terça-feira, 24 de agosto de 2010

DAQUI… E DALI

Hospital de Faro
Ressonância

O hospital de Faro vai ter, a partir de Outubro, uma unidade modular que irá permitir a realização de ressonâncias magnéticas. O facto resulta de um contrato entre aquele hospital e o S24 Group.

Quarteira
Vaivém Oceanário

O Vaivém Oceanário, projecto de educação ambiental em movimento do Oceanário de Lisboa, vai estar de hoje a 29 de Agosto no calçadão de Quarteira. Desenvolverá mais de 40 acções para crianças e o público em geral.

RC

DEBATE SOBRE O 701 DO ALFREDO

INVESTIGAÇÃO.

1 - A opinião de João Marcelino no DN de hoje é a seguinte:

Não sei, sincera e humildemente, se o Ministério da Educação está a fazer tudo bem no processo de reorganização do parque escolar que levou esta semana à decisão de encerrar 701 escolas portuguesas. Como em todos os grandes movimentos reformistas, acredito que haja erros, e espero por isso que o bom senso esteja aberto a corrigir no terreno a lógica nem sempre infalível das opções dos gabinetes de estudo.

Dito isso, aproveito este espaço para aplaudir a reorganização em curso.

Estamos, sobretudo, perante uma questão de requalificação pedagógica.

Mais do que semear escolas pelo País, em cada aldeia, em cada rua, o racional de uma educação de qualidade deve aglutinar o conceito de escolas mais modernas, mais bem equipadas, locais de reunião dos bons professores que se tornem centros de excelência e prazer para os alunos.

Se o Estado assegurar de facto, como está previsto nos protocolos com as autarquias, as suas responsabilidades na mobilidade dos jovens e respeitar os recursos económicos das famílias, este movimento, que agora é pontuado por desabafos compreensíveis de pais inquietos, acabará por tornar-se uma realidade serena. Assim o Governo cumpra, apesar da crise, a intenção de, num passo seguinte, actuar com determinação na modernização do parque escolar definido.

Quanto ao resto, as reformas nunca se fazem sem protesto, sem opções discutíveis e sem coragem política. Esta, aliás, é a segunda razão do meu aplauso: o regresso da coragem, que parecia perdida, às opções do Ministério da Educação…

2 - A opinião de um comentador anónimo é:

O Senhor João Marcelino como a maioria dos ditos "fazedores de opinião" só querem o "bem" do povo e como tal estão de acordo com todas as medias que são tomadas no sentido da liberalização da educação da saúde e da redução do estado a quase nada. Recordo aqui que no tempo do Estado Novo a educação e a saúde só eram acessíveis a alguns e que num futuro próximo o mesmo vai voltar acontecer. Na minha modesta opinião a maioria dos portugueses tem o que merece porque perpetuam no poder uma casta de políticos que dão forma a este tipo de medidas

3 – O Jornalista diz sim; o anónimo diz não.

Vamos debater..
JBS

O 701 DO ALFREDO

Não respondi em comentário; prefiro por aqui.

Fiquei muito satisfeito, orgulhoso mesmo, de ficar a saber:

1 - Dos sólidos conhecimentos demonstrados sobre esta matéria, quer pelo Alfredo quer pelo Maurício. Parabéns a ambos, por tudo o que demonstraram conhecer. E ainda felicita-los pelo interesse que a matéria lhes suscitou, pela clareza dos textos que apresentaram e como os apresentaram, pelo elegante convite ao debate. Não sei se estou a ver bem mas os textos tocaram-me.

2- Estes dois documentos, na minha opinião, podem ser considerados como exemplares do carácter costeleta, no sentido em que chamam a atenção com eficiência, que estamos perante um problema nacional que é preciso discutir.

Na minha opinião o Ministério está a cometer um erro porque o que se pretende instalar agora em Portugal, os centros escolares, já foi testado noutros países e falhou.

Penso que ao pensar assim estou a ir de encontro à vontade dos pais que não concordam com a decisão governamental e já começaram, eles próprios a melhorar as instalações escolares na aldeia.

Discutir o ensino em Portugal é fundamental, pois existem algumas centenas de licenciados desempregados e temos que detectar as origens. Em princípio isso deve-se à sua má preparação.

O ensino está mal em Portugal, penso eu.

Vou a debate.

Ab.
JBS