
Caro amigo
recebido MADEIRA GUERREIRO
recebido MADEIRA GUERREIRO
Aí vai uma história já publicada no jornal “ O Costeleta” de Fev/2001.
A publicação no Blogue será uma homenagem que presto a esse grande amigo que infelizmente já não se encontra entre nós Franklin Marques
NAQUELE TEMPO…
Na tranquilidade e pasmaceira do aquém-Caldeirão, em pacata localidade que nada agitava, por aqui nos quedávamos anos inteirinhos, vendo passar o “rápido” ou a “carreira” que levavam os mais afortunados até à mítica Lisboa…
A publicação no Blogue será uma homenagem que presto a esse grande amigo que infelizmente já não se encontra entre nós Franklin Marques
NAQUELE TEMPO…
Na tranquilidade e pasmaceira do aquém-Caldeirão, em pacata localidade que nada agitava, por aqui nos quedávamos anos inteirinhos, vendo passar o “rápido” ou a “carreira” que levavam os mais afortunados até à mítica Lisboa…
Quantas vezes uma breve deslocação a localidade vizinha, não constituía, por tão esporádica, uma singular aventura? Hoje, o Mundo inteiro está ali ao virar da esquina. À velocidade do desejo, quase num ápice, nos encontraremos no lugar apetecido. Mas, naquele tempo, mercê de condicionalismos entretanto ultrapassados, tudo é diferente. (É preciso não esquecer que estávamos no século passado…). Então, a gente localizava, certeiramente, com um infalível apontar de dedo, num mapa de Portugal, cidades e vilas, rios e serras.
E até conhecíamos ( de cor! ) alguns dos seus aspectos paisagísticos, económicos e sociais, da forma que os manuais de estudo os descreviam.
Porém, o conhecimento objectivo, real e concreto, estava longe de ser uma realidade. Viajar era, pois, um objectivo fortemente acalentado. Mas eram tantas as dificuldades…
Daí que a “Excursão” , uma das actividades de encerramento do Curso, fosse sempre aguardada com uma expectativa que superava, em muito, as de outras realizações.
Para não fugir à regra, a excursão de finalistas do ano de 1966/67 foi uma saborosa realidade…
Até porque uma deslocação ao norte do País era um privilégio de que raros se poderiam ufanar.
Ora, o Manuel Madeira Guerreiro, finalista naquele ano lectivo, fez-nos chegar, como apontamento evocativo daquela viagem, o recorte do jornal «O Comércio do Porto» e a foto de grupo que inserimos, na certeza de que muitos gostarão de aí se “reencontrar” e “reviver” dias por certo inesquecíveis.
Aqui ficam !
Franklin Marques
Dizia o recorte do Jornal :
Estudantes da Escola Industrial de Faro visitaram «O Comércio do Porto»
Duas dezenas de alunos da Escola Industrial de Faro, que andam em visita de estudo pelo País, visitaram ontem à noite as instalações de «O Comércio do Porto», podendo observar o funcionamento e técnica dos serviços.
Dizia o recorte do Jornal :
Estudantes da Escola Industrial de Faro visitaram «O Comércio do Porto»
Duas dezenas de alunos da Escola Industrial de Faro, que andam em visita de estudo pelo País, visitaram ontem à noite as instalações de «O Comércio do Porto», podendo observar o funcionamento e técnica dos serviços.
Eram acompanhados pelas professoras srªs D.Irenice Machado e D. Maria Filipe Macário e pelos professores srs. dr. Amílcar Quaresma e dr. Telo de Queirós, este acompanhado por sua esposa srª D. Olga Telo Queirós. Os estudantes algarvios, com muito interesse pela organização de um jornal diário, apreciaram o mecanismo técnico, levando consigo as impressões do esforço e coordenação dos elementos.
Os estudantes de Faro seguem hoje de manhã para Coimbra, com passagem por Aveiro, seguindo depois o rumo da sua província.
PS. - AMANHÃ VOU COMENTAR ESTE ACONTECIMENTO.
recolha de
João Brito Sousa
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