MÃE
"Levantou-se como se nada mais
importasse. Tinha medo, nunca tinha sentido aquilo antes, sentia dor. Sabia que
agora era a hora, teria que enfrentar a dor e o medo do desconhecido. Correu,
chamou quem podia ajudar e com aquela coragem que muitos não tem, entrou na
pequena sala, foi despida, rodeada por estranhos, luzes a iluminavam e a dor
aumentava.
Tentou não pensar nela,
tentou pensar no que viria, seu coração acelerava, alguns gritos conseguia
conter, outros não. O suor lhe banhara o rosto e o corpo, contorceu-se e então ouviu
um choro.
'É um menino!' ela ouviu, e toda a dor,
o medo e insegurança desapareceram... E apenas o amor se fazia presente....
Desde antes, mas principalmente agora, ele sempre seria dela e ela sempre seria dele"
Um arranjo de
Roger.
(Uma história de ficção)
(Uma história de ficção)