segunda-feira, 31 de agosto de 2015
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
E AFINAL
O QUÊ?
Era Uma Vez…
Era uma vez (porque as histórias deveriam começar sempre
por era
uma vez). Então, como eu dizia, era uma vez, porque o tempo não
interessa, passado, presente, futuro, se foi, é ou será não é o que interessa,
o que interessa é que era, já que era não fecha o tempo a um momento mas
deixa-o aberto, e uma vez porque essa vez em que o tempo é irrelevante é única
e pontual, porque há acção e cada uma acontece uma vez em dado tempo e nunca se
repete.
Mas
como eu dizia...
Era uma vez um homem (até podia ser uma mulher, o género
não interessa, ou uma criança ou um velho, mas a idade, também essa pouco
importa). Ou seja, era uma vez um homem que nesse momento não estava feliz nem
infeliz, não tinha grandes problemas nem grandes alegrias, já as tivera, mas
não nesse momento, e seguramente iria ter mais no futuro, quer tristezas, quer
alegrias conforme a “crise”.
Não era rico nem mendigava. Tinha amigos, família,
pessoas de quem gostava menos e mais, pessoas a quem amava ou a quem não dava
grande importância. Tinha o necessário para viver, por enquanto, sem grandes
luxos ou grandes apertos.
Diríamos então era uma vez um homem sem muito para contar
e uma vida medíocre (no sentido de nada relevante se passar).
Então porque perco tempo a contar a história de alguém
que não tem nada para contar e sobre um dia como a maioria dos dias.
Isto quer dizer que estou a divagar com lógica.
Então entra a acção e a história passa a ser história
porque há verbo. Já não é uma descrição. O homem perguntava-se porque é que a
sua história é uma história e ao fazê-lo transforma-a. Poder-se-ia perguntar
mais vezes e então deixaria de ser uma vez e passaria a ser duas, ou três, ou
mais, a monotonia tiraria o interesse à história já que nesse momento da sua
vida não há nada de relevante para contar.
E deu-se conta que afinal havia algo de importante para
contar. Deu-se conta que pela primeira vez se perguntou porque é que aquele
ponto da sua vida merecia umas palavras escritas, quando passava uma fase
monótona e aparentemente igual a tantas outras, descobrindo que essa história
se faz unindo esses pequenos pontos uns atrás dos outros até aparecer uma história
onde os golpes da fortuna (ou do azar) nada mais são do que os condimentos que
dão sabor ao prato principal.
Dera-se conta nesse momento e nessa vez e não haveria
outra igual, ou haveria? por isso e para que ficasse escrito, começara com “Era
uma vez…”.
E afinal o quê?
Tal como nos contos das “Mil e Uma Noites”…
Fica para o próximo…
Rogério Coelho
Rogério Coelho
d
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
ENCONTRO
JUNTA CARROS AMERICANOS
EM FARO
Pela quarta vez, Faro
recebe, este fim-de-semana, o Encontro de Carros Americanos. A iniciativa, pela
primeira vez, decorre ao longo de dois dias (29 e 30).
São esperados, no
Parque das Figuras, à entrada da cidade, junto ao Fórum Algarve, “60 modelos,
desde os anos 20 até aos actuais ‘Muscle cars’”.
Além dos veículos de
quatro rodas, o encontro inclui concurso de “pin-ups”; motos igualmente
americanas, uma exposição de bicicletas “Chopper e Beach Cruiser”, zona de
lazer para crianças e tendas com artigos relacionados com o tema da
iniciativa.
Pesquisa de
Roger
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Faro é a capital do cinema
de 26 a 29 de agosto
O FARCUME – Festival Internacional de Curtas-Metragens de Faro, está de volta e vai decorrer de 26 e 29 de agosto, nas instalações da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, no Largo de São Francisco, em Faro, comemorando este ano cinco anos de existência.
Por isso, a organização, a cargo da associação FARO 1540, realça que esta será “a edição mais internacional de sempre”, estando representados filmes de quase 50 países oriundos dos quatro cantos do mundo, entre os quais se destacam, para além da forte representação europeia, países como o Qatar, Japão, Kurdistão, Austrália, Dubai (EAU), África do Sul, Irão, Iraque, Kuwait, Angola, Líbano, Brasil, Perú, Colômbia, Uruguai, México, EUA, Índia, China, Nepal, Taiwan e Canadá.
Serão exibidas mais de 25 horas de cinema, nos quatro dias de festival, pelas categorias ficção, animação, documentário, videoclip e cinema do mundo. Ao todo, foram selecionadas para exibição cerca de 200 curtas-metragens (45 portuguesas), sendo muitas delas estreias nacionais e internacionais e outras já exibidas em reputados festivais de cinema espalhados por todo o mundo, como o Festival de Cannes, Veneza, ou Berlim.
Pesquisa de
Roger
domingo, 23 de agosto de 2015
O ALGARVE - PONTOS DE VISTA
IGREJA MATRIZ DE
NOSSA SENHORA DA LUZ DE TAVIRA
Originalmente um local de romaria, a actual igreja de Nª
Sr.ª da Luz de Tavira é um dos mais importantes exemplares da Arquitectura religiosa da região algarvia. Único exemplar de igreja-salão existente no
Algarve, este singular templo terá sido edificado em meados do século XVI,
provavelmente seguindo um projeto do arquitecto régio Miguel de Arruda.
Possui três naves e quatro tramos, existindo um
retábulo-mor maneirista. Fica na EN125, 5 km. a Oeste de Tavira.
Pesquisa de
Roger
sábado, 22 de agosto de 2015
RUAS DO CENTRO PEDONAL DE FARO
COBERTAS COM TOLDOS DE ENSOMBRAMENTO
As ruas pedonais do Centro de
Faro vão ser cobertas com telas de ensombramento. Os trabalhos preparatórios de
posicionamento das ancoragens começaram no dia 1 de junho e devem estar prontos
dentro de duas semanas. A instalação dos “toldos-vela”, em 11 ruas da cidade,
vai acontecer posteriormente.
As ruas que vão passar a ter telas de ensombramento são a Rua da
Marinha, Rua Ivens, Rua Tenente Valadim, Rua Dom Francisco Gomes, Rua de Santo
António, Rua 1.º de Dezembro, Rua Rebelo da Silva, Rua Vasco da Gama, Rua
Baptista Lopes, Travessa da Mota e Rua Conselheiro Bivar.
O prazo total do procedimento de fornecimento e instalação das
telas termina a 2 de abril de 2016, sendo que a Câmara de Faro prevê que,
grande parte delas, seja colocada ainda este verão.
O Município de Faro espera, «numa altura em que o calor começa a
“apertar”, oferecer um novo conforto aos munícipes e turistas que visitam a
Baixa. Os toldos, além da principal função de ensombramento, darão um ar mais
alegre às principais artérias de Faro, transformando-a num espaço comercial a
“céu aberto”, incentivando as caminhadas nesta zona e possibilitando uma
revitalização do “coração” da cidade».
Já se circula em toda a Variante de Faro, mas obras continuam
até Outubro
O troço principal da última
fase da Variante Norte a Faro já abriu à circulação, mas ainda faltam algumas
intervenções para se poder dizer que a obra está concluída.
O grosso das intervenções que ainda falta realizar, como a
conclusão da ligação à Rotunda de Olhão e o nó de ligação à EN2, só estarão
acabadas em Outubro, mas a Estrada Municipal 518 (entre as Rotundas de Olhão e
Conceição) abrirá «daqui a uma semana».
A obra
continua, mas, na visão do presidente da Câmara de Faro, o mais importante é
que foi finalmente concluída uma ligação que irá dar uma grande ajuda ao
tráfego «em Faro e no Algarve».
podem invadir Algarve a 11 de outubro
20 mil escoceses
podem invadir Algarve a 11 de outubro
ESTÁDIO ALGARVE
Mais de 20 mil escoceses podem
vir ao Algarve a 11 de outubro para assistir ao jogo entre Gibraltar e Escócia,
no Estádio Algarve, a contar para a fase de qualificação do Campeonato da
Europa de Futebol. Segundo o porta-voz do “Tartan Army” – nome dado aos adeptos
escoceses – a procura é muita e os cerca de 7000 bilhetes, para já
disponibilizados, não chegam.
Hamish
Husband, citado pelo jornal The
Scotsman, diz que é possível que «20 mil escoceses se desloquem ao
Algarve para este jogo».
As
razões apontadas pelo porta-voz dos adeptos são várias: «este jogo pode ter uma
grande importância para nos ajudar a chegar a França para o Euro [2016]. A
partida acontece durante as férias escolares, fazendo que seja ainda mais
atrativo para muitos de nós. Outro fator é a localização – o Algarve é um
destino de férias popular para muitos escoceses».
CULTURA/TURISMO
CASA DAS AÇAFATAS
FARO - Rua de Stº António
Localiza-se na Rua de Santo António.
Mandada construir no segundo quartel do século XVIII pelo Capitão-mor Baltazar Rodrigues Neto, é um expressivo exemplar da arquitectura Barroca algarvia.
Na fachada, o centro é valorizado pelo brasão da família e pela riqueza ornamental – enrolamentos – que anima os vãos (porta e sacada).
O logradouro da casa correspondia à antiga Horta da Mouraria, reminiscência do antigo bairro medieval.
Mandada construir no segundo quartel do século XVIII pelo Capitão-mor Baltazar Rodrigues Neto, é um expressivo exemplar da arquitectura Barroca algarvia.
Na fachada, o centro é valorizado pelo brasão da família e pela riqueza ornamental – enrolamentos – que anima os vãos (porta e sacada).
O logradouro da casa correspondia à antiga Horta da Mouraria, reminiscência do antigo bairro medieval.
Pesquisa de
Roger
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
DUALIDADE
"Temos todos que viver uma vida que é
vivida e outra vida que é pensada"
Temos de facto duas vidas, como escreve Fernando Pessoa no
seu poema em epígrafe.
A nossa vida vivida é simples, é a que é. A nossa vida
pensada, dá-nos a sensação de que o mundo é nosso, com um sentimento de insatisfação
e muita pressa de viver. É uma vida mais delicada, com os nossos sonhos
sonhados, o que somos e o que não somos, o que gostaríamos de ser com
pensamentos, desejos e quereres. Ao contrário da vida vivida é um grande mundo,
cheio, vivo, imbuído de esperança e de ilusões. Pensamos em coisas que não
conhecemos, que não sabemos e alimenta a vida vivida. Pensamos ter certezas e
sentimentos sobre coisas que não vivemos...
A vida vivida é ou pode ser um parasita que se alimenta da
vida pensada. É preciso ter cuidado, não deixar que a vida pensada se
sobreponha à vivida porque para todos os efeitos, a vivida é a que
verdadeiramente vale e é a nossa.
Verdade absoluta essa dualidade!
Ser e/ou estar, pensar e/ou imaginar. Intensões reais ou previsões
oníricas? Na vida vivida uma pessoa insiste nessa dualidade quando diz "O
amor romântico é como um traje que, como não é eterno, dura tanto quanto
dura". E sob a veste do ideal que pensamos, se esfacela, surgindo o corpo
real da pessoa humana, com que o vestimos. O amor romântico vivido é, portanto,
um caminho da desilusão. Só o não será quando decide variar de ideal nas oficinas
da alma com novos trajes.
E assim será fácil descobrir que um sonho realizado é como um
saboroso doce dentro de um recipiente de vidro difícil de abrir e que,
descuidadamente, escorrega e se esborracha no chão, partindo-se em partículas
diferentes, deixando a ilusão de um trago amargo por não ter tempo de ser
saboreado. Diga-se a bem da verdade, que é um sentimento estranho e frustrante.
De um momento para o outro encontramo-nos num deserto,
perdidos em pensamentos a tentar desatar as cordas com que nos prendemos
A única atenuante é saber que acontece com qualquer um e que,
aquela máxima "quem não se sente não é filho de boa gente" poderá
ser mesmo verdade, e isso nos faz sentir um pouco melhor. Pelo menos somos "boa
gente" e temos todos que viver uma vida que é vivida e outra que é
pensada, tomando como extrato o poema de Fernando Pessoa.
Os sentimentos e os pensamentos são “bicharocos” estranhos
que nos condicionam os comportamentos. Pior ainda são algumas das reações que
conseguimos ter quando nos sentimos condicionados. Para cada um desses
comportamentos e/ou reações há sempre explicações abraçadas a mil e uma
desculpas esfarrapadas e sem nexo.
É assim que o ser humano chega a ser patético. Mas, mesmo
sonhando a vida, o que é necessário real e importante é a vida vivida, o resto…
Outubro 2014
Rogério Coelho
Rogério Coelho
d
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
PORTUGAL ANACRÓNICO
Na
freguesia de Friumes, concelho de Penacova, mais propriamente no cume da Serra
da Atalhada, ergue-se um belo complexo Turístico, composto por um conjunto de
23 Moinhos de vento.
É um local paradisíaco,
propicio ao romantismo, excelente para passeios na natureza, desde a serra até
às margens dos rios Alva ou Mondego, passando e descobrindo as culturas e
tradições das gentes dos lugarejos que a circundam.
Não se sabe ao certo, o ano de
construção dos Moinhos de Vento, sabe-se isso sim, que estes foram construídos
à séculos, por pessoas que se dedicavam à moagem do cereal, (os moleiros).
Abandonada a atividade, os Moinhos, foram-se degradando, atingindo alguns um
estado de ruínas total.
Pesquisa de
Roger
sábado, 15 de agosto de 2015
CANTINHO DOS MARAFADOS
EVOLUÇÃO DAS CEROULAS/CUECAS DOS MARAFADOS DESDE 1950
A caganêra de Castro Verde
A minha mãe era pufessôra descalicificada quera uma pufessôra ca dava
escola ós mininos descalicificados serrenhos e dos montis que só percisavam da
aprenderi a contari e até dez pruque na havia pastoris com mais de uma dizena
de bichos e de aprenderi a leri qualquer côsita pra ódespois insinarem o gado a
leri e a escreveri.
Mas a minha mãe inté quera uma grandi pufessora queu na era descalicificado
e inté aprendi os rios, os comboios, os serros e montes, os reis e batalhas,e
os poemas queram assim frasis bonitas com floris sem floris e com museca sem
museca, na sê se ma tão a comprenderi mas um poema é um poema e na adianta a
gente falari sobre ele pruque ou nos toca a alma ou o pilexo solar e se
toca toca se na toca na se entende o poema.
A minha mãe era pois aquilo a ca se chamava uma rigente iscolar ca dava
escola como uma pufessora das calicificadas e ca ganhava uma chincha e ia pra
cada sito ca só de burro se lá chegava e foi assim queu ma fiz amigo do
Zacarias quera um burro que ai de quem ma levantasse a mão pra me dar um tabefe
cu Zacarias era logo coice inté dizer chega.
A minha mãe foi pois com a tralha e com o Zé Manel pró palácio da iscola do
Rolão quera um monti entre duas aldeias, Sã Marcos dos Trovões e Santa Barbra
da Ataboêra e tenho cá ideia ca já baralhei os nomes todos qué uma limpêza.
Na sesqueçam ondi eu vô queu conto já duas histoiras uma em cada aldeia: em
Sã Marcos Dátaboêra e não dos Trovões fui eu cá uma vez cortar a trunfa caté na
tava nada de fêtio pró grandi mas ca minha mãe embirrou queu devia cortari
proque tinhamos quir à festa de Santa Bárbra dos Padrões e não da Ataboêra e
prarecia mal quê levassea trunfa grandita.
O barbêro fez-me cá uma desfêta quinda hoje se matazanam as tripas só
de pensari na maldade do home. Tava eu limpêro pra me sentar naquela cadêra
quinté rodava assim a modos que carroceli cando o home me disse, vá lá bem
educado, queu isso reconheço:”Menino Zé Manel, vamos lá pôr este banquinho pra
ficar mais altinho”.
Eu perdi a estribêra!
E disse: Eu uso gravata (por acaso ali na tinha quia cortar a trunfa na ia
prá festa) , sou grande ca nem um raio e vomecê quer-me pori um banquito? Ò meu
senhori, ó me corta a trunfa como os ôtros sem banquito ou na ma corta queu na
dêxo!
Por acaso inté cortou sem banquito e prontos cá eu tivera razão. Mas pior
cu banco do barbêro eram as amigas da minha mãe ca raios as parta eram umas
bejoquêras do piorio mas era só cá pra mim ca se calhari andavam com fomi de
bêjos e eu cá é cas pagava.
Mal achegávamos a Santa Barbra dos Padrões aí vinham elas de bêços
aprontados: ”Ai o Zé Manelinho tá um home, ora dá cá um bêjinho...”
E eu pobre inté tomava banho na fronha tanta era a água quelas botavam das
bêçolas. Por instinto de sobrevivencia eu cá acabei por aprender a fintar
as bejoquêras: passei a levari os cordões todos
adesbotoados e assim cas via agachava-me a atacar e só malevantava cando os instintos bêjoquêros das matronas acalmavam.
adesbotoados e assim cas via agachava-me a atacar e só malevantava cando os instintos bêjoquêros das matronas acalmavam.
E assim passei a dar só bêjinhos mas aí era eu ca gostava na minha
companhêra de viagem de carro de mula cagente brincava ao marido e mulheri mas
dos casadinhos de fresco pruque casados com muito tempo na eramos que na havia
tabefes.
Um dia nas vésperas da Fêra de Castro Verde a minha mãe disse:
“O Zé Manel, anda comeri ca mãe hoje teve um dia daqueles pouco
reprodutivos e inté tive candar a panhar mininos da iscola candavam a tratar do
gado em vez de tratarem da instrução e só agora pude aprontar o jantar
qué de favas queu sei ca tu gostas muito mas olha cas favas a esta hora inda ta
dão volta à tripa”
Bruxo! Inda por cima na Fêra ca na havia sítio oculto ondi eu pudesse
abaxar a calça e arriar o calhau ca na era calhau antes era areia molhada e a
toda a hora e as dores eram tantas na tripa caté pensei quera como as doris de
parto mas mal chêrosas.
Mas como não há mal ca na tenha em si um beim aquando fiz o exame da quarta
classe saiu uma ridação quera pragente escrever ca tinha vindo à Fêra e o ca
tinha fêto...
E vai daí eu escrevi:
“A Fêra de Castro Verde e a minha rica caganêra!”.
Devem ter gostado pruque passei com distinção.
Nota que é por causa das moscas: na se esqueçam que isto na é escrevinhar
mal; é a liberdade do acordo hortigrafico. Escreve-se como se fala e no Algarve
fala-se Algarvéu! E muito aportuguesado estou eu que me besuntei mais do que
devia com as palavras finas de Lisboa.
Autor desconhecido
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
A Google dá lugar à Alphabet
A Google como nós a conhecemos até agora morreu. No seu lugar surge agora a Alphabet. A empresa decidiu que era a hora de se reposicionar. Esta segunda-feira, após o encerramento dos mercados, os fundadores anunciaram as mudanças.
A Alphabet é agora a empresa-mãe, mas o nome Google não desaparece. Deixou de ser o gigante, reduziu no tamanho e no foco. Por outras palavras, a “Alphabet é sobretudo uma coleção de empresas. A maior das quais é a Google. Esta nova Google emagreceu um pouco. As empresas mais afastadas dos nossos produtos principais da internet ficam na Alphabet”, explica Larry Page, co-fundador da google na página da Alphabet.
Alibibi, Alibabá…
“Alábi, alabá, Escola, Escola, Escola, Urrah, Urrah, Urrah…”, o velho brado, qual vocativo dos “costeletas” (antigos e actuais alunos da actual Escola Secundária Tomás Cabreira, que já o foi chamada de Pedro Nunes, que não o cientista, mas um pintor alentejano, Industrial e Comercial de Tomás Cabreira ou de Faro, de Serpa Pinto…), foi ouvido com ânimo e determinação, numa demonstração plena de “fraternidade, vitalidade, solidariedade”.
Aconteceu aquando do almoço comemorativo do 24º aniversário da Associação dos Antigos Alunos, justa e merecidamente considerada, “a melhor do País entre as suas congéneres”, em que participaram largas dezenas de associados e a Direcção do Agrupamemto Escolar, que comporta ainda as Escolas prof. Joaquim Magalhães e de São Luís (Ensino Básico) e que reafirmou aquilo que um dia o sempre querido professor Américo Nunes da Costa (Educação Física) definiu “Ser Costeleta é um estado de espírito”.
Na fraterna reunião, encontro magno a par do “almoço anual” que desta feita acontecerá a 13 de Junho, foi também entregue o prémio anual para “melhor aluno do ano lectivo de 2013/2014″ que teve como patrono o Dr. Manuel Inocêncio da Costa, à jovem Inês Isabel Gonçalves Simões Marques dos Santos, actual aluna da Faculdade de Arquitectura em Lisboa.
O “patrono”, natural de São Marcos da Serra, cursou a Tomás Cabreira, então a funcionar na Rua do Município (Polícia Judiciária) e no Largo da Sé (Seminário Diocesano) e após a sua licenciatura em Direito, foi professor já nas imediações da Alameda e exerceu, durante décadas a advocacia, sendo um impoluto cidadão e um homem de ciência e de saber, a par da sua permanente disponibilidade para atender os mais desfavorecidos e sempre numa posição de dignidade, de humildade e de verticalidade, num verdadeiro exemplo a seguir.
Qaunto à Inês Isabel, de 18 anos, filha da D. Sofia Simões e de Luciano Santos, nascida em Lisboa, veio residir para Faro aos 8 anos e foi na capital sulina concluiu os ensinos básicos e secundário, sendo sempre uma aluna distinta, como o confirmou no ano escolar transacto, em que foi a “melhor entre os melhores”.
Um encontro de grande significado e bem sintetizado no apego destas gestas à sua e nossa Tomás Cabreira com o brado de “Alabi, alabá, Escola, Escola, Escola, Urrah, Urrah, Urrah…”.
HIPOCRISIA OU VERDADE
Sempre escutei, de tudo e de qualquer lado, aquela velha história
de que homem não presta. Calma…!
Na minha opinião cada um tem o que merece, do tamanho certo, da
cor certa e com o jeito certo. Na hora que as mulheres generalizam a classe
masculina estão defendendo uma hipótese que não é verdadeira e, de certa forma
preconceituosa...
Do mesmo jeito que elas afirmam que somos machistas, elas cometem
um engano. Adoro ler o que elas escrevem, penso se serão sinceras e realistas.
Existe homem bom sim... e se não conhecem um, deve ser porque não devem
merecê-lo. Às vezes a oportunidade já lhes bateu na porta e a negaram, NÃO
ABRIRAM A PORTA! Abrir os olhos de vez em quando funciona, mais do que meter o
pau e generalizar a classe.
Um exemplo clássico foi quando as mulheres decidiram assumir o papel do homem na sociedade... Calma, não vou ser machista. A minha crítica vai além deste breve comentário, a grande questão é que as mulheres deixaram de ser mais sensuais, femininas e acabaram assumindo uma rotulagem não muito conveniente. Homens gostam de mulheres que se apresentem bem, que saibam utilizar um perfume de forma exacta, ou mesmo as bijutarias. Não sou fã de mulheres que andam largadas.
Do mesmo jeito, as mulheres já rotulam homens que se apresentam e
tomam banho como homossexuais. Onde este mundo vai parar meus amigos? Esta é a
grande pergunta deste comentário lançado. Assim como pode existir a falça
(sic!) democracia que hoje está na boca de todos aqueles que sabem falar um
básico português (não me censurem por não usar a nova ortografia), pode existir
a verdadeira hipocrisia. Lá dizia o pai dos burros, que hipocrisia é a
"Impostura, fingimento, simulação, falsidade".
Mesmo que esteja vinculada a crescimento mental!
Eu sou meio perdido, os pensamentos voam. Mas será por isso que
este comentário poderá chamar-se Maluco?
Não! É
apenas uma história de “Quinta Feira”.
d
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
terça-feira, 11 de agosto de 2015
FESTA DO MARISCO EM OLHÃO
Festival do Marisco de Olhão
Aposta cada vez mais no conceito família
Este ano, quando comemora o seu 30º aniversário, o Festival do Marisco de Olhão - que decorre de 10 a 15 de agosto - volta a apostar, e de forma cada vez mais premente, no conceito de família. Porque é uma festa para todas as idades, também os mais novos têm espaços onde podem brincar e divertir-se.
Enquanto os pais jantam tranquilamente, os mais novos podem passar o seu tempo no Kids Club, instalado no recinto do Festival onde, durante uma hora, e de forma gratuita, são propostas às crianças várias atividades adequadas às suas idades. Os mais novos, no Kids Club, estarão sempre acompanhados por educadores de infância que garantem a segurança e as atividades destinadas às crianças.
As crianças são sempre bem vindas ao Festival do Marisco. A prová-lo está o facto de, para além deste Kids Club, até aos 6 anos as entradas serem gratuitas e dos 7 aos 12 anos os preços dos bilhetes para entrar no recinto custarem 4 euros.
Enquanto os pais jantam tranquilamente, os mais novos podem passar o seu tempo no Kids Club, instalado no recinto do Festival onde, durante uma hora, e de forma gratuita, são propostas às crianças várias atividades adequadas às suas idades. Os mais novos, no Kids Club, estarão sempre acompanhados por educadores de infância que garantem a segurança e as atividades destinadas às crianças.
As crianças são sempre bem vindas ao Festival do Marisco. A prová-lo está o facto de, para além deste Kids Club, até aos 6 anos as entradas serem gratuitas e dos 7 aos 12 anos os preços dos bilhetes para entrar no recinto custarem 4 euros.
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
O SEQUESTRO
Alzira,
na visão do Silva, era uma chata! Sempre a reclamar coisas.
-
Não, Silva, a toalha tem de ficar dobrada para dentro.!!
-
Não, Silva, aí não, corta no lava-loiça para não fazer sujeira com as migalhas.
-
Fechaste a tampa Silva?
Vinte
anos de casado! Vinte anos de reclamação! Ninguém merece!!
Se
pudesse, desaparecia...
Separar?
Divorcio? Nem pensar!
Ė
uma coisa que não dá para se livrar de ex-mulher.
Nem
pensar em desembolsar pensão pra matrafona. E sabendo que a Alzira lhe tirava
dinheiro da sua carteira e guardava em poupança…
-
Pelo amor de Deus Silva! Olha onde deixaste os sapatos!
“Se
alguma alma bondosa sequestrasse a matrafona.... Como não pensei nisso Antes?
Sequestro!”
“É
isso!!! Dou um susto na desgraçada, recupero o dinheiro da poupança e volto
como um herói de guerra. Tratado a pão-de-ló! “
O
Silva naquela noite não pregou olho planejando o próprio rapto.
Levantou-se
mais cedo que o habitual e mais alegre e bem-disposto. Vestiu-se rapidamente e,
enquanto a Alzira foi para o quarto de banho, colocou três cuecas e duas
camisas na pasta. “A negociação vai ser demorada”, pensou.
Fez as abluções matinais, tomou o
café, resmungou um adeus e saiu deixando a mulher a reclamar pelas
migalhas de pão espalhadas na cadeira e no chão.
Na parte da tarde o telefone tocou e Alzira,
que não gostava de falar ao telefone, não atendeu. Mas o
aparelho tornou a tocar e Alzira atendeu de mau humor.
-
Alô!
Do
outro lado da linha uma voz roufenha:
-
Sequestramos o seu marido! Era o Silva falando com o telefone enrolado com um
saquinho de supermercado para não ser reconhecido.
-
Quem?
-
O seu marido!
-
Que marido?
-
O Silva!
-
Sequestraram o Silva?
-
Sim! E se o quer vivo queremos vinte mil euros para o libertar.
-
Ele tá vivo?
-
Tá! Mas se chama a polícia nós o apagamos.
-
Está bem, está bem, eu pago.
O
Silva sorriu e pensou convencido “ela me ama!”
-
Mas eu quero uma prova de que ele está vivo!
-
Quer falar com ele?
-
Não! Você pode querer me enganar imitando a voz dele.
-
Então como quer?
-
O dedo do meio da mão esquerda do meu marido tem um sinal com pelinho, corta o
dedo e manda aqui pra casa. Eu identifico e pago.
E
desligou o telefone.
d
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
INFORMAÇÃO
FÉRIAS FORÇADAS
O Rogério foi submetido a uma operação cirurgica no
Hospital Particular do Alvor no dia 1
Devido a assistência pós-operação viu-se forçado a
suspender este serviço para recuperação.
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