quarta-feira, 1 de julho de 2015

ALMOÇO ANUAL COSTELETA

ALMOÇO CONVÍVIO
NO HOTEL D. PEDRO GOLF
EM VILA MOURA
PELOS ANTIGOS ALUNOS DA
ESCOLA TOMÁS CABREIRA







Fotos captadas por 
Roger

NOTÍCIAS


«EICTC» EM TAPETE DE PEDRA
Na entrada do edificio onde funcionou no Largo da Sé, durante décadas, uma parte da Escola Industrial e Comercial de Tomas Cabreira, com relevância, para além da Directoria e da Se­cretaria, da Secção Industrial (Serralharia, Carpintaria, Mestrança e Construção Civil, For­mação Feminina, etc.) e onde decorrem actividades do Seminário Diocesano de São José, vê-se um tapete de calçada à portuguesa, a preto e branco, as iniciais «EICTC», numa refe­rência ao que ali foram os anos da nossa Escola.

A Diocese do Algarve tem conservado esta lembrança, atitude que nos toma gratos e se de­seja prossiga pelos tempos em fora. 

João Leal

FALANDO DE


Reflexão sobre a economia



Tema de permanente discussão e análise, a ciência económica,  é hoje escalpelizada por economistas, jornalistas/economistas, comentadores de televisão e rádio, e  qualquer cidadão minimamente informado ou preparado academicamente.
Pode significar uma vitória desta ciência? Sim, se a política partidária não invadisse a área desta ciência, e consequentemente não lhe faltasse honestidade intelectual.
Reconheço a existência neste tema, do velho ditado popular – De médico e de louco todos temos um pouco – embora na ciência económica  o conhecimento das pessoas em geral, seja real. Bastará a economia caseira, e estaremos perante um “economista” .
Embora não seja  economista, nem jornalista, tão pouco comentador,  julgo ser um cidadão minimamente preparado e informado.
Pela leitura de alguns tratados de economistas ao longo dos anos, continuo a considerar que a França deteve a primazia da ciência económica, a par da ciência contabilística, seu instrumento de controlo.
Do livro “Como Funciona a Economia “,   escrito pelo professor  de ciências económicas da Universidade de Paris “ Jacques Lecaillon “,e que servia de estudo aos alunos do Instituto Superior de Economia ( hoje ISEG) na década de oitenta, retirei este excerto de texto,  que deixarei à reflexão dos leitores, para ser comparado com as teorias neoliberais que grassam hoje na Europa e têm particular eco nos nossos políticos do  arco da governação (como se diz atualmente).

“...A economia moderna deve ser uma economia mista, na qual o Estado tem um papel importante, nomeadamente com o objectivo de assegurar um nível elevado de emprego à mão de obra nacional.
Reduzindo os impostos, a fim de deixar mais dinheiro disponível nas mãos das famílias e das empresas, aumentando as despesas públicas e financiando grandes trabalhos de infraestruturas ( hospitais, escolas, vias de comunicação, conservação das já existentes, etc ) tornando mais fácil e menos oneroso o crédito bancário, os poderes públicos fornecem aos diversos intervenientes na visa económica os meios para adquirirem maior quantidade de bens e de serviços, o que estimula as vendas de produtos de todos os tipos.
As vendas levam as empresas a desenvolver a sua produção, a contratar trabalhadores e a encomendar novas máquinas e equipamento.
É, portando, possível resolver os problemas do desemprego eventual, graças às intervenções do poder público, que podem contudo conduzir a um orçamento deficitário; diminuir os impostos e aumentar as despesas do Estado é desequilibrar inevitavelmente o orçamento.
Uma tal política deve, portanto, ser conduzida com precaução, porque pode ter consequências inflacionistas; mas ele justifica-se numa economia em estagnação, cujo potencial de produção não esteja plenamente utilizado; espera-se, por outro lado, que, através do aumento do rendimento de todos, ela traga também as necessárias compensações fiscais.
Do mesmo modo, a economia moderna é uma economia aberta ao exterior; um esforço de promoção de vendas ao estrangeiro pode constituir um meio de empregar a mão de obra disponível.
A intervenção do Estado, assim como o comércio externo complicam o funcionamento do circuito económico. Mas a sua existência é necessária por significarem fenómenos compensadores que permitem combater o desemprego...o que a economia de mercado, por si só, não evita.”
 jorge tavares

costeleta 1950/56