terça-feira, 6 de janeiro de 2009

POEMA COSTELETA


POEMA
de Manuel Inocêncio Costa

VENTO

O vento ribombava na gelosia,
Nela com força retumbando,
E, porque bravo assim rugia,
A criança foi acordando.
A Mãe o berço embalou
Enquanto o vento zuniu,
Enquanto o vento bramiu,
Até que o vento secou.
E, quando o vento passou,
A Mãe agradeceu ao céu,
A filha um sorriso esboçou,
E logo ali serenou,
E de novo adormeceu.

Ao Manuel Inocêncio Costa

Escrever um poema é um gesto carinhoso, é uma atitude de entrega, é dizer ao outro estou aqui.
Homem amante da natureza como Torga, o costeleta Manuel Inocêncio Costa encanta-nos com a ternura das imagens que nos descreve, numa poesia simples mas profunda, carregada de humanidades...

No ribombar do vento.... a criança foi acordando!... diz o poeta.

Muito bonito.

O meus sinceros parabens MANUEL.

publicação de
João Brito Sousa