Que a forja já arda!
Calem-se de Delfos as
infalíveis Pítias,
Que pululam nesta Pátria
amada,
Mais não dizem que inúteis
fífias,
Não precisamos delas para
nada!
Sempre em bicos de pé –
vaidosos;
Já os não podemos mais
ouvir;
Blá, blá, blá – apenas
palavrosos,
Por favor calem-se –
deixem de latir!
Não é destes que o País
precisa,
Nestas horas de grande
aflição
Nestes tempos em que o
País agoniza,
Necessitamos é de forte
acção!
Vamos – que a forja já
arda,
Que sobre a bigorna se
bata o malho.
Força, força – a vitória
não tarda,
O triunfo é criar e ter
trabalho!
Manuel Inocêncio da Costa
Meu caro Inocêncio.
ResponderEliminarGosto dos seus poemas.
Roger