terça-feira, 13 de maio de 2014
PARA COMPREENSÃO
Publicada por
Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira
em 10:35 AM
5/13/2014 05:56:00 da tarde
Sem comentários:
CANTINHO DOS MARAFADOS
Do Costeleta António Palmeiro
Recebemos e transcrevemos:
O SEDUTOR
Ele e ela acabam de se conhecer num bar.
Depois de uns drinks, ela, na idade da loba e muito vaidosa, pergunta:
- Quantos anos você me dá?
- Por esse olhar, 25 anos. Pela pele, uns 20. E por esse corpo, 18
- Meu Deus... você sabe mesmo como seduzir uma mulher ! E agora, o que é que vai fazer ?
- Agora vou somar.
(Se houver alguma dúvida spbre a "idade da loba"
É uma quarentona num corpo de 20)
Colocado por
Rogério Coelho
Publicada por
Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira
em 10:35 AM
5/13/2014 05:15:00 da tarde
Sem comentários:
EU, LUIS VAZ DE CAMÕES
Da nossa Poetiza, Costeleta Maria Romana, recebemos e transcrevemos:
Tema : - “E sou já do que fui tão diferente”
– Luís Vaz de Camões
“Lamentações” … e honras !
Eu, Luís Vaz de Camões, Fidalgo ainda que pobre, e ignorada a data e local do meu nascimento – Lisboa, Coimbra, Alenquer ?!...
Estudara em Coimbra, onde dediquei belos poemas, à paisagem Coimbrã... Acabados os estudos, começara a frequentar a Corte de Dom João Terceiro. Dona Maria, irmã do rei, promovia serões literários, os quais muito divertidos! A minha acumulada cultura, não passara despercebida e comentava-se, como teria adquirido tanto saber!...
Eu, Cavaleiro Fidalgo, estava na idade de amar e amei muito, incluídas nas minhas paixões, amores proibidos!... Mas, a minha Pátria estivera sempre, em primeiro lugar!... - Combatera em Ceuta, onde me vasaram um olho; No Oriente participara em diversas expedições e cruzeiros marítimos; Naufragara no Mar da China e lutara desesperadamente, para salvar o manuscrito dos Lusíadas. E, exercera ainda muitos outros serviços… Ao longo da minha vida, sofrera as intrigas, o desterro, injustiças, prisão, fome, miséria plena e, por fim, a “enxerga agonizante”!...
Referindo-me ao soneto da minha autoria ”Mudam-se os tempos, Mudam-se as vontades“, algo me diz, que o Homem não esquecera o meu talentoso valor e me intitulara como Príncipe dos Poetas. Mas, por má sorte minha, não ouvi, não senti e nem vi o brilho de tal homenagem! Nem sei onde o meu corpo apodrecera!
Talvez atirado para um coval e abandonado por todos!... Passados que foram muitos anos, tudo mudara !
A minha “figura”, esculpida em pedra, ocupa um lugar muito honroso, no Mosteiro dos Jerónimos…
Talvez atirado para um coval e abandonado por todos!... Passados que foram muitos anos, tudo mudara !
A minha “figura”, esculpida em pedra, ocupa um lugar muito honroso, no Mosteiro dos Jerónimos…
Sou o símbolo do Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas…
Sou a Língua Lusa falada em “tantos mundos”!...
Sou Camões, Poeta do Povo e da Pátria e o Maior de Todos os tempos!
Sou a Montanha e todos os Outros, as Colinas, como dizia João de Deus…
“E sou já do que fui tão diferente”
Rogério Coelho
Publicada por
Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira
em 10:35 AM
5/13/2014 04:33:00 da tarde
Sem comentários:
CANTINHO DA POESIA
Publicada por
Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira
em 10:35 AM
5/13/2014 11:58:00 da manhã
1 comentário:
CANTINHO DOS MARAFADOS
Do Costeleta António Viegas Palmeiro
recebemos o poema que transcrevemos:
Matemático
Um Quociente
apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma incógnita.
Olhou-a com o seu
olhar inumerável
E viu-a do Ápice à
Base…
Uma Figura Impar;
Olhos rombóides, boca
trapezóide,
Corpo ortogonal,
seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida
Paralela à dela
Até que se
encontraram
No Infinito.
“Quem és tu?” indagou
ele
Com ânsia radical.
“Sou a soma do
quadrado dos catetos,
mas podes chamar-me
Hipotenusa”
E depois de falarem
descobriram que eram
O que, em aritmética,
corresponde
A almas irmãs
Primos entre si
E assim se amaram
Ao quadrado da
velocidade da luz.
Numa sexta
potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas,
círculos e linhas sinusoidais.
Escandalizaram os
ortodoxos
Das fórmulas euclidianas
E os exegetas do
Universo Finito.
Romperam convenções
newtonianas
E pitagóricas
E, enfim, resolveram
casar-se.
Constituir um lar.
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.
Convidaram para
padrinhos
O Poliedro e a
Bissectriz.
E fizeram planos,
equações e
diagramas para o
futuro
Sonhando com uma
felicidade
Integral
E diferencial.
Casaram-se e tiveram
Uma secante e três
cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo afinal
se torna monotonia
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor
Comum
Frequentador de
Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe a ela,
Uma Grandeza Absoluta
E reduziu-a a um
Denominador Comum.
Ele, Quociente,
percebeu
Que com ela não
formava mais um Todo
Uma Unidade
Era o Triângulo
Chamado amoroso
E desse problema ela
era a fracção
Mais ordinária
Mas foi então que
Einstein descobriu a Relatividade,
E tudo o que era
espúrio passou a ser
Moralidade
Como aliás, em
qualquer
Sociedade
Autor desconhecido
(Sem aplicação do
novo acordo ortográfico)
Colocado por
Rogério Coelho
Publicada por
Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira
em 10:35 AM
5/13/2014 10:24:00 da manhã
1 comentário:
Subscrever:
Mensagens (Atom)