domingo, 8 de março de 2020

TEMPOS IDOS




PROFESSOR JOSÉ DE SOUSA UVA JR.
Em Maio de 1960 deixou, por haver atingido o limite de idade, as suas funções pedagógicas na nossa Escola o sempre recordado Mestre Professor José de Sousa Uva Jú­nior. Durante décadas lecionou, quer na Rua do Município como na Rua Manuel Arriaga, várias disciplinas (Noções Gerais de Comércio, Direito Comercial, Francês, etc.) e foi Di­retor da Escola Tomás Cabreira, havendo desempenhado funções de relevada importância na vida regional, entre as quais na Junta de Província do Algarve, Mutualidade Popular, etc. Natural de São Brás de Alportel, combateu na I Grande Guerra Mundial, como alferes e era um considerado poeta. Na hora de deixar o ensino foi-lhe prestada significativa ho­menagem por uma Comissão constituída por antigos alunos e finalistas de então. O Profes­sor José da Uva haveria de falecer um ano depois (15 de Maio de 1961), com 70 anos de idade, havendo o seu funeral que se efetuou para o Cemitério da sua terra natal, constituí­do uma sentida manifestação de pesar, nela se incorporando uma representação da nossa Escola.
DOUTOR JORGE MONTEIRO
Nos primeiros dias do mês de Outubro (início do ano letivo) do ano de 1960, as­sumiu as funções de Diretor da Escola Industrial e Comercial de Faro o Doutor Jorge Fer­nandes de Andrade Monteiro, as quais desempenhou durante alguns anos, com grande apreço, competência e dedicação, a par e com igual mérito de professor.
«COSTELETA» GANHA CONCURSO NA RTP
A 4 de Março de 1961 o nosso colega e aluno do Curso Geral de Comércio, Má­rio Octávio Correia José ganhou o l º Prémio do «Concurso de Slogans», promovido pela RTP e BP, com a frase «Víco - Static, um sucesso no progresso», recebendo mil litros de gasolina. Acompanhou-o à estação televisiva o saudoso professor de «Técnicas de Vendas e Publicidade», Dr. Amílcar Quaresma de Almeida.
HOMENAGEM A MÁRIO ZAMBUJAL
A 3 de Março de 1963 foi alvo de um banquete de homenagem, que decorreu no Hotel Aliança, em Faro, por motivo da sua ida para Lisboa, a fim de abraçar a carreira de jornalista, o «costeleta» Mário Zambujal, hoje um dos nomes maiores da literatura portu­guesa contemporânea.
JOÃO LEAL