CRÓNICA DE FARO
JOÃO LEAL
«FAROL» - A PERSPECTIVA DE UMA JUSTIÇA SOCIAL
É, sem dúvida, uma das grandes metas não atingidas pela «Revolução dAbril de 74» a da justiça social, ou seja, em termos concretos a redução visível das acentuadas diferenciações que continuam, dramaticamente, a marcar a sociedade portuguesa. Por isso a efectiva participação da comunidade reveste-se de um cunho muito especial visando a melhoria notória das nossas gentes. Sem ela, apenas com o cunho de uma segurança social pública, nunca atingiremos os fins desejados. Longos séculos de História assim o comprovam, de que apontamosquer as Confrarias como as Misericórdias, como elementos de referência. Vem tudo isto a propósito do recente acto de futuro, um futuro breve e a curto prazo, que foi a constituição do «Farol» no concelho de Faro. Com o apoio do Município e o apoio financeiro dos programas «Portugal, Inovação Social» e «Algarve 2030», duas prestigiadas instituições privadas - a setubalense YMCA e a farense AIPRF (ex - Protecção às Raparigas e hoje Associação de Protecção às Raparigas e Famílias) firmaram no Auditório da Biblioteca Municipal António Ramos Rosa o avançar com «FAROL», que durante três anos impulsionará a concretização de projectos de empreendedorismo social neste concelho, desde a base até ao topo. Fomentar no terreno, esta política, é um dos seus objectivos mais evidentes, visando o atingir-se os 18 projectos incumbadores, envolvendo pelo menos uma centena de voluntários, preferencialmente jovens e desempregados, que irão, com o seu esforço generoso, lançar neste triénio um futuro social bem melhor parra o concelho de Faro. Referimos que no mesmo existe 13% de pobreza infantil, o que é uma chaga dilacerante. «FAROL» - três anos de uma esperança colaborativa no concelho capital da região algarvia.
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