Proposta do Associado Costeleta Jorge Tavares, lida no Almoço Costeleta de Natal
»Não tenho vocação para oratórias muito desenvolvidas, tão pouco para improvisos.
Estimados,
amigas e amigos Costeletas
»Não tenho vocação para oratórias muito desenvolvidas, tão pouco para improvisos.
No
entanto, aproveitando esta última reunião anual, organizada pela nossa
Associação, para partilharmos o convívio desta época festiva e de famílias, que
é o Natal, resolvi escrever uma linhas, pedindo a vossa paciência para ouvir a
sua leitura, prometendo desde já, que não serei longo.
João
Manjua Leal (ver foto na galeria), para a maioria dos costeletas o João Leal.
Porque
o João e os seus progenitores, “vivem” nas minhas lembranças, quando os
aniversários se festejavam, ainda com um algarismo, é meu dever trazer a todos
vós e à Associação, uma proposta.
São
sobejamente conhecidos os seus dotes na escrita, como jornalista e não só.
Igualmente
são do nosso conhecimento a sua facilidade oratória, pela clareza de pensamento
pela forma como articula os assuntos.
Todavia,
não será do conhecimento generalizado a imensa sabedoria do João, no que
respeita à cidade de Faro, e à sua história recente.
O
João é um profundo conhecedor da nossa cidade, nomeadamente no período que
decorre dos finais da década de quarenta, até aos nossos dias: Os bairros, a
toponímia, as instituições, a arquitetura, o comércio, a indústria, a pesca, a
agricultura, as igrejas, os divertimentos, as coletividades, os eventos, as
artes, o desporto, os bancos, etc...
Os
seus conhecimentos transcendem estas lembranças, quando falamos das “gentes” de
Faro. O João é uma memória viva da cidade. Conhecedor - atrevo-me a afirmar -
da grande totalidade dos habitantes da cidade nos anos cinquenta e sessenta.
Das
classes mais abastadas ao mais humilde cidadão o João é capaz de narrar factos,
uns mais importantes que outros - naturalmente - mas todos enriquecedores da história da nossa
cidade.
Não
podemos, nem devemos perder este património.
A
nossa Associação e todos nós individualmente, devemos pugnar para que a
Vereação da Cultura do Município de Faro patrocine o João, para que possa
deixar em livro, esta riqueza cultural sobre a nossa cidade.
Aos
costeletas dirigentes da Associação e a todos os presentes direi que seria um
excelente legado e um contributo valiosíssimo que deixaria aos futuros
Costeletas, à cidade e à História.
Pela
minha parte deixo desde já a minha incondicional disponibilidade para participar nas diligências
necessárias
para que este Projeto se possa tornar uma
realidade.
Para
terminar, desejo a todos os presentes e respetivas famílias, umas Boas Festas e
os votos de um frutuoso ano de 2017«
NOTA DA REDACÇÃO: A proposta foi bem recebida pelos elementos da Direção que, depois dos festejos Natalícios, prometem fazer as diligências necessárias para avançar com o "Projecto João Leal" junto das Instâncias Municipais competentes.
Roger
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