terça-feira, 24 de junho de 2014

CRÓNICA DE FARO



A lápide estilhaçada

Constitui a Alameda João de Deus, também designada de “Campo de Flores”, recordando a insigne obra poética do vate e pedagogo messinense, que é legítimo orgulho de todos os algarvios (“Que terra onde se nasce é Mãe também…), o mais idílico e aprazível local de repouso, devaneio, passeio e bem estar da capital sulina.
Tem-no assim e cumprindo estas valências, a par de muitas outras (desporto, cultura, recreio, companheirismo, etc.), ao longo de muitas e longas décadas, não obstante as mutilantes alterações sofridas. Por ali têm passado sucessivas gerações de gentes de Faro, de modo próprio os jovens estudantes, primeiro de quando o Liceu João de Deus e até 1947, tinha nas actuais instalações, mais tarde (1947/48), quando o estabelecimento liceal se mudou para Santo António do Alto e passou a funcionar, primeiro e com cunho inovador a Escola Técnica Elementar de Serpa Pinto e posteriormente, a partir de 1952, a “nossa” Escola.
Pela Alameda João de Deus passaram conhecidas figuras da vida nacional nos campos da política, da literatura, da ciência e do desporto, recordando-se entre outros os Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva (actual Presidente da República), Adelino da Palma Carlos (que foi Primeiro-ministro), António Ramos Rosa, Dr. Mário Lyster Franco, Mário Zambujal e seu saudoso irmão Francisco (genial caricaturista), Virgílio Ferreira, Gomes Guerreiro e tantos outros algarvios de nomeada.
Numa das nossas passagens pela Alameda João de Deus, o que fazemos com alguma periodicidade nas frequentes idas à Biblioteca Municipal António Ramos Rosa, onde durante anos funcionou o “mourisco” Matadouro Municipal e dói-nos o lamentável estado de indesejado abandono ou mau trato em que o “Campo de Flores” se encontra (que de flores, paradoxalmente, muito poucas o tem), deparámos com a erigida “placa designativa” (Alameda João de Deus/Poeta e Educador/1830-18962) estilhaçada em quatro bocados. Não sabemos, nem queremos formular não provados juízos de opinião se a destruição foi provocada por factores naturais ou pela maldade humana.
Certo, mas comprovadamente certo, é que a placa em mármore que à entrada da Rua do Ferregial identificava a “Alameda João de Deus” está destruída e aos bocados.

Apenas e só resta ao Município um caminho único: substitui-la!
 João Leal
IN Jornal do Algarve

QUANDO ALGUÉM PARTE


Chega-nos a notícia de que o Costeleta 
RUI GORDINHO REBOCHO, partiu.
O funeral realizou-se hoje
à familia enlutada e a todos os seus amigos, o nosso profundo desgosto

DESCANSA EM PAZ RUI


ALMOÇO ANUAL COSTELETA


O PÉ DE DANÇA

Não queremos ser indiscretos.
Descubram quem são os dançarinos?




















Fotos captadas 
e colocadas por
Rogério Coelho                                                                                                                    
Mas... Há mais!



CANTINHO DOS MARAFADOS




O HOMEM  TROCADO

O homem acorda da anestesia e olha em volta. Está na sala de recuperação. Há uma enfermeira ao seu lado. Ele pergunta se correu tudo bem.
- Tudo perfeito - responde a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos... E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebes no berçário e ele foi criado até aos dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e... Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o décimo segundo ano com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de 2 mil euros.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram
felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas
que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico
dizer:
- O senhor não tem nada.
Mas também fora um engano do médico. Mas não era tão grave assim. Uma
simples apendicite.
- Mas se você diz que a operação foi perfeita...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - Perguntou, hesitante.
- É. Esta operação era para tirar o apêndice.
- Então não era para trocar de sexo?


Autor desconhecido

Colocado por
Rogério Coelho