NÃO ESQUECER PORTUGAL (II)
Por João Brito Sousa
Portugal é um País com grandiosidade suficiente para exigir, a quem o governa, que seja igualmente grandioso.
É preciso ser digno, ter consciência da realidade do mundo actual, ser tolerante e ser competente.
Não gostei das declarações contraditórias do Governador do Banco de Portugal e da Vice Governadora, por exemplo.
Portugal nasceu em 1143, tendo sido a sua independência reconhecida pelo rei de Castela, no Tratado de Zamora.
D. Afonso Henriques dirigiu-se ao papa Alexandre VI, a quem declarou Portugal tributário da Santa Sé com o censo anual de 4 onças de ouro e reclamou para a nova monarquia, em troca, a protecção pontifícia.
D. Afonso Henriques consagra Portugal à Santa Maria (Nossa Senhora).
À data da independência, Portugal possuía cinco cidades: Braga, Coimbra, Lamego, Porte Viseu; as cidades de Évora, Lisboa e Silves estavam ainda em poderio árabe.
É preciso recordar que a Batalha de São Mamede, foi uma batalha travada a 24 de Junho de 1128, entre Dom Afonso Henriques e as tropas de sua mãe, D. Teresa e do conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do governo do Condado Portucalense.
As duas facções confrontaram-se no campo de São Mamede, perto de Guimarães.
O País que é hoje Portugal, tem este passado.
De luta.
E é o nosso País.
Respeitemo-lo, portanto.
JBS