segunda-feira, 13 de julho de 2009

HUMOR... COSTELETA

Jorge Tavares

Na década de cinquenta, os bailes campestres e serrenhos, eram semanais, em regra aos Domingos e permitiam a convivência entre os jovens dos dois sexos.

Quando classifico de campestres e serrenhos, caracterizo-os pela sua situação geográfica:- Campestres eram por exemplo nas Pontes de Marchil, Patacão, Falfosa, STª. Barbara, Estoi, Bordeira, Rio Seco, Pechão, Conceição de Faro entre outros.

- Serrenhos, em São Brás Alportel, Alportel, Gralheira, Vilarinhos, Barreiras Brancas, Amendoeira, Tôr, Querença, Salir, etc. Esta estória passa-se para os lados da serra:

Uma jovem e promissora casadoira, que adorava os seus bailes de fim de semana, tinha um complexo de natureza intestinal, isto é, com bastante frequência, descuidava-se e dava o seu "o peidito".

A mãe, igualmente uma promissora sogra, sugeriu à menina, que antes de ir para o baile, introduzisse no ânus um figo torrado, de produção própria, evitando desta forma a saída dos "ditos".

Arranca o baile, à luz do petromax, e ao som do acordeão, acompanhado do instrumento de percursão - ao tempo bateria e ou jazzband- e logo um prasenteiro rapaz, bem aprumado e penteado com "Brilcream", fez uma vénia e convida a menina para o bolero do Marino Marini (tão em voga na altura).

Iniciada a dança, o rapaz que não era curto de vistas, vislumbrou um figo no chão, apanhou-o e "chamou-he um figo", deglutindo-o com prazer.

Num rodopio mais apertado o rapaz segreda ao ouvido da menina, que tinha acabado de dar o seu "peidito":- MENINA O SEU RABINHO JÁ CANTA. Ao que a menina prontamente responde:- NÃO ADMIRA, POIS O SENHOR COMEU-LHE A TAMPA.

Nota Final--Antes que as ou os costeletas mais pudicos me "cruxifiquem", as minhas desculpas.

Rir é saudável e nós sexa... ou septagenários, tambem precisamos destes remédios!

Recebido e colocado por Rogério Coelho

CRÓNICAS DA SEMANA (2)

Faro

por Alfredo Mingau




O nosso Blogue pode ter um presente e futuro brilhantes, para não dizer brilhantíssimos.
Para que isso aconteça é necessário que todos os Costeletas, sem distinção de serem ou não associados, cooperem; trabalhando cada um com o melhor que puderem, e podem.
Na crónica anterior chamei a atenção para o “Baú de memórias” que todos temos. Vamos a isso. Escrevam!
Já não há “Costeletas” da criação da Escola. Foi no ano de 1888, a 24 de Abril, e com o nome de Escola de Desenho Industrial Pedro Nunes. Já se passaram 121 anos. Em 1948 a Escola inicia o seu funcionamento no edifício onde funcionou o Liceu João de Deus, junto à Alameda, com o nome de Escola Técnica Elementar Serpa Pinto. A 22 de Novembro de 1979 passou a designar-se Escola Secundária de Tomás Cabreira.
Tomaz António da Guarda Cabreira, pelo mérito do homem como militar, político. professor, jornalista, Ministro das Finanças, escritor e algarvio, natural de Tavira, e pelo sentir dos algarvios o Conselho Escolar da Escola Industrial e Comercial de Faro solicitou que este fosse considerado seu Patrono.
E no dia 22 de Novembro de 1979 a Escola passou a designar-se por Escola Secundária de Tomás Cabreira.
Por que motivo o nosso Bloque se chama “oscosteletas”? Não questionei os seus criadores, os seus administradores... mas creio que é esse o sentir de todos os que foram alunos da nossa Escola. ALABI, ALABÁ!
Mas voltemos à nossa Escola. Como leram no início desta crónica a Escola foi criada com o pensamento nas artes. porque, o desenho é uma arte. Pelo que tenho ouvido existem presentemente 3 escolas no país para leccionarem artes. Uma no Porto, outra em Lisboa e no Algarve, em Faro, a nossa.
E regressemos ao nosso Blogue.
Na semana que findou e, porque leio tudo o que se escreve aqui, fiquei bastante surpreendido com um comentário de quem se assina por “anónimo” ao afirmar que são “velhos” os que aqui escrevem “coisas e loisas”.
Será que este senhor, de seu nome “anónimo”, é um jovem? Sim, porque é lícito supor que quem chama “velhos” aos que aqui escrevem não o será...
Seria óptimo que os “jovens anónimos Costeletas” colaborassem no nosso e vosso blogue sem preconceitos de idade. Velhos são os trapos!
Até lá.
Recebido e colocado por Rogério Coelho