segunda-feira, 21 de março de 2011

NÃO ESQUECER PORTUGAL (II)


Por João Brito Sousa

Portugal é um País com grandiosidade suficiente para exigir, a quem o governa, que seja igualmente grandioso.

É preciso ser digno, ter consciência da realidade do mundo actual, ser tolerante e ser competente.

Não gostei das declarações contraditórias do Governador do Banco de Portugal e da Vice Governadora, por exemplo.

Portugal nasceu em 1143, tendo sido a sua independência reconhecida pelo rei de Castela, no Tratado de Zamora.

D. Afonso Henriques dirigiu-se ao papa Alexandre VI, a quem declarou Portugal tributário da Santa Sé com o censo anual de 4 onças de ouro e reclamou para a nova monarquia, em troca, a protecção pontifícia.

D. Afonso Henriques consagra Portugal à Santa Maria (Nossa Senhora).

À data da independência, Portugal possuía cinco cidades: Braga, Coimbra, Lamego, Porte Viseu; as cidades de Évora, Lisboa e Silves estavam ainda em poderio árabe.

É preciso recordar que a Batalha de São Mamede, foi uma batalha travada a 24 de Junho de 1128, entre Dom Afonso Henriques e as tropas de sua mãe, D. Teresa e do conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do governo do Condado Portucalense.

As duas facções confrontaram-se no campo de São Mamede, perto de Guimarães.

O País que é hoje Portugal, tem este passado.

De luta.

E é o nosso País.

Respeitemo-lo, portanto.



JBS

6 comentários:

  1. Olá João,

    Folgo em ver a tua actividade bloguista.
    A propósito deste e do texto anterior,questiono:
    *Será que a grandeza duma Nação só´pode ser reconhecida pelas suas lutas.?
    *Ou a grandeza é definida pela grandeza do seu povo?
    *E como se pode "medir" essa grandeza?
    *Será que são os governantes, o instrumento dessa medição?
    *Quem escolhe os governantes? Qual o critério de selecção?
    *Um povo que ambiciona ser grandioso o que necessita para atingir esses objectivos?
    *Escolher os que julga ser melhores (ou foram iludidos) e encostar-se ao " deixa andar "!
    Meu amigo João, a grandeza duma Nação, não deve residir nos que a governam, mas sim nos governados, pelo seu saber, pela massa cinzenta, pela sua cultura, pelos seus intelectuais, pelos seus empresários, pelos seus trabalhadores, pela qualidade das suas escolas e universidades, pelo civismo dos seus jovens, pela forma como encaram e contrariam as adversidades, pela solidariedade, por muitas outras razões...e ainda por saberem viver com "os pés assentes no chão, abolindo a inveja e a ambição do ter, porque o vizinho tem".
    Já vai longo este comentário, mas não quis deixar de te colocar a minha visão do assunto.
    Um abraço
    jorge tavares
    costeleta 1950/56

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  2. CARO JORGE

    Vou responder em texto / OPINIÃO.

    JBS

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  3. MEU CARO JORGE

    Parabéns pelo teu comentário.
    Vou tentar responder.
    Ab.
    JBS


    OPINIÃO

    Será que a grandeza duma Nação só pode ser reconhecida pelas suas lutas.?

    A grandeza de uma Nação, em minha opinião, tem a ver com os princípios porque pauta a sua conduta e exerce os poderes que lhe foram conferidos, através de elegibilidade democrática. Uma Nação terá grandeza quando for reconhecida pelos outros (Países também) como defensora dos sãos princípios consagrados constitucionalmente.

    Ou a grandeza é definida pela grandeza do seu povo?

    (JBS) – Eu penso que o povo terá grandeza se cumprir com as suas obrigações. O povo poderá assim contribuir para a grandeza da Nação, que terá grandeza quando houver respeito entre governantes e governados, conduzindo a uma situação de harmonia e bem estar..

    Quem escolhe os governantes? Qual o critério de selecção?

    (JBS) - Num regime democrático, o partido que venceu as eleições, indica o Primeiro Ministro ao PR, e é o PM que escolhe e convida os membros do Governo.

    Um povo que ambiciona ser grandioso o que necessita para atingir esses objectivos?

    (JBS) – Apenas precisa de estar organizado e estar atento á actuação governamental, participando, dizendo sim ou não, conforme o que se lhe oferece através, por exemplo, dos partidos legalmente organizados, sindicatos e imprensa séria.

    Escolher os que julga ser melhores (ou foram iludidos) e encostar-se ao " deixa andar .

    JBS – Escolher os melhores e exigir o cumprimento do programa.

    8 – (JT) - A grandeza duma Nação, não deve residir nos que a governam, mas sim nos governados, pelo seu saber, pela massa cinzenta, pela sua cultura, pelos seus intelectuais, pelos seus empresários, pelos seus trabalhadores, pela qualidade das suas escolas e universidades, pelo civismo dos seus jovens, pela forma como encaram e contrariam as adversidades, pela solidariedade, por muitas outras razões...e ainda por saberem viver com "os pés assentes no chão, abolindo a inveja e a ambição do ter, porque o vizinho tem".

    JBS - Mantenho que a grandeza de uma Nação assenta no cumprimento da Lei, tanto da parte dos que governam como dos governados.


    JBS

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  4. Meus caros amigos:
    Bom Dia:
    Estou de acordo com os dois:(JBS e Jorge Tavares) e com mais alguns milhões de patriotas portugueses.
    Mas os problemas estão identificados,e vêm sendo, democráticamente discutidos, estudados e dissecados há décadas, por especialistas das competentes áreas.Precisamente no momento em que vos falo,digo,escrevo,se estão a debater ardentemente no Prós e Contras,enquanto nos DÃO MÚSICA, e um puto espreita por detrás de uma porta entreaberta.As soluções não devem tardar.
    Depois, até já há sinais de recuperação,como comprovam umas fugasitas de técnicos, engenheiros e outros, para países nossos parceiros nas zonas da Comunidade e da Globalização.
    Só uma dúvida persistente me atormenta:porque somos tão bons lá fora: políticos,cientistas,professores,técnicos e trabahadores indiferenciados e não somos capazes de governar Portugal?
    José Elias Moreno

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  5. Olá João.

    Nunca é de mais relembrar como nasceu Portugal, as lutas que o
    seu generoso Povo travou para ser
    independente, e, depois, a sua expansão pelo mundo desconhecido
    onde deixou raízes que irão per-
    durar por muitos séculos !
    A minha passagem pelo antigo
    Ultramar POrtuguês, a observação
    da Obra criada pelos nossos heróis
    navegadores e dedicados Missionários, especialmente no Ori-
    ente, Goa, Damão e Diu, onde tive
    oportunidade de admirar o gigantes-
    co esforço da Raça Lusa, obra que
    só a nossa gente foi capaz de rea-
    lizar.
    O sentimento pátrio e religi-
    oso era cultivado por um povo que
    embora com pouca cultura, rude e
    analfabeto, sabia o que queria para
    a sua Pátria, o seu engrandecimen-
    to,a expansão da civilização e fé
    cristã, valores que fortaleciam o
    povo e o agigantava perante as
    maiores dificuldades !

    Continua , João, conta com um
    leitor.

    Abraça-te o MAURÍCIO

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  6. Olá João!
    Desculpa, mas entendo que não podemos levar a vida inteira vangloriando e recordando o que os nossos antepasados fizeram. A vida é viva, o passado passou, temos é que encarar o presente, ver as realidades do hoje e resolver os problemas de acordo com a realidade actual.Infelizmente, vivemos numa democracia, que não é democracia nenhuma, aranjaram-se grupos com nomes de Partidos, que defendem os seus interesses e os dos seus correligionários e que depois nos vêem dizer que querem ser eleitos para defender os nossos interesses, quando na realidade, só estão interessados nos interesses deles e depois nos roubam e expoliam descaradamente, com se tem verificado levanto este Pequeno canto, que podia ser encantador, a uma situação sem saída e cujo futuro se apresenta muito escuro e onde não se vislumbram saídas, seja a curto médio ou longo prazo.Tentaram enpenhar o País para as gerações vindouras com dividas astronómicas, para poderem encher os bolsos, mas tiveram azar , porque a situação se precipitou e a bomba rebentou-lhes nas próprias mãos.Creio que de um modo suncito, explicitei a minha opinião.Um grande abraço a todos

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