Este texto será um conto de
ficção?
Ou poderá ser 3 histórias
intercaladas da vida real?
O que vão achar depois de ler?
FALHOU, ARDEU E TERMINOU
Quando Ele encontrava-se a trabalhar numa
empresa, na região de Aveiro, ficou hospedado numa pequena residencial da
cidade. Jantar, dormida e pequeno-almoço; o almoço comia na empresa. A rapariga
que servia à mesa, Rosa, noviça cerca de 16 anos, ingénua, simpática e muito sorridente, sobrinha dos
proprietários e ajudante da cozinha. Um dia perguntou à Rosa o que era o
jantar. Respondeu:
- É parvo!
- Será que queres dizer pargo cozido?
Encolheu os ombros, sorriu, e foi para a
cozinha.
Os proprietários da residencial, um casal
com cerca de 50 anos de idade; ele o administrador responsável, ela a
cozinheira chefe. Na cozinha trabalhava uma moça Arminda, com os seus, por
suposição, nunca se inteirou, cerca de 30 anos. Era um verdadeiro peso
pesado... com um "traseiro" descomunal. Uma "bunda" de
arrepiar o olho. Fazia bons petiscos. Uma simpatia, e com quem se davam
lindamente. E ele nas suas suposições,
pensava como seria este corpo como "colchão" numa cama? A outra,
Maria, mais nova, peso pluma, tratava dos quartos. Outra simpatia.
O tempo foi decorrendo. As amizades
cimentaram-se e, naquele dia, já com um certo à vontade e sem ninguém por perto
atirou-lhe:
- Arminda, não leves a mal, mas até Gostava
de fazer umas brincadeiras contigo na cama. És fofa!
E ela respondeu com um sorriso velhaco:
- Quando quiseres... Mas tens que brincar
com a Maria também, dormimos as duas numa cama larga. Eu falo com ela. E chamou
a Maria. Falaram em segredo. E a Maria olhou para ele e sorriu. O ataque estava
feito e conquistado... E a Arminda, olhando à volta, veio até perto dele e
segredou:
- Esta noite vais ter ao nosso quarto, á
uma hora, quando já está tudo sossegado, para não dar nas vistas.
Arreganhou um sorriso de satisfação,
confirmou inclinando a cabeça e ficou a pensar com uma certa admiração,
"com uma cajadada caem-me duas coelhas, uma gorda e outra magra,
fantástico!”
E preparou-se para o "bacanal"
dessa noite.
Era uma sexta-feira. No fim-de-semana,
havia festa do leitão na Mamarrosa, terra dos proprietários da residencial;
região da Bairrada, do leitão assado com laranja na boca. E tinham-no convidado
para o fim-de-semana. Queriam apresentar-lhe uma sobrinha que era muito jeitosa
e a mais rica da região. Casamenteiros... A residencial fechava e o único
cliente nesse fim-de-semana era ele e um outro senhor..
Já perto da uma hora interrogou-se:
"onde raio fica o quarto das moças?". Não sabia... O seu quarto era
no primeiro andar, por cima, subindo as escadas, ficava o sótão apenas com um
quarto. Tem que ser ali, porra! E subiu a escada e deu um toque na porta.
Esperou, esperou... e nada. Bateu mais forte. Aguardou... Bateu de novo. Nada,
nem um ruído. "Querem ver que estas gajas gozaram comigo". E foi para
a sua cama. A aventura terminara, porque, não teve início.
De manhã a tomar o pequeno-almoço aparece a
Arminda: “ Então, deixaste-te dormir?”
Olhou para ela e respondeu: “bati 3 vezes
na porta...”
- Qual porta? Perguntou.
A Rosa aproximou-se e perguntou se
precisava de alguma coisa. Pediu um pacote de açúcar. E enquanto se afastou
respondeu:
- Do quarto do sobrado.
Arminda riu-se. "Nesse quarto está o
senhor Miguel, que foi ontem passar o fim-de-semana à terra porque estaremos
fechados" "o nosso quarto é ali junto à cozinha, julguei que
sabias".
- Ora merda! Respondeu ele.
- Deixa lá, fica combinado para
segunda-feira, eu falo com a Maria. Está bem?
-
OK, respondi.
O proprietário aproximou-se e:
" Arminda, arruma as tuas coisas e
podes sair com a Maria que vamos abalar". E olhando para ele: "está
pronto? Vamos para o carro que vou fechar a casa".
E abalámos para a Mamarrosa.
A festa foi gira. O leitão da Bairrada
"com a laranja na boca", uma delícia. A sobrinha, Paula Maria, era
engraçada, jeitosa mas não foi amor à primeira vista. Agarrou-se a ele toda a
noite de sábado na festa e a dançar no baile da sociedade, bem agarrada com
alguns abraços e beijos. E foi apanhado com os copos, pediu-lhe namoro.
No Domingo de manhã, já sóbrio, ficou a
pensar na asneira que tinha feito porque a garota estava mesmo embeiçada. E não
demorou a aparecer com um grande abraço e beijo. Refreou o gesto amoroso e
fixou-a com intensidade "Paula, precisamos de conversar", "este
namoro é impossível, vamos manter apenas uma boa amizade".
- Porquê?, eu gosto de ti!
- Paula, Mamarrosa fica afastada de Aveiro.
Não tenho grandes posses para me deslocar e vir ter contigo. E dentro de pouco
tempo terei que ir para Lisboa e para outros lados.
- Eu alugo um táxi para te ir buscar e
levar.
- Não dá Paula, nem eu aceitava isso,
sejamos realistas, tu é que ficavas a perder.
E neste momento apareceu o tio e
bruscamente diz-lhe a ele "temos que ir já para Aveiro, telefonaram-me da
polícia que a residencial está a arder. Vamos".
- Desculpa-me Paula, Gostei de te conhecer.
Abraçou-me a choramingar.
E regressaram a Aveiro. Ficou a olhar para
o prédio. O incêndio queimara-lhe tudo. Uma aventura "bacanalesca" programada
num "colchão descomunal", e que não se fizera e sem possibilidade de
refazer sem consegui contactar com aquela "bunda", porque também ele
desapareceu da região e nunca mais soube da Paula Maria.
Roger
(Qualquer semelhança com nomes da vida real é pura coincidência. São
fictícios)
Não podia deixar de fazer um pequeno comentário a este texto que escrevi. Considero um texto com 3 histórias de humor e erotismo leve e simples. NÃO espero que me acusem de "obsceno", se me compararem ou me sobreporem a escritore(a)s cujos "paraísos perdidos" escritos são erotismo de "liberdades" que não usarei.
ResponderEliminarE assim serei.
Um abraço Costeleta.
Inté!
Rogério.