
INÍCIO
Me propago no espaço rarefeito
onde cabe inteiro o universo
e versos são as margens e o leito
de átomos fluindo verso a verso
Nasço aqui na planura, nesta ausência
Verso a verso de átomos navegada
Raiz de tempo e modo, existência
E onde não há versos não há nada
Universo ancorando em cada verso
cada verso um navio na cidade
uma égua, um sino, um grão de vinho
E aqui fabrico o pão e a liberdade
O amor e a vida, rosto emerso
De terra e ervas. E caminho.
Recebido e colocado por Rogério Coelho
PARABENS AO NORBERTO
ResponderEliminarComo dizia JORGE AMADO. eu não sei criticar mas sei o que é bom e o que não presta.
Um bom trabalho do Norberto CUNHA a quem envio um abraço
João Brito Sousa