, ela, na idade da loba e muito vaidosa, pergunta:
- Quantos anos você me dá?
- Por esse olhar, 25 anos. Pela pele, uns 20. E por esse corpo, 18
- Meu Deus... você sabe mesmo como seduzir uma mulher ! E agora, o que é que vai fazer ?
- Agora vou somar.


(Se houver alguma dúvida spbre a "idade da loba"
É uma quarentona num corpo de 20)

Colocado por
Rogério Coelho

EU, LUIS VAZ DE CAMÕES



Da nossa Poetiza, Costeleta Maria Romana, recebemos e transcrevemos:

Tema : - “E sou já do que fui tão diferente” 
– Luís Vaz de Camões

“Lamentações” … e honras !


Eu, Luís Vaz de Camões, Fidalgo ainda que pobre, e ignorada a data e local do meu nascimento – Lisboa, Coimbra, Alenquer ?!...
Estudara em Coimbra, onde dediquei belos poemas, à paisagem Coimbrã... Acabados os estudos, começara a frequentar a Corte de Dom João Terceiro. Dona Maria, irmã do rei, promovia serões literários, os quais muito divertidos! A minha acumulada cultura, não passara despercebida e comentava-se, como teria adquirido tanto saber!...
Eu, Cavaleiro Fidalgo, estava na idade de amar e amei muito, incluídas nas minhas paixões, amores proibidos!... Mas, a minha Pátria estivera sempre, em primeiro lugar!... - Combatera em Ceuta, onde me vasaram um olho; No Oriente participara em diversas expedições e cruzeiros marítimos; Naufragara no Mar da China e lutara desesperadamente, para salvar o manuscrito dos Lusíadas. E, exercera ainda muitos outros serviços… Ao longo da minha vida, sofrera as intrigas, o desterro, injustiças, prisão, fome, miséria plena e, por fim, a “enxerga agonizante”!...
Referindo-me ao soneto da minha autoria ”Mudam-se os tempos, Mudam-se as vontades“, algo me diz, que o Homem não esquecera o meu talentoso valor e me intitulara como Príncipe dos Poetas. Mas, por má sorte minha, não ouvi, não senti e nem vi o brilho de tal homenagem! Nem sei onde o meu corpo apodrecera!
      Talvez atirado para um coval e abandonado por todos!... Passados que foram muitos anos, tudo mudara !

A minha “figura”, esculpida em pedra, ocupa um lugar muito honroso, no Mosteiro dos Jerónimos…
Sou o símbolo do Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas…
Sou a Língua Lusa falada em “tantos mundos”!...
Sou Camões, Poeta do Povo e da Pátria e o Maior de Todos os tempos!
Sou a Montanha e todos os Outros, as Colinas, como dizia João de Deus…
         “E sou já do que fui tão diferente”

Colocado por
Rogério Coelho



ALMOÇO ANUAL COSTELETA-2014

GRANDE ALMOÇO ANUAL COSTELETA
HOTEL D.PEDRO GOLF
VilaMoura


Colocado por
Rogério Coelho

CANTINHO DA POESIA



Do Livro Poética volume III
Transcrevemos este Poema do Poeta Costeleta
Orlando Augusto da Silva


TERNURA

CANTINHO DOS MARAFADOS


Do Costeleta António Viegas Palmeiro
recebemos o poema que transcrevemos:

Matemático



Um Quociente apaixonou-se                                      
Um dia
Doidamente
Por uma incógnita.

Olhou-a com o seu olhar inumerável
E viu-a do Ápice à Base…
Uma Figura Impar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.

Fez da sua
Uma vida
Paralela à dela
Até que se encontraram
No Infinito.

“Quem és tu?” indagou ele
Com ânsia radical.
“Sou a soma do quadrado dos catetos,
mas podes chamar-me Hipotenusa”

E depois de falarem descobriram que eram
O que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs
Primos entre si

E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.

Escandalizaram os ortodoxos
Das fórmulas euclidianas
E os exegetas do Universo Finito.

Romperam convenções newtonianas
E pitagóricas
E, enfim, resolveram casar-se.
Constituir um lar.
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, equações e
diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.

Casaram-se e tiveram
Uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo afinal
se torna monotonia

Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.

Ofereceu-lhe a ela,
Uma Grandeza Absoluta
E reduziu-a a um Denominador Comum.

Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais um Todo
Uma Unidade
Era o Triângulo
Chamado amoroso
E desse problema ela era a fracção
Mais ordinária

Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade,
E tudo o que era espúrio passou a ser
Moralidade
Como aliás, em qualquer
Sociedade

Autor desconhecido

(Sem aplicação do novo acordo ortográfico)

Colocado por
Rogério Coelho