terça-feira, 3 de janeiro de 2017

CRÓNICA DE FARO



 “Cidade de Excelência”
OPINIÃO DE JOÃO LEAL

Não o é todos os dias que tal sucede, como ora aconteceu com a nossa Terra Mãe (João de Deus, o excelso lírico e profundo pedagogo, ditou que “a terra onde se nasce é Mãe também”…), ao ser-lhe atribuído a “Bandeira de Cidade de Excelência – Nível II”.
Foi-o para Faro, que a todos nós, aqui nados ou farenses por opção voluntária, nos orgulha neste “reconhecimento público do trabalho realizado pela autarquia na área do planeamento estratégico em ações específicas da regeneração e vitalidade urbana, como definiu na plena justificação das razões que levaram a esta atribuição a Equipa Coordenadora da Rede de Cidades e Vilas de Excelência, presidida por Pedro Ribeiro da Silva.
Esta entidade é “como que uma plataforma colaborativa de trabalho que valoriza novos modelos de partilha, de conhecimento prático e formas ágeis de atuar localmente”, numa génese filosófica – prática, inovadora, empreendedora e motivadora, da qual todos cobramos dividendo, traduzidos ao fim e ao cabo, numa tão desejada melhoria da qualidade de vida.
Três anos são percorridos desde que, em 2013, a capital sulina aderiu a este colectivo, numa atitude deliberada e agilizadora, de conduzir o burgo a estágios prefecionistas da sua vivência e daquilo que é o mais importante de si mesmo – os seus habitantes. Fê-lo e desde então apresentando vários planos, de modo próprio nos Eixos 2 e 3 de acção local com destaque para o ensejo de “Cidade de Mobilidade Ciclável ou Pedonal e Cidade de Regeneração e Vitalidade Urbana”.
Mas o reconhecimento a Faro foi mais além e concretizado em simultaneidade com a outorga do “Vertificado de Acessibilidade do ICMV (Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade), da presidência de Paula Torres, que aponta a escolha como “em reconhecimento do trabalho e planeamento efectuado no que respeita às condições de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida”.
Faro necessita, aspira, exige e precisa, para bem de quantos aqui respiram o oxigénio de cada instante, mas de muito mais. Mas os reconhecimentos concedidos pelas entidades indicadas, com as responsabilidades que carregam, dão-nos o “feeling” de que este é o caminho a seguir!
João Leal