sexta-feira, 17 de outubro de 2008

DIREITO DE RESPONDER

(Piódão)


O TEXTO DO JORGE TAVARES, colocado por pontos com respostas de JBS.


1 - Quando li no blogue, o texto "Quem sou?", de imediato pensei que o mesmo iria gerar alguma polémica, pela simples razão de que não fazia qualquer sentido a sua publicação. Infelizmente não me enganei.

JBS - Quando coloquei o post pensei o mesmo que o Jorge Tavares pensou, vai gerar polémica. Mas coloquei-o porque houve um costeleta que disse não saber o que é que eu fazia e foi atendendo a isso que o coloquei. Gerou polémica, sim… mas está tudo ultrapassado. Quero um blogue dinâmico e esse aspecto vem da polémica gerada. Voltava a fazer o mesmo. Acho que, pela razão que invoquei teve sentido a colocação do post, admitindo, claro, que não seja consensual a sua colocação. Mas não considero uma atitude agressiva.
2 – A inserção de sete comentários, até hoje, que preocupam pela sua dureza, são razão suficiente para justificar a inoportunidade de tal texto.
JBS- Alguns comentários são de uma pessoa que erradamente convidei para estar connosco e que abusivamente utilizou o espaço sem direito a isso. Falou de coisas sem nexo mas é uma pessoa civilizada. Defendo que o blogue deveria ter a dinâmica de cem, duzentos ou mais comentários. Seria sinal de muito interesse por parte dos costeletas. Os comentários são 17 e não 7 como diz o Jorge Tavares. Todavia, comentários contra não há nenhum. Nem o comentarista anónimo (quadras do Aleixo)deverá ser considerado por se tratar de um anónimo e penetra. Em meu entender não há comentários contra o que não dá direito ao Jorge Tavares de considerar texto inoportuno. É apenas um ponto de vista do Jorge Tavares, parecendo-me sem suporte visível.
3 - Algumas vezes escrevi para lembrar da necessidade duma administração do blogue, de modo a procurar mantê-lo a um nível consensual, evitando temas fracturantes.
JBS – Concordo em absoluto. Mas nem sempre é fácil. Às vezes as coisas correm mal. Acho que os costeletas têm de entender isso. Sobretudo tu, JT, que andaste no jornalismo. Por isso as tuas críticas são e serão sempre bem vindas e bem recebidas.
4 - Fui constatando que este objectivo era prejudicado pela (enorme) vontade expressa do confronto de idéias, por alguma agressividade nas respostas aos comentários e, sobretudo por estar colocada demasiado elevada, a "fasquia" dos temas , em termos intelectuais. Parecia que o blogue se destinava a uma elite, de costeletas intelectuais.
JBS – Elites? Não há elites nenhumas. Fiz, honestamente, aquilo que me pareceu estar certo e com respeito por todos. Vontade EXPRESSA de confrontar ideias?... não propriamente, apesar de parecer isso. Agressividade nas respostas… sim admito e aceito isso desde que educadamente, claro….
5 - Não devo estar longe da verdade, se afirmar que a grande maioria dos costeletas tem origem operária - englobando nesta classificação os agricultores.
JBS- Mas não têm todos pelo menos o curso da Escola? A origem operária o que é que interessa para aqui? Operários analfabetos não há nenhum entre os destinatários, logo, não percebo…..
6 - Também não devo errar, se afirmar que apesar das suas origens, a grande maioria dos costeletas aprecia os seus escritores, os seus poetas, particularmente os "seus costeletas".
JBS – Quem?... Mário Zambujal, João Leal, Casimiro de Brito, Maria José Fraqueza… mas eu tenho colocado textos desses nossos colegas lá no blogue Jorge. Ate inventei entrevistas com o MZ, JL e MJF. Jorge, assim não vale….
7 - SÓ QUE NÃO SE DEVE CONFINAR OS TEMAS À POESIA OU À PROSA, EM PARTICULAR SE DEMASIADO ERUDITAS....
JBS – Jorge, praticamente ninguém manda nada para publicar. Prá í 90% do trabalho é meu, sabias disso? Já mandas-te alguma coisa? Só criticas mas é bom isso. Quero as tuas críticas mas deves dar-nos o direito à nossa defesa, ok.

8 - Na diversificação está a virtude, penso!

JBS - Concordo. Mas pôr isso em prática exige muita coisa. Sabias?

9 - Recomendo a todos os costeletas, que no jornal "O costeleta" nº. 99, dedicado à memória do "nosso" Franklin Marques, leiam ou releiam o texto do também "nosso" Mário Zambujal. Sem artifícios linguísticos, e com a simplicidade dos grandes, disse tudo o que lhe ia na alma. Com a grande virtude, de todos nós sabermos ler e perceber, o que escreveu. Jorge Tavares
Nota: Esta minha referência ao Mário, não pretende desmerecer, como é óbvio, os textos de todos aqueles que participaram nesse jornal.

JBS – Já respondi.

João Brito Sousa

LIÇÃO DE ECONOMIA


(PIÓDÃO)
MERCADO DE ACÇÕES
por MAURÍCIO DOMINGOS


Uma excelente imagem daquilo que se passou e cujo reflexo é o presente.Estava-se no Outono e, os Índios de uma reserva americana perguntaram ao novo Chefe se o Inverno iria ser muito rigoroso ou se, pelo contrário, poderia ser mais suave. Tratando-se de um Chefe Índio mas da era moderna, ele não conseguia interpretar os sinais que lhe permitissem prever o tempo, no entanto, para não correr muitos riscos, foi dizendo que sim senhor, deveriam estar preparados e cortar a lenha suficiente para aguentar um Inverno frio.

Mas como também era um lider prático e preocupado, alguns dias depois teve uma ideia. Dirigiu-se à cabine telefónica pública, ligou para o Serviço Meteorológico Nacional e perguntou: 'O próximo Inverno vai ser frio?' -'Parece que na realidade este Inverno vai ser mesmo frio' respondeu o meteorologista de serviço. O Chefe voltou para o seu povo e mandou que cortassem mais lenha. Uma semana mais tarde, voltou a falar para o Serviço Meteorológico: 'Vai ser um Inverno muito frio?' 'Sim,' responderam novamente do outro lado, 'O Inverno vai ser mesmo muito frio'.

Mais uma vez o Chefe voltou para o seu povo e mandou que apanhassem toda a lenha que pudessem sem desperdiçar sequer as pequenas cavacas. Duas semanas mais tarde voltou a falar para o Serviço Meteorológico Nacional: 'Vocês têm a certeza que este Inverno vai ser mesmo muito frio?' 'Absolutamente' respondeu o homem 'Vai ser um dos Invernos mais frios de sempre.' 'Como podem ter tanto a certeza?' perguntou o Chefe. O meteorologista respondeu 'Os Indios estão a aprovisionar lenha que parecem uns doidos.' É assim que funciona o mercado de acções.

publicado por
JBS_________________________________________________________________>

A VIDA!...

(PIÓDÃO)

COISAS DA VIDA,

Ouvi ontem à noite num filme um personagem dizer: «TENHO FEITO MUITAS ASNEIRAS NA VIDA MAS NESTE CASO JURO QUE NÃO FUI EU» Vou tentar fazer um poema desta mensagem. Também tenho a mania, aliás, tenho a mania em tanta coisa, será bom será mau?.... Digam coisas; está aí um bom tema.

Tenho feito tantas asneiras
na vida
mas ainda cá estou...
por exemplo, aquele post que fiz

O QUEM SOU!...

O Jorge Tavares disse logo
Isto vai dar barraca
e não se enganou...

mas já passou
Isto é a vida
Não tenho problemas
e continuo
de cabeça erguida.
e entrava no meu quarto
o perfume das rosas e das campanuláceas
que caíam do muro
da fábrica Iluminante

BB em «A CARA DA GENTE»

Deixar-me disto porque o Rocha não gosta de poesia e depois não lê nada. Um favor,
recomenda-me ao teu compadre Zé Emiliano.

2- Quem sabe notícias do Verdelhão? Uma cena contada pelo Pepe, ou o Zeca Basto. Num teste escrito, o Dr. Uva teria dado umas pistas acerca das matérias em que incidia o dito. No dia da prova, o Verdelhão apresenta-se com o teste preparado em casa e feito a cursivo inglês e a letra francesa (TÍTULOS). Às tantas o aluno entrega o teste feito em casa ao prof. e este estranhando tanta beleza, chama o aluno e diz-lhe: ó senhor Verdelhão o senhor tem aqui uma obra de arte que leva pelo menos umas cinco horas a fazer. Como é que só gastou uma? (mais ou menos assim...).

3- Idem do Carlos Alberto Magalhães? Não há aí ninguém costeleta dos TLP que me consiga o número de telefone de ambos?

4- MANUEL JOSÉ COELHO GUERREIRO, rua do Lá Vai Um, PADERNE, para quando a crónica prometida? A ECONOMIA MUNDIAL EM CRISE, POR EXEMPLO.

5- Aló Boliqueime, quem sabe dos Palmas, o mais velho da Indústria que era muito amigo da Edviges da minha turma? E o Fernando Palminha que escreveu agora uma obra sobre BOLIQUEIME. E de Boliqueime ainda o Zé Vitorino do meu 1º ano de 52/53. Quem sabe deles? Para quando uma romagem às campas do Leonel e do Cevadinha?
DIGAM COISAS... e deixo um abraço para todos.


João Brito Sousa

DAQUI...

(CEPOS)


DO PIÓDÃO AINDA.

Recordo,

LUÍS JOSÉ ISIDORO, homem de Estói, camisa dez e pensador de jogo, professor colega e amigo. Tinha uma mota Java e era um exímio condutor.

MAURÍCIO SEVERO DOMINGUES, com quem fui injusto à partida por não o conhecer. Gostei da frase, «que importa que digam mal de mim se os justos me dão razão». Mais ou menos assim.

Na aula do Dr. Palaré a Geografia, o XIXI tinha levado um instrumento que berrava. Ora, na aula do Palaré era sossego absoluto. Passava um e dava
um toque no aparelho que berrava e o Prof olhava debaixo dos óculos e a gente ria. Nada mais...

Dr. Passos a Inglês uma saudade. May I sir? The lesson is....

JORGE TAVARES, bom aluno, bom crítico e uma pergunta: - O blogue já fez alguma coisa de bom?

RUI NOBRE RODRIGUES, bom aluno e excelente empresário, para quando uma crónica?

E toda a rapaziada do 1º 1ª DE 52/53, João Bica, Celinho, Reinaldo, Luís Guimarães, Francisco Cabrita, Ferrrinho Pedro e mais outros, mas especialmente FRANCISCO PAULO AFONSO VIEGAS, de quem o Almirante Martins Guerreiro me disse no almoço dos bifes ser um grande homem.

QUANDO VOLTAR DA PASSEATA CONTO MAIS.

ab.
JBS