sábado, 11 de abril de 2009

SEXTA FEIRA SANTA


A PROCISSÃO DO SENHOR MORTO

Esta procissão deu brado na cidade e creio que em todo o Algarve. A cidade está presente nessa sexta feira santa com a sua fé, expressa numa vela a arder transportada pela mão, acompanhando os andores representativos da morte e paixão de Cristo..

As entidades oficiais da igreja e fora dela estão representadas.

No tempo em que eu andava por aí, à frente ia o Larguito, com o bombo seguro pelo pescoço e as respectivas pancadas, bem cadenciadas, fazendo-se acompanhar de passada certa.

Gaiana, Menino Xico e outras figuras típicas da cidade eram santos nessa noite.

A malta do Liceu e da Escola que trabalhava em Lisboa desciam à Rua de Santo António ver a procissão. O Mota Pereira e o João Botelheiro passeavam juntos antes da procissão passar. O Hélder, o Zeferino, o João Aleixo e outros liceais, também. O Aníbal Veríssimo, o Fernando Bento de Sousa, o Alberto Rocha, o Zé Emiliano e o Bernardo Estanco, talvez....

O silêncio, o jejum e a oração são os traços marcantes da Sexta-feira Santa, dia em que os cristãos celebram a Paixão e Morte de Jesus.

Ao longo da Quaresma, mas muito especialmente na Sexta-feira Santa, realiza-se pelo país fora a Procissão do Senhor dos Passos, recriando a paixão e morte de Cristo, muitas vezes associada à procissão do Encontro, que recorda o momento em que Maria, mãe de Jesus, se encontrou com Cristo no Calvário.

A Sexta-feira Santa é o segundo dos dois dias do ano em que a Igreja Católica torna obrigatório o jejum (o outro é Quarta-feira de Cinzas).

De acordo com as normas, o jejum, na sua forma tradicional, significa que se deve limitar a alimentação a uma refeição, permitindo-se, contudo, a ingestão de alimentos ligeiros às horas das outras refeições.

Hoje em dia considera-se que os fiéis cumprem o jejum privando-se de «uma quantidade ou qualidade de alimentos ou bebidas que constituam verdadeira privação ou penitência».


texto de

JBS