sexta-feira, 10 de julho de 2015

PEQUENOS CONTOS


LIBERDADE?

Não havia muito para pensar, era pegar nos seus pertences, colocar num saco, numa mala, e partir. Também não havia muito para levar. Pouco a pouco ele foi tirando e emalando enquanto percebia que as coisas não estavam indo bem.
Foram quase 13 anos, 13 anos de dedicação. Havia mágoa, sim havia, mas um alívio, uma sensação de medo e de liberdade, achava que não dava pra explicar. Foram 13 anos de altos e muitos baixos. Os 13 anos em que se dedicou sem retorno, tinha que os acabar.
Alfredo decidiu que aquela união não era mais pra ele, sentia que era hora de ter sua liberdade e depois de quase 13 anos, Alfredo saía desse relacionamento que havia sido mais longo que seus dois últimos casamentos.
Não houve lágrimas nem despedidas, logo Alfredo não lembraria; assim ele esperava.

Um arranjo de
Roger
(Uma história de ficção. Qualquer semelhança com factos e pessoas é pura coincidência)


informando

AEROPORTO DE FARO
50 ANOS NO DIA 11 DE jULHO

Depois de inaugurada a infraestrutura, às 09h59 do dia 11 de julho de 1965 aterrava o primeiro avião no Aeroporto de Faro, um DC-3 da então Direção Geral de Aviação Civil (DGAC), seguido de um Lockheed Super Constellation, da TAP. Estas duas aeronaves, provenientes de Lisboa, transportaram as entidades oficiais e os convidados para a cerimónia que decorreu naquele dia e que foi presidida pelo então Presidente da República, Américo Tomás.
Dois dias depois, a 13 de julho, começaram as ligações regulares (dois dias por semana) entre Faro e Lisboa. Ao fim de um ano de ter entrado em funcionamento, o Aeroporto de Faro já acumulava um movimento de 58585 passageiros.

FOTO  DA INAUGURAÇÃO (Super Constellation)
Pesquisa de
Roger



CRÓNICA DE FARO



Em prol dos mais fragilizados

Mais de 25 toneladas de alimentos e uma verba superior aos 8 mil euros em dinheiro são referências do extraordinário trabalho generoso, gratificante e fraterno desenvolvido, no ano findo, pela Conferência Beato Nuno de Santa Maria da Sociedade de São Vicente de Paulo , em “favor dos irmãos mais pobres” na cidade de Faro.
Desde há muitas décadas que esta cruzada de bem fazer se desenvolve no silêncio do gesto acontecido e do coração repartido, “sem que a mão direita veja o que a esquerda dá” levando um lenitivo para os que mais precisam e, infelizmente, cada vez são mais. Prova-o a quase duplicação de valores em relação ao ano de 2013 numa galopada de necessidades que, não antevemos, quando conhecerá o desejado e almejado retrocesso.
Trata-se de gente generosa e humana, não raro no singular processo desenvolvido pelo seu presidente, Silvério Reis, a quem pedimos desculpa pelo destapar da sua pessoa no comando deste obter de meios estendendo a mão à porta das igrejas e com outros contributos, entre os quais do Banco Alimentar Contra a Fome no Algarve, que se entrega plenamente ao exercício do mais fraterno dos mandamentos cristãos e humanos. Nada de subsídios ou apoios oficiais que inclusive, lhes tem sido batida a porta na cara, quando o solicitam para puderem desenvolver a “loucura de mitigar a fome de quem a têm” ou seja, neste caso concreto a 170 famílias residentes na capital sulina.
Aqui, como noutros campos sociais ou associativos, faltam “obreiros para a messe”, que o mesmo é dizer voluntários que queiram prover às carências de trabalho humano no solicitar da “esmola para os pobres socorridos pela Conferência de São Vicente de Paulo”, no carregar dos alimentos e produtos cedidos, no repartir e no entregar em cada lar.
Como refere o relatório dos vicentinos farenses “lamenta ter cada vez menos trabalhadores efectivos”, apontando que “sótem sido possível prestar a ajuda porque tem contado com muitos voluntários sem – abrigo que colaboram concretamente na carga e descarga de alimentos, sendo simultaneamente beneficiários a quem a organização ajuda sempre que precisam”.
Uma obra tão pouco conhecida dos farenses e dignade ser apoiada, compreendidae aceiteesta que aqui referimos e que, fundada em Paris (1833) por um grupo de estudantes lideradospelo Beato Fredéric Ozanam se estabeleceu em Portugal no ano de 1859.
João Leal