domingo, 27 de dezembro de 2009

Reflexão 2009

Caros amigos
Natal para traz das costas e, eis-nos com tres dias para reflectir o que foi o mais relevante acontecimento do ano. Não e' facil. Foram tantos entre bons e maus. Desfilam em catadupla pelas nossas mentes. Por mim observador não tão atento como desejaria, escolhi um. O Nobel. Ou melhor, o desprestigio do Nobel.
Ha' muitos anos que os prémios Nobel estão desacreditados. As pessoas atentas de todo o mundo sabem que os critérios ou falta deles, usados para a escolha dos felizes contemplados, sobretudo nas áreas não cientificas, são critérios simplesmente políticos e rasteiramente calculistas. Descaradamente comerciais em alguns casos. Como o do ancião de Lanzarote aquele que não gosta dos rabiscos(cedilhas e pontos) nos textos, stalinista mal disposto com o mundo, com a humanidade e creio que consigo mesmo.
A atribuicão do Nobel da Paz este ano é, apenas mais um caso, mais um capítulo da farça nobeliana! Tem no entanto, a vantagem de mostrar a vacuidade e a imprudência da 'entente' dos políticos que hoje manipula a Europa, responsaveis por fazer ecoar o ' mainstream' das comunidades dos liders do ' centrão' europeu. E, aqui não importa se são de direita ou de esquerda !
Se for publicado, facam o favor de ler com cedilhas e tils que não sei utilizar aqui na maquineta...um dia talvez aprenda...mas a cão velho não se ensinam novos truques.
Um bom ano e um abraço a todos. Mesmo aqueles que não concordarem com o escrito.
Diogo

AGENDA

Efemérides
Dezembro - 27 - Domingo

1794 - Tropas francesas invadem a Holanda;
1822 - N. em Dôle o cientista francês Louis Pasteur (M. em 28.9.1895);
1966 - Cerca de 10 mil soldados vermelhos manifestam-se em Pequim contra o presidente Liu Shao-Chi;
1979 - Forças soviéticas invadem o Afeganistão.

Frase do dia: - A felicidade que devemos ao nosso amigo é uma coisa sagrada que não permite a mais leve ironia (Pitégoras)

Rogério Coelho
O AUTOR


Procurando no baú das recordações, fui relembrar uma história da qual fui protagonista, para gáudio de toda a turma.
- A aula era de Português.
- A professora era a D. Maria José (esposa do Director).
Eu tinha sido chamado para ler um texto do livro e estava cumprindo o que a professora exigira.
Um colega, que nunca foi identificado, pelo menos eu nunca soube quem foi, dedicou-se a fazer um rolinho de papel, bem apertadinho e dobrou ao meio. Com um elástico a fazer de fisga, aí vai pelos ares direitinho à secretária da professora.
Esta levantou-se calmamente mas com “cara de poucos amigos” perguntou:
- Quem foi o autor?
A minha resposta foi imediata; Afonso Lopes Vieira
Gargalhada geral na sala, com a professora virando as costas à turma, para não ser vista a rir.
A minha resposta foi natural, a leitura tinha acabado e eu não vi a fisgada do rolinho de papel.

António Viegas Palmeiro