Rir continua a ser o melhor remédio
Esclarecimento prévio: No Brasil um mau condutor é chamado de "barbeiro" uma manobra mal efectuada é uma "barbeiragem"
Vamos ao facto contado naquele tempo como verídico.
Após a "descolonização exemplar" muitos dos nossos compatriotas foram directamente para o Brasil, muitos conseguiram até levar o carrinho por via maritima, uns chegaram ao destino outros não, mas isso é outra história.
O nosso patrício, José Maria, barbeiro de profissão, teve sorte e conseguiu levar o descapotável com que passeava pelas ruas de Lourenço Marques (hoje Maputo). Mais importante do que levar foi ter a sorte que o mesmo chegasse ao destino, o porto de Santos.
Depois de cumpridas as formalidades alfandegárias, resolveu, acompanhado pela esposa, a D. Maria da Conceição, sair do porto de Santos, com destino a São Paulo, ao volante da máquina.
Esqueceu um pequeno pormenor; estava acostumado em Moçambique, (influência da África do Sul por sua vez influenciada pela Inglaterra) a conduzir pela esquerda e como é sabido, no Brasil, tal como aqui e na maioria dos países do Mundo a condução é feita pela direita.
Assim, conduzindo na mão contrária, cada carro que se cruzava com ele, fazia malabarismos para não bater no carro do José Maria.
Obviamente lá vinha a businadela da ordem e o grito: - Barbeiro, barbeiro!
O José Maria sorria feliz e dizia à Maria da Conceição: - Chegámos há uma semana e aqui já toda a gente me conhece! e continuava feliz sorrindo a cada buzinadela e a cada grito de "barbeiro" como que a agradecer o cumprimento.
Ao cruzar com um motorista mais mal disposto, em vez de Barbeiro, ouviu então "filho da p***".
A Maria da Conceição não perde a oportunidade e diz-lhe:
Parece que a senhora minha sogra também é muito conhecida por aqui.
Coitada, ao terceiro dia já conseguia abrir um dos olhos.
Um abraço
Antonio Viegas Palmeiro
Esclarecimento prévio: No Brasil um mau condutor é chamado de "barbeiro" uma manobra mal efectuada é uma "barbeiragem"
Vamos ao facto contado naquele tempo como verídico.
Após a "descolonização exemplar" muitos dos nossos compatriotas foram directamente para o Brasil, muitos conseguiram até levar o carrinho por via maritima, uns chegaram ao destino outros não, mas isso é outra história.
O nosso patrício, José Maria, barbeiro de profissão, teve sorte e conseguiu levar o descapotável com que passeava pelas ruas de Lourenço Marques (hoje Maputo). Mais importante do que levar foi ter a sorte que o mesmo chegasse ao destino, o porto de Santos.
Depois de cumpridas as formalidades alfandegárias, resolveu, acompanhado pela esposa, a D. Maria da Conceição, sair do porto de Santos, com destino a São Paulo, ao volante da máquina.
Esqueceu um pequeno pormenor; estava acostumado em Moçambique, (influência da África do Sul por sua vez influenciada pela Inglaterra) a conduzir pela esquerda e como é sabido, no Brasil, tal como aqui e na maioria dos países do Mundo a condução é feita pela direita.
Assim, conduzindo na mão contrária, cada carro que se cruzava com ele, fazia malabarismos para não bater no carro do José Maria.
Obviamente lá vinha a businadela da ordem e o grito: - Barbeiro, barbeiro!
O José Maria sorria feliz e dizia à Maria da Conceição: - Chegámos há uma semana e aqui já toda a gente me conhece! e continuava feliz sorrindo a cada buzinadela e a cada grito de "barbeiro" como que a agradecer o cumprimento.
Ao cruzar com um motorista mais mal disposto, em vez de Barbeiro, ouviu então "filho da p***".
A Maria da Conceição não perde a oportunidade e diz-lhe:
Parece que a senhora minha sogra também é muito conhecida por aqui.
Coitada, ao terceiro dia já conseguia abrir um dos olhos.
Um abraço
Antonio Viegas Palmeiro
Meu caro Palmeiro
ResponderEliminarTem de facto razão.
Li várias vezes antes de publicar.
Entendo, como disse a alguém, que "Polica e "Religião" é uma coisa e que, políticos e religiosos é outra. Podemos comentar ou criticar aquilo que fazem de bem ou de mal, desde que não ofendemos.
Moderador