COSTELETAS
CUJA LEMBRANÇA É UMA SAUDADE
PARTIU
O PROFESSOR AMÉRICO, COSTELETA Nº 1 E GRANDE AMIGO E EDUCADOR DE
TODOS NÓS
Quando
nos alvores daquela manhã soalheira de gosto o dedicado costeleta
José Félix nos telefonou de Lisboa e onde é
um
dos esteiros da nossa Associação e dileto amigo do saudoso extinto,
dando conta da sua partida para a Eternidade, um simples de saudade;
de mágoa e de infelicidade nos inundou. O Professor Américo José
Nunes da Costa, para todos nós o Professor Américo que surgiu um
jovem pleutórico, pleno de energia, de vontade pedagógica e de
sonhos, naquele Outubro de 1947
que
desde aquele ano surgira como um mestre e um amigo, porque o era de
toda a malta da Serpa Pinto e depois da Tomás Cabreira.
Simples
como um companheiro que sempre o foi, solidário como sempre na vida
se soube haver, cheio daquela vitalidade que nos empurrava
voluntariamente para o novo «hóquei palmadinhas» e quejandos e com
uma fraternidade natural e congénita que era um abraço permanente
em momento difícil o Professor Américo era bem querido e estimado,
também, pela sociedade farense destes anos 50 que o acolhia de
braços abertos, de modo próprio,
quando
ao fim da tarde,
se
extasiava
ali por
esse recordado centro
cívico farense
que
era
a Barbearia
do
João
Veríssimo
(um dos maiores amadores teatrais
que Faro houve).
Subiu,
por mérito próprio, na hierarquia profissional, onde se guindaria
em Lisboa a elevadas funções, se nunca se envaidecer das mesmas,
mas apenas como mais uma missão a cumprir.
Era
vê-lo, a transbordar
de felicidade. Quando reencontrava os «seus meninos» ou dê-los
tinha informes, vibrando ao rubro com os seus êxitos e dando-nos o
ombro amigo
para
a ressaca quando
o infortúnio
acontecia.
De
tal tivemos um inequívoco testemunho por parte de seus saudosos e
dedicados filhos ao colocarem ao dispor da sua e nossa Associação
dos Costeletas (antigos alunos das Escola Pedro Nunes, Tomás
Cabreira, Serpa Pinto e Industrial e Comercial de Faro) o espólio
referente aos anos e ligações que com esta cidade de Santa maria de
Faro tivera. Um monumento autêntico na recordação e na lembrança
para quem nunca se deve nem esquecer do sempre lembrado PROFESSOR
AMÉR1CO!
JOÁO
LEAL
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