2008.10.27
DA IMPRENSA REGIONAL, CINQUENTA ANOS ATRÁS
MEMÓRIAS PASSADO
por Sebastião Chaveca
O forno da TI DELFINA
Até há pouco tempo a maioria das pessoas amassava o pão em casa porque além de lhes sair mais barato, era feito à sua vontade.
A farinha era peneirada com uma peneira mais fina para o pão mais branco e ao contrário do que é hoje, nesse tempo o pão mais branco era o mais desejado. Como a maior parte das pessoas não tinha forno para cozer o pão, havia o forno da Ti Delfina, que tinha uma irmã com o nariz torto a quem chamavam a Ti Maria Rita do nariz comido.
O trabalho desta mulher era ir buscar os tabuleiros cheios de pão a casa dos clientes, para ser cozido no seu forno e depois levá-lo novamente.
Geralmente as pessoas faziam uma amassadura por semana mas nos últimos dias os pães já estavam duros.
Pela cozedura e transporte era cobrada a importância de dois escudos.
publicação de
JBS