segunda-feira, 4 de agosto de 2025

CRÓNICA DE FARO
JOÃO LEAL

ESTE 17 DE AGOSTO

      Trás - nos sempre à lembrança significativas recordações esta data do 17 de Agosto: Antes de tudo o mais é a significativa lembrança do «Patrão»:
      1 - EVOCANDO JOSÉ BARÃO
       Se vivo fosse e bom seria para todos que tal sucedesse completaria nesta data mais um aniversário natalício o saudoso fundador de «Jornal do Algarve». o íntegro e honesto jornalista e exemplar cidadão, que foi o sempre lembrado José Barão. Une-nos uma saudade que permanece sempre em nós e se repete a cada instante. Evocamo-lo a cada momento e sempre que a vida nos coloca novos e constantes desafios. Desde muito moço que o «patrão», como carinhosamente o tratávamos, sentiu a sua vocação para o jornalismo, de que seria como repórter um dos maiores do nosso País, lançando na sua terra natal (Vila Real de Santo António), que amava até á exaustão «Os novos». Depois foi a ida para Lisboa, a profissionalização e a fundação, com um grupo de dedicados amigos do semanário verdadeiramente regional o «Jornal do Algarve». Enquanto vivos formos cumpriremos, até ao último instante o pedido à sua derradeira vontade expressa na Casa de Saúde das Amoreiras, em Lisboa, onde faleceu; «Não deixem morrer o Jornal do Algarve». Não ele continua vivo como há sessenta e alguns anos, na plena defesa dos interesses da Região. Com ele a nossa permanente lembrança do sempre lembrado José Barão e de sua saudosa esposa D. Ana Baptista Barão, dois grandes amigos que nesta já longa vida houvemos!
     II - «FOLKFARO 2025»
     Já se sente e pressente no ar citadino o ambiente único, festivo, multiétnico e fraterno que em cada ano o «FolkFaro» proporciona. Será de 17 a 23 de Agosto que a capital algarvia e toda a Região, se assumem como a grande sede do folclore mundial. Arrepia-nos sempre o ouvir aquilo cântico que é hino oficial deste evento «Amigos, para sempre» entoado por centenas de folcloristas vindos dos quatro cantos do Mundo e organizado pelo prestigiado Grupo Folclórico de Faro, veterano dos ranchos algarvios, a que Serafim Carmona e Henrique Bernardo Ramos deram (1930) o «pontapé de saída». De então para cá, ao longo de quase um século, tem sido um constante somar de êxitos. como aconteceu recentemente na Lituânia com o 1º prémio alcançado. Quer no espectáculo inaugural no Teatro das Figuras, como todas as noites no Passeio Ribeirinho (junto á Doca) o «Folkfaro - 2025», reconhecido pela FEOOC (Organismo da UNICEF para as artes populares) e com o apoio da Câmara Municipal de Faro e outras entidades, será a expressão da plena dedicação da Helena Franco e do Amabélio Pereira e de tantos outros que abnegadamente servem Faro e o Algarve servindo o Rancho Folclórico de Faro, lídimo embaixador no Mundo desta região sulina.

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