domingo, 13 de julho de 2014

POSTAL ILUSTRADO HISTÓRICO.


A CIDADE DE FARO
UM POUCO DE HISTÓRIA

Cidade de Faro em 1500

Desta época, finais do século XV e inícios do século XVI, há diversos vestígios espalhados pelo concelho que se inserem no chamado período manuelino.

Na arquitectura religiosa há por exemplo: a capela lateral da ermida de São Sebastião, a capela-mor da ermida da Conceição, a abóbada da capela-mor da ermida de Santo António do Alto e o arco triunfal da Igreja Matriz de Santa Bárbara de Nexe.

Na arquitectura civil há três edifícios (uma casa construída sobre as ruínas de Milreu, uma sala no Seminário Episcopal e a casa do capitão Manuel de Oliveira, situada na Vila – Adentro na Rua Prof. Norberto da Silva) e diversas molduras de vãos e cunhais (portal interior da farmácia Caniné na rua de Santo António, um portal e uma janela numa casa da rua do Capitão-mor).

Em 1539, o papa autorizou a transferência da Sé de Silves para Faro. A mudança foi efectuada pelo bispo D. Jerónimo Osório em 1577, ano em que a igreja matriz de Santa Maria foi escolhida para assento episcopal, e por isso elevada a Sé, e a ermida de São Pedro se tornou sede de freguesia.

Em 1540, por foral de D. João III, deu-se a elevação de Faro a cidade por ser lugar sadio e abastado, estar no meio do reino e muito a propósito de nele poder estar a Sé.

Na primeira metade do século XVI foram construídos dois conventos: o de São Francisco (1517), frente às muralhas, e o de Nossa Senhora da Assunção, no local da antiga judiaria.

Em 1596, a cidade foi alvo de vandalização por parte das tropas inglesas do conde de Essex. Esta invasão prejudicou, em especial, os edifícios de cariz religioso.

O bispo do Algarve, D. Fernando Martins Mascarenhas, enviou um relato ao papa Clemente VIII que descrevia o estado da igreja da Sé:

Foi....toda queimada e as duas naves do meio dela postas por terra, não ficando de todo o sobredito mais de pé que as oito capelas por serem de abóbada, mas os retábulos delas todos queimados (...).
Também se queimou o coro com órgãos e todos os livros de canto e mais coisas de serviço dele, a casa do cabido com todo o cartório. Roubaram toda a prata e ornamentos todos os sinos e relógio e enfim todas as coisas do serviço da Igreja, sempre ficaram algumas vestimentas e capas de menor valia.


Logo após a invasão, as muralhas foram consolidadas e dotadas de novas técnicas militares. Edifícios como a igreja da Sé e ermida de São Sebastião foram reconstruídos e outros, como o Paço Episcopal, foram edificados de novo.


Na primeira metade do século XVII foram erguidos mais duas casas religiosas: o colégio de Santiago Maior da Companhia de Jesus (1603) e o convento de Santo António dos Capuchos (1620).


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NAQUELE TEMPO



Um texto para recordar

ERA... NAQUELE TEMPO
"... Era um tempo em que tudo se fazia tremendamente simples.
Os sorrisos rasgados eram consequências de situações de amizade.
Liberdade era sinónimo de poder brincar e ficar sujo, sem tempo contado.
As maiores frustrações decorriam de mau desempenho de fazer.
As grandes dores eram causadas por ferimentos no corpo.
A tristeza era sempre passageira, não ousava vir para ficar.
Os melhores amigos eram companheiros de todas as horas.
Os pais, super-heróis.
Houve um tempo em que tudo era tremendamente simples.
Sábado à noite, no Verão, era apenas a oportunidade de brincar com os amigos no Jardim Manuel Bívar.
Sucesso era passar de ano sem chumbar para repetir
Os desentendimentos eram resolvidos pela dinâmica porrada, pedido de desculpas dos pais, e puxão de orelhas.
Alegria acima de todas as expectativas era o primeiro dia de férias de verão.
Competitividade era somente o que tornava aqueles jogos de “hóquei” na nossa rua, em que as balizas eram as sarjetas
Amor era um sentimento puro, que não causava dor, geralmente platónico
A noite de natal era mágica, com a alegria de manhã, ao encontrar na chaminé um par de peúgas e uma "tablete" de chocolate; o Pai Natal era um grande camarada. Os ovos de Páscoa causavam euforia.
Programa de férias era assistir ao Sábado no cinema Santo António, à matinée, os filmes do Abot e Costelo.
Naquele tempo tudo era tremendamente simples.
E tem dias que o fantasma doce dessa simplicidade lança olhares espantados, como que perguntando “quando foi que a vida ficou tão complicada...?"


Rogério
Costeleta dos anos 40