CRÓNICA DE FARO
JOÃO LEAL
TRADIÇÕES QUE SE PERDEM»
É natural a evolução que se verifica no planeta Terra, casa comum que todos habitamos. Se assim não fosse ainda estaríamos na «Idade dos Dinossauros» ou quejandos. É o que ora sucede com a «IA» (Inteligência Artificial), a dar os primeiros passos, à escala global, que todos falamos mas poucos, mesmo muito poucos (eu inclusive) sabemos o que é.
Uma das tradições deste período quaresma, que a foi bem popular, era o chamado «Contracto das Amêndoas». Mal começava estes quarenta dias, que vão da 4ª feira de Cinzas ao Sábado de Aleluia, eram os dedos mínimos se unirem e afirmar-se:
«Contracto, contracto, faremos,
Sábado de Aleluia desmancharemos».
Todos os instantes os contratantes procuravam, simuladamente, «apanhar» o seu rival dizendo-lhe: «Ajoelha-te». Claro que o outro cumpria.
Chegados à véspera do Domingo de Páscoa, era um esperar com subterfúgios e as mais inesperadas situações procurando apanhar o adversário sem que este o lobrigasse. Até que acontecia o desejado e almejando: «Ajoelha-te e oferece». Seguiam-se hilariantes momentos de humor e alegria por parte de quem viria a receber o desejado cartuxo de amêndoas ditas confeitas e que as haviam de excelente qualidade.
Tradições que se esquecerem no tempo e que marcam sempre uma saudosa evocação em quem as viveu!i
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