AS PESSOAS
È importante haver pessoas. Mesmo que não sejam do meu clube. Nada disso interessa. O que interessa é haver pessoas. Para a gente dialogar, melhorar as ideias, contar uma anedota e rir. Rir é saudável. Mas um rir franco, um rir com vontade.
Tive cenas interessantes com pessoas ao longo da minha vida. E tenho amigos. Mas às vezes dou-me mal. Uma vez, nos Açores coloquei-me em frente de três manos que estavam a conversar animadamente... e eu especado. Às tantas, um deles viu-me e disse-me, ói, o que é que há? E eu disse: estava a gostar de ouvir. E foi porreiro porque nos rimos todos.
Hoje já não tenho tempo para me chatear. Mas houve tempos em que sim. Melhor, as pessoas zangavam-se comigo sem eu saber porquê. Foi o que aconteceu com o Palmeiro. Nos seus comentários pareceu-me danado e até disse: "Fico-me por aqui".
Não gosto de ficar zangado com as pessoas, mas se tiver que ser, paciência. Bem adiante.
Disseram-me que o Alfredo Mingau me conhece e eu tenho pena de não o conhecer. Depois de embirrar com ele comecei a entrar na sua onda. E gosto de ler aqueles contos largos que o Alfredo manda aí para o blogue. Também gostei da Maria Esperança.
De resto, a minha maneira de ser encaixa mais no estilo Alberto Rocha, Romualdo Cavaco, Jacinto Nunes de Salir, Zé Gago de Moncarapacho, Jorge Barata, Remendinho, Zeca Bastos, Zé Félix, Zé Pinto e outros.
Vou fazer uma entrevista ao Padre de Messines, o Ó de Brito e depois mando para aí. Se ele a der. Talvez ande a precisar disso.
Mas todas as manhãs venho ao blogue. Porque gosto de vir. Sem receio algum, porque não há razões para isso.
E sempre de cabeça levantada.
A todos um abraço.
JBS
Ps- Ao António Encarnação um obrigado pelo mail.