quinta-feira, 23 de outubro de 2008

COMPORTAMENTO GREGO... PARA COMENTAR

2008.10.23

EXTREMIDADES
(texto de ADOLFO PINTO CONTREIRAS
do APCGORJEIOS)

A presente crise financeiro-económica trouxe à ribalta, novamente, a eterna discussão do que prevalece (vale mais) sobre a vida corrente das pessoas e dos povos: espírito ou matéria, corpo ou alma, existência ou consciência, a terra ou o céu, a mão invisível do Mercado ou a manápula-pilão-gigante do Estado. Os gregos que inventaram ou racionalizaram os fundamentos de todo o conhecimento actual e também esta questão do físico e metafísico, eles próprios, discutindo racional e dialecticamente sobre a filosofia aplicada à sociedade, inventaram o governo da Cidade pelos cidadãos em oposição ao governo do rei-tirano.

Estas concepções antagónicas de poder: o de um e o de todos que foram modelo para as cidades-estado gregas conduziram a uma guerra pela supremacia de um modelo sobre o outro que levou ambos à perda temporária da liberdade e total ruina. Contudo apenas o governo de todos, a democracia, como resultado do livre pensamento e opinião e correspondente discussão racional aberta dos assuntos da Cidade deixou marcas culturais inultrapassáveis. E sobretudo, deixou claro, para os vindouros, que o governo extremo de um só era bem pior que o governo dos cidadãos livres organizados.

Actualmente, liberto do extremo absolutista real, o homem insaciável de progresso e conhecimento (riqueza) e impossibilitado de se despir da ambição libertária de dominar a matéria e o trancendente continua lutando investindo da direcção do imaterial. Tornada a Democracia, sobretudo, uma sociedade mercantilista inventou o Mercado e uma "mão invizível" (transcendental) que o governa. Em oposição, na lógica dos opostos, logo alguém pensou no retorno a um materialismo absolutista temporário convicto de que a "mão bigorna" do Estado obrigaria a criar o homem novo que com a sua "justiça invisível" (transcendental) garantiria, sem qualquer constrangimento, a igualdade e liberdade rasas puras para sempre.

Também liberto deste extremo absoluto basista igualitário, sem perder de vista tal conceito, pendeu e inventou a maneira de proporcionar casas, carros, bens e prosperidade a todos através de operações financeiras imateriais (transcendentais). E saiu, mais uma vez, derrotado de tal ousada experiência que o transcende e por conseguinte se torna indominável. Agora, passado o regime oscilatório provocado pela "marrada invisível" do Mercado no muro intransponível do trancencendental, tudo vai regressar ao meio termo que o bom senso diz ser o termo certo.

Contudo não levará muito tempo que se dedique a inventar e caminhar para novo extremo-beco impenetrável onde irá marrar de novo estrondosamente. E assim será sempre, em sistema de moto-contínuo histórico, pois que é da nossa condição a procura incessante de alcançar e tocar o que nos transcende. E assim é porque pressentimos que o transcendental está ali à mão, junto de nós, uma vez que sabemos que a extrema entre ser e não ser é a mesma. O que conseguimos, finalmente por fim e no fim, individualmente, quando o inextinguível e inexpugnável Tempo nos engole e torna todos igualzinhos trancendentalmente.

publicação de
JBS

À QUINTA FEIRA NA FUZETA ... JUNTAM-SE


NO RESTAURANTE PIERROT.

AS VELHAS GLÓRIAS, ORGULHOSAMENTE COSTELETAS.

A VELHA MALTA junta-se às quintas - feiras e confraternizam. Aquele velho espírito costeleta, aquele estado de espírito como definiu o Professor Américo, o professor que foi o amigo, o pai, o professor, o educador, o líder... tudo, o Prof. que ainda hoje sabe o nome de todos nós, que nos conhece a todos e que ainda nos diz, carinhosamente, tens a mania pá...

Aí vão os nomes de alguns costeletas que estiveram no almoço

NUNO, irmão do costeleta Teotónio e cunhado do Zeca Afonso. Reside em Faro e desportivamente foi internacional júnior de futebol, com o nº 7 e era muito bom. Jogou no Olhanense e na Académica no tempo do João Maló.

JOÃO PARRA, desportivamente foi internacional de futebol júnior e jogou no Olhanense. Creio que jogava com o nº 9.

ANTONIO PAULO, o Tony Casaca, como era conhecido, foi meu adversário no campeonato interno de andebol, perdemos por um a zero, golo do Tolentino.

MALAIA, era o guarda redes da equipa de futebol da Escola em 52 quando eu entrei. Passou por ALVERCA.

MANUEL JOÃO POEIRA, funcionário público, bancário, sindicalista, internacional júnior de futebol, jogou ainda nas priemeiras equipas do Olhanense, do Farense e do Famalicão.

Ao Fonte Santa que me lembro apenas do nome um abraço, idem ao Matias e também ao Reina, grandes craques do Olhanense de outros tempos que também estiveram presentes no almoço..

João Brito Sousa

OU DE OUTRA MANEIRA...

(velhas glórias)

PODERÃO,


uilizar os mails dos administradores

rogerio1930@gmail.com e
jbritosousa@gmail.com

para desfazer qualquer dúvida.
Exigimos apenas ideias claras e jogo limpo.
E nada mais...

João Brito Sousa

NÃO ERA NECESSÁRIO....MAS

HÁ SEMPRE ALGUÉM ...


Que vem de fora
e tenta furar
o esquema...

E discute e torna a discutir

e não percebe que não é por aí
que deve ir....
Mas sim por aqui,

Pelo caminho da verdade

e da leladade
e da solidariedade
onde todos somos iguais

Ninguém vale menos nem mais....

O espaço é vosso
Ou melhor, é nosso
E vamos colocar nele
as nossas

Recordações

De ontem
E de hoje também
Com liberdade e verdade
mas também com calma

Foi o Professor Américo
que disse
Que ser costeleta
é um estado

de alma

E isto é para se saber
E não para esquecer...


JOÃO BRITO SOUSA