terça-feira, 7 de abril de 2009

UMA AULA DE FRANCÊS

Jorge Tavares



Uma aula de francês com o prof. Proença-3º. ano-1ª.turma

No passado sábado, durante o almoço de aniversário da nossa Associação, o Alberto Rocha, teve a gentileza de me oferecer uma fotocópia da capa e contracapa do seu caderno diário de Francês, do ano lectivo de 1955-1956. Dito isto, dir-se-á: que importância tem receber uma fotocópia duma capa dum caderno? O importante desta oferta é que a mesma continha uma relação completa de todos os alunos daquela turma, que com o seu punho escreveram o seu nome para memória futura.Com esta relíquia em mão, ocorreu-me criar a imagem virtual do professor Proença, no inicio da aula, e proceder à chamada.

Custódio do Rosário Faustino--- Francisco José de Oliveira Correia Modesto---José dos Santos Guerreiro---José Felix Santos de Jesus---João Remendinho Guerreiro Mestre---José Vitorino da Conceição---Vitélio Casimiro Cabrita---João Tavares Graça Verdelhão---Eduardo José Luis dos Ramos---Hélio José H. Guerreiro---Daniel Guerreiro Mendonça---Alberto Santos Pereira Rocha---Carlos Alberto Pereira Magalhães---Osvaldo Santos Agostinho---Fernanda Vieira Martins---Amélia Peneda Neves---José Correia Xavier de Basto---Lilia Gonçalves---Iveta dos Santos Relvas---Assunção Vargas de Brito Dores---Zélia Maria das Dores Neves---Odete da Silva Guerreiro---Aurora da Visitação Carvalheira---Maria de Lourdes Dentinho---Ana Maria Delfino---Maria José Ferreira do Carmo---Maria das Dores Brito Vargas---António Hipólito Gonçalves---Fernando Vieira Cabrita---João Jorge do Carmo Tavares---Aníbal Rocha F. Norte---Custódio Julião de Carvalho Guerreiro---Honorato Viegas----Rafael das Neves Correia---
Estão todos presentes, com excepção de Francisco Guerreiro Machado e Henrique José Pires da Cruz, já falecidos, que embora faltando à chamada, continuam presentes.


JORGE TAVARES


Recebido e colocado por Rogério Coelho

AGRADECIMENTO

Aníbal Ruivo




Meus amigos!

Dia 4/4/2009 - !7,30 h - S. Brás de Alporte: Apresentação pela editora da antologia ARuivo e respectiva exposição. Dia inesquecível ! senão o mais importante e único da minha vida. Este email é dirigido a todos os meus amigos, conhecidos e familiares, que tiveram a gentileza de honrar e me acompanhar, com a sua presença, neste acto solene, e aos ausentes que por motivo de força maior, mas, que nessa hora, estive certamente no seu pensamento, tal com nunca deixaram de estar no meu.

Como tiveram oportunidade de constactar, todos os presentes, do exito que ultrapassou todas as minhas espectativas, graças ao vosso precioso contributo. Eu não poderia ficar indiferente, deixando de vos endereçar os meus mais sinceros agradecimentos.

OBRIGADO A TODOS


ARuivo


Recebido e colocado por Rogério Coelho

FIGURAS DE FARO


JOSÉ BENTO FERREIRA DE ALMEIDA


É uma personalidade importante da cidade de FARO onde nasceu em 1847.

Foi oficial da Armada e deputado de 1884 a 1901 eleito pelo círculo de Faro -Loulé, até ser Par do Reino desde 1901.

Em 1895 foi ministro da Marinha. Fundou a Escola de Alunos Marinheiros do Sul, com sede em Faro e foi um dos fundadores da Sociedade de Geografia de Lisboa.

De temperamento arrebatado, esbofeteia o Ministro da Marinha, em plena Câmara dos Deputados, a 7 de Maio de 1887, acto pelo qual é condenado a 4 meses de prisão. Propõe, em 27 de Fevereiro de 1888, a alienação de Moçambique, Guiné, Cabinda, Macau e Timor. Reitera esta singular proposta em 1891. Ministro da Marinha e Ultramar, no governo de Ernest Rudolph Hintze Ribeiro,

de 17 de Janeiro a 26 de Novembro de 1895, nessa qualidade, aboliu os castigos corporais que ainda estavam em uso na Armada

No período em que o Oficial da Armada Ferreira de Almeida foi Ministro da Marinha, em 1895, tiveram lugar os seguintes acontecimentos relevantes:

Aprisionamento do chefe Vátua Gungunhana por Mouzinho de Albuquerque nos combates de Marracuene e Chaimite,

Greves na indústria têxtil (500 em Arrentela),

Publicação em Lisboa do jornal “o ALARME”, por Angelina Vidal,

Aprovado, em 24 de Janeiro, o Código do Processo Comercial .
Cortejo cívico no 1º de MAIO socialista, com retratos de José Fontana, Antero e Karl Marx.
5º congresso socialista português em Lisboa que adopta um novo programa (redigido por Azedo Gneco), no qual se inscreve pela primeira vez o ideal de uma sociedade sem classes,
4º Conferência Nacional Socialista em Tomar.

Publicação em Coimbra da dissertação de Afonso Costa sobre a Igreja e a Questão Social..
Decreto ditatorial de 25 de Setembro.

O País vivia à data de 1901 em pleno rotativismo, um termo inventado por João Franco nesse próprio ano. E se é verdade que desde há algum tempo o executivo alternava com rigor pendular os elencos dos dois grandes partidos portugueses – Regenerador e Progressista – encabeçados pelos respectivos chefes Hintze Ribeiro e José Luciano de Castro, também é verdade que João Franco, um dissidente dos Regeneradores, cansado do monopólio algo cúmplice dos dois líderes apareceu disposto a fazer política à sua maneira.

È raro que um governo que se sustente ao longo das três sessões de uma legislatura Alguns caem ao fim de meses. Para os eleitores a ida às urnas é quase tão frequente como a mudança das estações. Só entre Novembro de 1899 e Outubro de 1901 realizam-se quatro eleições para deputados.

Entretanto, D. Carlos vive entre caçadas, a prática de quase todos os desportos de época (ténis, tiro, hipismo, esgrima, natação, ciclismo, automobilismo, vela, bilhar), a pintura (onde revela surpreende talento), a oceanografia (de que é investigador de renome além- fronteiras), a agro-pecuária (pelo que é premiado internacionalmente) e até a escultura, a cerâmica, a fotografia e a ornitologia.

Era assim o nosso pais na viragem do século.


Texto de

JOÃO BRITO SOUSA