domingo, 9 de janeiro de 2011

AS MOCHILAS

Já pela história as mochilas adotaram diferentes formas e tamanhos.
Há registros de que na Idade do Cobre o homem já utilizava uma bolsa rudimentar nas costas e ficava com as mãos livres para escalar montanhas nevadas da Europa.

Há informações também de que, antes mesmo do nascimento de Cristo, as mochilas eram usadas pelas legiões romanas. Dois milênios mais tarde, exércitos ainda usam o equipamento tático para facilitar o cotidiano de seus pelotões .
Passado o tempo, o couro e os tecidos de fibras naturais do acessório militar deram lugar a modernos materiais sintéticos e a múltiplas cores. Na nossa época de Escola eram vistas mais freqüentemente por jovens estrangeiros que visitavam o Algarve viajando a pé e de Boleia ( denominado Turismo a dedo ) onde transportavam produtos básicos .

Aprovada pelas novas gerações por sua utilidade e praticidade, desde a década de 1960, a mochila virou item de moda.
Na atualidade é indispensável para os estudantes levarem livros , manuais e outros materiais escolares que fazem os pais entrar em despesas em alguns casos superiores ás suas possibilidades para os filhos terem no mínica a escolaridade básica ( se não estou errado até ao 12 ano ? ) sobre o risco de serem aplicadas penas como faltas e anotações pela falta de material . Recordar que os pesos das mesmas se encontram numa média superior aos 07 % determinado pela OMS , ultrapassando os 10 % do Peso do Aluno , com risco de agravamento dos males mais comuns do excesso de peso que são a cifose e a lordose (desvio para cima no final da coluna). Há poucos anos surgiram os computadores e ingenuamente pensei que a educação estava a evoluir ?
Tenho dois netos a estudar e pelo que me informam nada mudou !

Estes dias li na Net que O iPad está a ser adotado por uma série de escolas dos Estados Unidos.
E na mesma fonte que Mais de 50 restaurantes nacionais já trocaram as tradicionais cartas de vinho por listas virtuais no iPad, um processo que deverá ser replicado no Iphone, permitindo aos clientes informação detalhada sobre vinhos criados por mais de 500 produtores vinícolas .
Será que dentro de alguns anos teremos nas nossas escolas a abolição de Livros impressos em papel, independente dos mesmos que já há muito tempo deviam ser editados em CDs ou outra forma , que na realidade representava menor preço no Orçamento familiar ( queixam-se na diminuição da Natalidade atual ) .
Não pretendo ser futurista mas daqui há algumas décadas o livro impresso natural existirá como uma raridade !
Tudo tem o seu tempo e assim como aconteceu com outras atividades o sistema editorial deve acompanhar a evolução .

Saudações Costeletas
António Encarnação