Meus caros amigos!
Como sabeis, nesta altura do ano, a ASSOCIAÇÃO FECHA PARA FÉRIAS.
Como é natural o BLOG fica aberto mas com menos assiduidade.
E assim, para que não percam a oportunidade de ver ou ler algo, aqui fica um pequeno texto de ficção com humor,
um arranjo do ROGER.
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CANTINHO DOS MA RAFADOS
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Se gosta de merda, leia;
Se não gosta de merda, leia, para evitar que lhe suceda um episódio idêntico.
»UMA VIAGEM DE MERDA«
Porque temos uns negócios aqui em Faro, e uns assuntos a tratar em Vila Nova de Gaia resolvi, com o meu sócio, Alfredo, fazermos a viagem de avião. Através da Internet adquirimos as passagens para o Porto.
E
hoje, com os bilhetes na carteira, dirigimo-nos ao estacionamento dos autocarros »próximo« do concelho de Faro, na
Avenida da República, junto à doca, para apanhar a carreira do circuito para o
aeroporto. Estava em cima da hora da partida do autocarro. Ao colocar o pé no
autocarro senti uma pequena cólica no baixo ventre, e penetrante; “logo agora
que o autocarro vai partir..” “Bem, 15 minutos de viagem até ao aeroporto e
descarrego lá”. Sentei-me ao lado do meu Alfredo e o autocarro partiu. Olhei
para ele e sussurrei,
“ Mal posso esperar para chegar á merda do aeroporto e ir ao quarto de
banho para largar o “calhau”. Nem acabei de falar, senti algo quente a beliscar
as cuecas; tentei arranjar força e vontade para segurar o »calhau«.
Na
estrada nacional 125, a tal, e ali junto do Fórum Algarve, o autocarro parou.
Soubemos que tinha havido uma colisão entre dois veículos e a estrada estava
interrompida. E o »calhau« queria cair a qualquer custo. “Logo agora, que
merda!”. E tentei segurar a queda com cólicas á mistura. E enquanto cheio de
nervos, olhava pela janela e via o trânsito parado pensava num banheiro e
“porra!”, senti um volume almofadado entre o meu traseiro e o assento do banco
e percebi consternado que havia »cagado«. Meio sólido e comprido daqueles que
geralmente dão satisfação... Só que a situação era diferente e bastante tensa. Olhei para o Alfredo como quem procura
ajuda e sussurrei: “caguei”. Quando ele parou de rir disse-me para “relaxar”. “Que se dane, pensei, limpo-me no
aeroporto”. E, nesse momento, o autocarro começou a andar. E a cólica no baixo
ventre recomeçou forte. Escancarei os olhos, agarrei-me ao banco, mas não consegui evitar, sem cerimónia,
veio a segunda »cagada«. Senti uma pasta morna, caganeira, borrando e
besuntando o rabo, cuecas, fralda da camisa, pernas, calças e peúgas. Seguida de
outra cólica de aviso anunciando nova cagada, desta vez em estado líquido que »queimou
o buraco« rumo á liberdade. E a seguir uma grande »bufa sonora«, que não
consegui segurar e todos os passageiros a olharem de repente para mim; o meu sócio na gargalhada. Finalmente chegámos
ao aeroporto e saí apressado com passos curtos dizendo ao Alfredo que levasse a
minha mala ao sanitário para que pudesse mudar de roupa. Nenhum dos gabinetes
tinha papel higiénico. Gritei:
- já chega, porra!
Entrei
num e tirei a roupa toda. O meu sócio demorou um pouco a chegar. Já tinha feito
o »check-in« e ia a correr segurar o voo. Jogou por cima da porta o cartão de
embarque e a maleta de mão, desaparecendo dizendo que despachara a minha mala.
A maleta de mão apenas tinha objectos de uso pessoal, documentos e uma camisola
fina de verão. A temperatura no Porto era de 35 graus C. O maluco do meu sócio
trocara a mala. “Que raiva!”
Analisei o que tinha vestido: as cuecas deitei no balde do lixo, as meias
idem. Virei as calças do lado do avesso e raspei para a sanita a «merda» colada
nas calças. Meti as pernas da calça dentro da sanita e puxei pelo autoclismo
para as lavar. Sabão não tinha. Esfreguei e continuei a puxar pelo autoclismo
até conseguir tirar toda a borra. . . Com um
pivete desgraçado. Vesti a camisola enfiando pelas pernas até tapar as «miudezas»;
peguei as calças e fui ao secador das mãos para as tentar secar. Enquanto o
secador trabalhava entrou um fulano vestido com um saiote escocês. Mirou-me de
alto a baixo e arreganhou a »fúcia« com um rasgado sorriso inglês enquanto
se colocava em frente ao urinol para fazer a sua necessidade.
Voltei ao gabinete para colocar a camisola na parte de cima do corpo e vesti as
calças muito húmidas e calcei os sapatos depois de os lavar na sanita; peguei
na maleta e corri para a porta de embarque, mas caminhei com dignidade. Duas
simpáticas hospedeiras esperavam o passageiro que se atrasara no WC. Franziram
o nariz com o cheiro, quando entreguei o cartão de embarque. Percorri o
corredor até ao meu assento ao lado do meu sócio que sorria. Uma hospedeira
aproximou-se e perguntou-me se precisava de alguma coisa, solicitando-me que
colocasse o cinto. Agradeci dizendo que estava tudo bem mas... o meu
pensamento estava numas Boas Toalhetes perfumadas para disfarçar o cheiro
pestilento de “merda”.
Eu só queria esquecer este dia de »cagado«
E o avião levantou com um cheiro pestilento dum passageiro »emporcalhado«.
Um arranjo do Roger
NOTA DA REDACÇÃO: escrevam um comentário. O autor agradece
PARA ENTRETER
As respostas a este artigo já lá estão. Veja se acertou.
PARA ENTRETER
As respostas a este artigo já lá estão. Veja se acertou.
ResponderEliminarOlá Rogério,
A quantidade foi tanta, bastando escrever para o cheiro regressar.
Felizmente tenho umas amostras de água de colónia na gaveta.
Boas férias ( limpas )
Jorge tavares