A CASA DA RUA VINTE
A casa da
rua vinte era muito antiga. Era um sobrado que todos diziam que era assombrado.
Mas quem morava lá, afirmava que não era não. Sabe como é, o povo inventa umas
estórias que vão se espalhando.
Mas o fato é que naquela casa em 1920, morava uma família constituída de pai mãe e dois filhos. Dizem que um dia, num ataque de fúria o pai envenenou os filhos e a esposa, depois entrou em seu carro que era um Ford preto, saiu dirigindo alucinado e acabou se jogando dentro do rio que passava pela cidade, ninguém sabe porque ele fez aquilo.
Mas o fato é que naquela casa em 1920, morava uma família constituída de pai mãe e dois filhos. Dizem que um dia, num ataque de fúria o pai envenenou os filhos e a esposa, depois entrou em seu carro que era um Ford preto, saiu dirigindo alucinado e acabou se jogando dentro do rio que passava pela cidade, ninguém sabe porque ele fez aquilo.
A casa
ficou fechada por muitos anos, até que em 1958, foi vendida para uma família de
italianos. A casa foi reformada e a família se mudou para lá. Só que não parou
muito tempo, pois a casa vivia apresentando rachaduras nas paredes. Por mais
que fossem reformadas as paredes, as rachaduras sempre voltavam.
Enfim, a casa foi vendida várias vezes, pois ninguém conseguia ficar lá por muito tempo.
Enfim, a casa foi vendida várias vezes, pois ninguém conseguia ficar lá por muito tempo.
Certo
dia, um senhor querendo comprar um terreno para abrir um negócio, passou na
frente da casa e gostou muito do lugar. Então ele procurou saber de quem era
aquele imóvel que já fazia muito tempo que estava ali para ser vendido.
Conclusão, ele comprou o terreno e derrubou o sobrado, construiu um
estacionamento para carros, e o negócio está indo de vento em polpa, rachaduras
em paredes não existem lá. Só que todos os dias à tardinha, pessoas que moram
próximas ao estacionamento quando olham em sua direção dizem avistar um Ford
preto muito antigo, já perguntaram ao dono do estacionamento de quem é aquele
carro, mas ele diz que nunca viu o tal Ford preto antigo.
IN Lita
Duarte