Nós já enfrentámos e sobrevivemos a muitas crises. Talvez já tenhamos perdido as contas sobre o número e a origem delas. Mas as malditas já nos surpreenderam diversas vezes enquanto assobiávamos distraídos virando algumas dessas esquinas da vida. Algumas, foram provocadas pelo petróleo, outras, pela Rússia ou pela China, a maioria, gerada internamente, já que em matéria de crise, não somos auto-suficientes. A tal ponto que, se não chegamos a ser fraternos amigos – nós e as crises também não podemos negar que tenhamos nos tornado íntimos conhecidos.
Nenhuma crise é igual à outra. Esta que chegou com toda a força, agora, certamente é a mais diferente de todas. Porque o governo que temos não assume um pingo de responsabilidade sobre o que está ocorrendo e porque o país está no seu pior momento econo-micamente falando. Será que o país (governo) alguma vez esteve em dia com as suas obrigações, dever de casa feito, com um mercado interno forte, com pequenas e médias empresas tão sólidas, modernas e competitivas e com as suas instituições garantidas, para encará-las?
Mas isso não nos exime das consequências da crise. Que, por sinal, é também uma das mais potentes e destruidoras das que se tem notícia. Ela já está sendo dura e será ainda mais devastadora, não precisamos ser profetas para prevê-lo.
Então o que nos resta fazer?
Já toda a gente falou no corte das despesas, mas parece que o “dito” vai conseguindo gastar mais…
Adoraríamos poder contar com mais gente, mais empresários, mais cidadãos para ajudar a contrariar o óbvio, a não aceitar passivamente em todas as suas piores consequências o medo, pelo medo.
Crise nós já enfrentámos e, queiramos ou não, ainda enfrentaremos esta um largo tempo e outras por muitas vezes.
O que deve nos mover é a visão de como nós queremos ser percebidos assim que sairmos dela.
De pé, ou de cócoras.
Na crise, já disseram muitos, é que se separam os Homens (leia-se com H grande) dos outros. Ou seja, crise, pode ser um café pequeno para os Homens.
Eu gosto com açúcar.
Demitir irresponsáveis, ajudar investimentos, suspender novos projectos, são boas e óbvias ideias. Talvez, algumas tenham mesmo que ser feitas, quem sabe!
E é aí que reside o intuito de apelar para os que acreditam que o inóbvio existe. Não só existe, como pode ser feito neste exacto momento onde o óbvio é o que todos pensam, todos fazem, todos professam e todos aconselham mas tudo sai errado.
O intuito é despertar o empreendedorismo que sempre caracterizou o empresariado, a coragem que sempre foi a marca registada das nossas empresas, a capacidade inesgotável de reinvenção que sempre foi o norte dos vencedores neste nosso país.
E também é o intuito de demonstrar que um marketing original é a mais poderosa fonte de energia, capaz de gerar as transformações que uma empresa precisa num momento de crise.
Nós acreditamos piamente nisso. É necessário que o governo (este ou outro que o substitua) também acredite
Acreditamos que se este não é o momento de inovar, que outro será? Acreditamos que se este não é o momento de ser e parecer diferente, que outro haverá de ser?
Alfredo Mingau
Nenhuma crise é igual à outra. Esta que chegou com toda a força, agora, certamente é a mais diferente de todas. Porque o governo que temos não assume um pingo de responsabilidade sobre o que está ocorrendo e porque o país está no seu pior momento econo-micamente falando. Será que o país (governo) alguma vez esteve em dia com as suas obrigações, dever de casa feito, com um mercado interno forte, com pequenas e médias empresas tão sólidas, modernas e competitivas e com as suas instituições garantidas, para encará-las?
Mas isso não nos exime das consequências da crise. Que, por sinal, é também uma das mais potentes e destruidoras das que se tem notícia. Ela já está sendo dura e será ainda mais devastadora, não precisamos ser profetas para prevê-lo.
Então o que nos resta fazer?
Já toda a gente falou no corte das despesas, mas parece que o “dito” vai conseguindo gastar mais…
Adoraríamos poder contar com mais gente, mais empresários, mais cidadãos para ajudar a contrariar o óbvio, a não aceitar passivamente em todas as suas piores consequências o medo, pelo medo.
Crise nós já enfrentámos e, queiramos ou não, ainda enfrentaremos esta um largo tempo e outras por muitas vezes.
O que deve nos mover é a visão de como nós queremos ser percebidos assim que sairmos dela.
De pé, ou de cócoras.
Na crise, já disseram muitos, é que se separam os Homens (leia-se com H grande) dos outros. Ou seja, crise, pode ser um café pequeno para os Homens.
Eu gosto com açúcar.
Demitir irresponsáveis, ajudar investimentos, suspender novos projectos, são boas e óbvias ideias. Talvez, algumas tenham mesmo que ser feitas, quem sabe!
E é aí que reside o intuito de apelar para os que acreditam que o inóbvio existe. Não só existe, como pode ser feito neste exacto momento onde o óbvio é o que todos pensam, todos fazem, todos professam e todos aconselham mas tudo sai errado.
O intuito é despertar o empreendedorismo que sempre caracterizou o empresariado, a coragem que sempre foi a marca registada das nossas empresas, a capacidade inesgotável de reinvenção que sempre foi o norte dos vencedores neste nosso país.
E também é o intuito de demonstrar que um marketing original é a mais poderosa fonte de energia, capaz de gerar as transformações que uma empresa precisa num momento de crise.
Nós acreditamos piamente nisso. É necessário que o governo (este ou outro que o substitua) também acredite
Acreditamos que se este não é o momento de inovar, que outro será? Acreditamos que se este não é o momento de ser e parecer diferente, que outro haverá de ser?
Alfredo Mingau