sábado, 21 de novembro de 2009

CANTINHO DOS MARAFADOS




Rir é o melhor remédio

Um sujeito muito franzino está em tribunal com a cara toda rebentada. O Juiz pergunta-lhe; então homem o que lhe aconteceu?
Ao que este responde:
Senhor doutor Juiz, na terça feira passada saí já de noite do trabalho e encontrei uma prostituta encostada a uma parede, que tinha acabado de parir, como sou muito sensível não resisti e fui a correr a uma farmácia, comprei um grande quantidade de fraldas, algodão, álcool, doddots e outros artigos que o farmacêutico me indicou como necessários naquela emergência.
No caminho de volta fui parado por um policia que tinha uns 2 metros de altura e muito forte, que me perguntou desconfiado:
Para onde é que esse material vai?
E eu respondi:
Vai prá p*** que pariu!
Desde ai não me lembro de mais nada, Senhor Doutor.
Acordei 3 horas depois no hospital com boca e a cara neste estado.

Antonio Viegas Palmeiro

POSTAL ILUSTRADO

Alvor - Torralta
Fotos Algarvias
Envio de António Viegas Palmeiro

RELEMBRANDO GRANDES FIGURAS ALGARVIAS


MANUEL TEIXEIRA GOMES

De Alfredo Mingau - (Costeleta da "Velha Guarda" - anos 40)

Introdução

Para não tornar as minhas crónicas/biográficas longas e maçadoras, resolvi faze-las resumidas mas, numa resenha que dê a entender o percurso da pessoa escolhida.

Biografia

Manuel Teixeira Gomes nasceu em Vila Nova de Portimão em 27 de Maio de 1862.
Os Pais José Líbano Gomes e Maria da Glória Teixeira Gomes.
Estudou no Colégio de S. Luís Gonzaga até aos 10 anos de idade, de onde saiu para o Seminário de Coimbra para continuar os estudos. Passou, depois, para a Universidade de Coimbra frequentando Medicina e perde-se numa vida de boémia.
Mas o pai continua a dar-lhe uma mesada deixando-o viver a vida como ele queria. Entretanto, porque a sua tendência era para a arte, literatura, pintura e escultura, seguiu a literatura, continuando a dedicar-se, também, às outras, tendo como amigo Columbano.
Viveu alguns tempos no Porto colaborando em revistas e jornais. “O 1º de Janeiro”, do Porto e “A Luta” de Lisboa.
Como o pai se dedicava ao comércio de frutos secos, Teixeira Gomes viajou pela Europa e pelos países do Mediterrâneo como negociante.
Enamorou-se de Belmira das Neves, de quem teve duas filhas. Belmira era Filha de pescadores, facto que impediu o casamento com Manuel Teixeira Gomes por este pertencer a uma família importante de Portimão.
A sua vida política começa em 1911 como diplomata em Paris e Londres.
Escreveu “Inventário de Junho” (1899), “Agosto Azul” (1904), “Gente Singular” (1909).
Em Londres foi convidado pela Rainha Alexandra para lhe decorar o Gabinete Oriental no seu palácio de Buckingham.
Era Ministro dos Negócios Estrangeiros em Londres, quando foi chamado a Portugal, no início de 1918, pelo então eleito Presidente da República, Sidónio Pais que o demite do cargo. Teixeira Gomes fixa-se no Algarve como administrador de propriedades.
Em 6 de Agosto de 1923 é eleito como o 7º Presidente da República, depois de confrontado com Bernardino Machado.
No dia 11 de Dezembro de 1925 resigna ao cargo, partindo para Bougie, na Argélia, num auto-exilio voluntário, continuando a escrever. Uma das suas obras “O Exilado de Bougie”.
Além das obras indicadas escreveu:
- “Cartas Sem Moral Nenhuma” (1904);
- “Sabrina Freira” (1905);
- “Desenhos e Anedotas de João de Deus” (1907);
- “Cartas a Columbano” (1932);
- “Novelas Eróticas” (1935);
- “Regressos” (1935);
- “Miscelânea” (1937);
- “Maria Adelaide” (1938);
- “Carnaval Literário” (1938).
Não regressa mais a Portugal.
Morreu em 18 de Outubro 1941, na Argélia, e os seus restos mortais são transladados para Portugal em Maio de 1950. (Há quem aponte o dia 16 de Outubro de 1950).
Durante as cerimónias do funeral em Portimão foi agraciado, a título póstumo, com a Grã-Cruz das três Ordens Militares Portuguesas, a Legião de Honra e as mais altas condecorações inglesas.
Foi designado Patrono da Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes de Portimão.
(Editado com o apoio gráfico de Rogério Coelho)

PASSEIOS POR FARO IDO II

Recordar lugares e Pessoas não é fácil , principalmente quando temos por base a memória que sem outros pontos de referência torna difícil , ao longo dos tempos se vão baralhando nomes e épocas em que as falhas da mesma se acentuam de forma natural e faz de Privilegiadas as pessoas que passados mais de 50 anos conseguem descrever relatos quase na totalidade nessa distância temporal !
Pessoalmente por mais esforços que faça são poucos os colegas de que me consigo recordar ! exemplo : nas actividades da Mocidade Portuguesa , que ás Quartas e Sábados tínhamos na Escola em que o Instrutor do castelo era o José Paixão ! de momento o colega que me vem á memória era o João Bernardino Sancho Cabrita que mais tarde foi Enfermeiro e morreu em França .

Com esta Introdução quero expressar MINHA ADMIRAÇÃO extensiva a outros colegas que aqui no Blog tem apresentado crônicas que nos trazem recordações sobre nossa Cidade, Escola e Pessoas que fizeram parte do nosso Passado !

Há mais de 30 anos que não passo pela Rua Conselheiro Bivar , mas a descrição despertou a memória para nomes e estabelecimentos que me fazem recuar ao Passado !
O estabelecimento de Cereais , na época não sei ? mais tarde era conhecido por “ Estabelecimentos Teófilo Fontainhas Neto “ ( me recordo uma frase em que falavam sobre os filhos do mesmo : todos grandes figuras empresariais , só teve azar com o mais novo , apelidado da mesma forma que todos os oposicionistas ao governo ! = Estavam enganados ! É o mais famoso e uma das grandes figuras publicas do Algarve o Cabrita Neto ! )

No armazém de Ameijoas , ouvi milhares de vezes falarem dos Cabeleiras mas não me lembrava mesmo , já que estava ligado e convivi alguns anos com pessoas que viviam da apanha das ameijoas !

A Pensão Luiza posso falar que a partir talvez de 1956 a conheci na Rua D. Francisco Gomes !
Não me recordo se o Banco Pinto e Sotto Mayor teve a primeira filial na Rua Conselheiro Bivar ? Sei que a partir da década de 60 o gerente era o Casimiro de Brito e a filial ficava no Largo 1º de Dezembro ?

Se situava na Rua nos últimos anos da década de 50 um estabelecimento denominado de Luso Algarve , seus donos de origem Judaica uma empresa aparentemente simples mas com grande volume de negócios , ( suponho que representantes das telhas lusalite ) localizada salvo o erro por baixo da Pensão Madalena .

Antes de subir a Rua Infante D. Henrique e descendo no lado Esquerdo do Largo da Madalena , estava a fábrica de Gelo do Custódio , que foi o impulsionador dos refrigerantes mais famoso na Época e região “ SOFRUTO “ .

Aguardando a subida da Rua Infante D. Henrique com total apoio .

Saudações Costeletas
António Encarnação

DO CORREIO


A FRASE DE KARL POPPER, citada pelo Rogério
BUSCA E DESCOBERTA; VIAGEM E CHEGADA
A ciência será sempre uma busca e jamais uma descoberta. É uma viajem,
nunca uma chegada. (Karl Popper)
A ciência, diz Popper, será sempre uma busca e jamais uma descoberta..
Não estou lá muito de acordo, porquanto, busca, é a procura no sentido
de descobrir algo em sentido genérico e descoberta é uma palavra
direccionada mais para o conhecimento e significa, num certo sentido,
a criação de algo através do conhecimento científico ou técnico, é o
reconhecimento do valor de algo até agora ignorado, é a experiência de
algo vivido pela primeira vez…. Por isso, entendo que ciência é
descobrir.
A ciência está mais ligada ao progresso e não à busca. Em minha
opinião, a ciência tem evoluído levada por necessidades de
investigação surgidas. Primeiro surge a causa que motiva a
investigação, que, se for bem sucedida, tem condições para se
constituir como um trabalho científico, que será certificado pela
Academia das Ciências e constitui-se como um ramo da ciência.
Na óptica de viagem e chegada, não me parece que a ciência seja uma
viagem nem tão pouco uma chegada, apesar de Popper afirmar isso. A
ciência, não vai em passeio, quando investiga trabalha com seriedade,
dispensando o aspecto lúdico da viagem. A ciência é a ferramenta de
maior utilidade ao progresso da humanidade e nunca encontra um porto
de chegada porque o seu trabalho é contínuo.
Para percebermos a frase de Popper é preciso perceber a sua filosofia.
Popper é melhor conhecido pela sua defesa do falsificacionismo como um
critério da demarcação entre a ciência e a não-ciência, e pela sua
defesa da sociedade aberta.
Para Popper a verdade é inalcançável, todavia devemos aproximar-nos
dela por tentativas. O estado actual da ciência é sempre provisório.
Ao encontrarmos uma teoria ainda não refutada pelos factos e pelas
observações, devemos perguntar-nos, será que é mesmo assim ? Ou será
que posso demonstrar que ela é falsa ?
A ciência, depois de testada não deverá oferecer dúvidas. Popper
admite demonstrar que o conceito é falso. Não concordo
E tu meu caro costeleta?
Investigação e texto de
João Brito Sousa

AGENDA


Efeméride

Novembro – 21 – Sábado

* Dia Mundial da Televisão

1877 – Thomas Edison anuncia a invenção do fonógrafo;
1933 – N. Em Lisboa o fadista Fernando Maurício (M. ib., 15.7.2003);
1943 – Independência do Líbano;
1960 - Portugal passa a participar no Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e no Fundo Monetário Internacional (FMI);
1976 – Forças armadas sírias completam a ocupação do Líbano.

Frase do dia: - A ciência será sempre uma busca e jamais uma descoberta. É uma viajem, nunca uma chegada. (Karl Popper)

Rogério Coelho