sexta-feira, 20 de setembro de 2019

INFORMANDO



MALPICA DO TEJO HOMENAGEIA O

 COSTELETA 

ZECA AFONSO

O dr. José Afonso dos Santos (Zeca Afonso) que exerceu, nos anos sessenta do século XX, o professorado na Escola Tomás Cabreira e é um dos nomes maiores da vida portuguesa do nosso tempo, foi alvo de singela homenagem em Malpica do Tejo, localidade beirã ao lado de Espanha e vizinha do Rio Tejo e onde o autor de «Grândola Vila Morena» se inspirou em quatro canções do cancioneiro malpiquense - «Maria Faia, Moda do Entrudo, Jeremias e Oh! Que Calma!.
Aconteceu no Jardim do Olival, em Malpica do Tejo, onde foi erigida uma estátua em homenagem a este histórico «costeleta».

JOÃO LEAL

RECORDANDO

COSTELETAS CUJA LEMBRANÇA É UMA

SAUDADE

DR. MÁRIO LYSTER FRANCO



      Aquele que foi um dos mais notáveis farenses do século XX, aqui nasceu a 19 de Fevereiro de 1902, filho do notável artista que foi o Prof. Carlos Lyster Franco, Director da nossa Escola nos primórdios da sua criação. Frequentou o Liceu de Faro e licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e foi investigador, político (presidente e vereador da Câmara Municipal de Faro), jornalista (Delegado Regional do «Diário de Notícias» e durante mais de 40 anos Diretor do semanário «Correio do Sul»), escritor três dezenas de obras publicadas sobre arqueologia, história e literatura algarvias), professor da Escola Tomás Cabreira, onde leccionou Caligrafia e Dactilografia e líder de importantes referências na vida regional como, ainda bastante jovem Secretário do «I Congresso Regionalista Algarvio» que, em 1915 decorreu na Praia da Rocha e, mais tarde criou o Museu Antonino em Faro (1932), promoveu a edificação de monumentos vários - D. Francisco Gomes (Faro), Ataíde de Oliveira (Loulé), Assis Esperança (Faro), D. Marcelino Franco (Tavira), etc.
       Tem uma lápide escultórica em sua memória no Largo do Carmo,   nesta  Cidade, que tanto amou e serviu.
     Faleceu em Lisboa (20 de Agosto de 1984) e está sepultado no     Cemitério da Esperança, em Faro.


JOÃO LEAL 




RECORDANDO



SESSENTA ANOS DE VIDA ARTÍSTICA DO «COSTELETA» VÍTOR SILVA

Com um excelente espectáculo, que teve a participação de conhecidos artistas, o nosso prezado colega e amigo Vítor Manuel Parreira da Silva (VÍTOR SILVA) assinalou sessenta anos de vida artística, uma longa carreira vivida nos cinco cantos do Mundo. Decorreu a comemoração desta significativa efeméride para o mais internacional dos cantores algarvios e verdadeiro embaixador junto da diáspora portuguesa, de modo próprio na Europa, Austrália, África do Sul, Argentina, Brasil e Estados Unidos, onde frequentemente se desloca, no palco da Doca em Faro, com o apoio do Município. Ao Vítor Silva, o genial criador de tantos êxitos, entre os quais o mediático «Quem nasceu para lagartixa ... », as mais efusivas felicitações dos colegas
da Tomás Cabreira.

JOÃO LEAL

RECORDANDO



«COSTELETAS» CUJA LEMBRANÇA É UMA SAUDADE

O SENHOR VIEGAS

      Durante décadas o habituámos a ver com a mesma postura e correcção, o mesmo empenho profissional e aquela dignidade própria de quem, na sua assumida e generosa humildade era «um grande senhor». José dos Santos Viegas, para todos o «SENHOR VIEGAS», chefe do pessoal auxiliar educativo da Escola Tomás Cabreira, onde foi simultaneamente exemplar funcionário e dedicado aluno, nasceu em Almancil, onde viveu a infância, adolescência e os anos primeiros da sua vida adulta, tal como em São João da Venda, era casado com a sra. D. Lídia da Conceição dos Santos, que além de uma devotada esposa, foi uma das melhores «doceiras de doce fino do Algarve» e grande mãe do nosso colega Dr. Libertário dos Santos, docente e aluno da nossa Escola e exemplar dirigente da nossa Associação e do boletim «O Costeleta». Em 1945, seguindo o rumo que seu irmão mais velho, o lembrado Sr. Manuel João tomara e em que culminou com a chefia dos então ditos «Contínuos» no Liceu João de Deus ingressou no funcionalismo da Tomás Cabreira. O seu apego às funções que lhe eram confiadas, a honestidade e empenho com que às mesmas se entregava, a sua dedicação respeitosa e a verticalidade com que se havia para com professores, alunos e colegas, fê-lo granjear a amizade e o apreço de todo o mundo escolar. Uma lembrança que, pela muita estima que nos envolveu, nos faz recordar com profunda saudade o SR. VIEGAS!
JOÃO LEAL