quinta-feira, 19 de agosto de 2010


AS PESSOAS

È importante haver pessoas. Mesmo que não sejam do meu clube. Nada disso interessa. O que interessa é haver pessoas. Para a gente dialogar, melhorar as ideias, contar uma anedota e rir. Rir é saudável. Mas um rir franco, um rir com vontade.

Tive cenas interessantes com pessoas ao longo da minha vida. E tenho amigos. Mas às vezes dou-me mal. Uma vez, nos Açores coloquei-me em frente de três manos que estavam a conversar animadamente... e eu especado. Às tantas, um deles viu-me e disse-me, ói, o que é que há? E eu disse: estava a gostar de ouvir. E foi porreiro porque nos rimos todos.

Hoje já não tenho tempo para me chatear. Mas houve tempos em que sim. Melhor, as pessoas zangavam-se comigo sem eu saber porquê. Foi o que aconteceu com o Palmeiro. Nos seus comentários pareceu-me danado e até disse: "Fico-me por aqui".

Não gosto de ficar zangado com as pessoas, mas se tiver que ser, paciência. Bem adiante.

Disseram-me que o Alfredo Mingau me conhece e eu tenho pena de não o conhecer. Depois de embirrar com ele comecei a entrar na sua onda. E gosto de ler aqueles contos largos que o Alfredo manda aí para o blogue. Também gostei da Maria Esperança.

De resto, a minha maneira de ser encaixa mais no estilo Alberto Rocha, Romualdo Cavaco, Jacinto Nunes de Salir, Zé Gago de Moncarapacho, Jorge Barata, Remendinho, Zeca Bastos, Zé Félix, Zé Pinto e outros.

Vou fazer uma entrevista ao Padre de Messines, o Ó de Brito e depois mando para aí. Se ele a der. Talvez ande a precisar disso.
Mas todas as manhãs venho ao blogue. Porque gosto de vir. Sem receio algum, porque não há razões para isso.

E sempre de cabeça levantada.

A todos um abraço.
JBS


Ps- Ao António Encarnação um obrigado pelo mail.
ESPERANÇA

Era uma vez uma rapariga que gostava da cor verde, porque o verde, é a cor da esperança.
Um dia, um “Costeleta”, ao deparar-se com a rapariga, toda vestida de verde, admirado perguntou-lhe:
- Como te chamas menina?
- Chamo-me Esperança.
- Então os teus pais gostaram desse teu nome?
- Não, os meus pais puseram-me o nome de Maria e eu, já crescidinha, resolvi acrescentar Esperança. Mas gostava mais de me chamar Política. Maria Política.
- E porque não o puseste?
- Sabe meu caro senhor, as mulheres gostam muito de serem apreciadas e que falem muito delas e se eu tivesse esse nome muitos não poderiam falar de mim.
- Minha querida, eu como Costeleta até gostaria de falar de ti, no Blogue dos Costeletas.
- Isso é o que o senhor diz. Não podia, e não podia porque no vosso blogue estão proibidos de falar da política. Eu seria esquecida…! Fico com a Esperança.

De Alfredo Mingau