quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

RECORDANDO O USO DA GRAVATA

Esta foto mostra-nos o Rogério Coelho e o Maurício Domingues, nos anos quarenta, enquanto alunos da Escola Industrial e Comercial Tomás Cabreira. Na altura, como podemos apreciar, o uso da gravata era uma obrigação.
Quem não se recorda daquele chinez que, na baixa de Faro, nos vendia as gravatas?
Rogério Coelho

1 comentário:

  1. RECORDANDO O USO DA GRAVATA
    Meu Caro Rogério. Um Abraço.

    A tua homenagem à Gravata e o
    seu uso quási obrigatório pela
    Juventude e Adultos dessa época,
    de que tenho muitas saudades,
    refletia uma postura que era
    fruto de uma educação e normas
    saudáveis impostas pelos nossos
    maiores e também pelas regras
    da Sociedade de então.
    Infelizmente o seu uso está
    práticamente posto de parte, abolido por grande parte da popu-
    lação masculina após o 25 de Abril
    e quem a usasse era apelidado de
    "facista", como cheguei a ouvir.
    Criou-se a ideia de que não era adorno para a massa proletária,
    que, desgargalado, começou a
    apresentar-se em público, com
    certa vaidade, nas emissões da
    TV, nos comícios e outros locais
    de trabalho, desguarnecido da
    dita e odiosa gravata !!Outros
    tempos, felizmente para esquecer.
    Nunca deixei de a usar e quando
    vejo em Cerimónias Oficiais, na Televisão, em Reuniões de Minis-
    tros, Deputados e Outros Políticos
    de Meia-Tigela nas bancadas do
    Parlamento, fico chocado e triste
    pela falta de brio, decoro e ética,

    e também respeito pelos lugares
    que ocupam e pela população que
    representam.
    Recordo-me do simpático Chinez
    que junto do Café Aliança, com a sua "loja" pendurada ao pescoço,
    vendia gravatas a 10$00(Dêmilé)
    Cheguei a comprar algumas, das
    mais baratas, pois o orçamento
    não dava para mais,
    Mais não digo por agora.
    Abraça-te o Vélho Costeleta
    desse tempo.

    MAURÍCIO SEVERO DOMINGUES

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