sexta-feira, 27 de novembro de 2009

RELEMBRANDO GRANDES FIGURAS ALGARVIAS


JÚLIO DANTAS

De Alfredo Mingau
( Costeleta da "Velha Guarda" dos anos 40)

Introdução

O que é mais difícil não é escrever muito; é dizer tudo, escrevendo pouco.

Biografia

Era natural de Lagos, onde nasceu a 19 de Maio de 1876.
O pai era militar, tendo estudado no Colégio Militar. Formou-se, depois, em medicina (1909), na Escola Médico-cirúrgica de Lisboa.
Além de médico foi poeta, jornalista, político e dramaturgo.
Exerceu as funções de oficial médico do exército português. Foi Presidente da Academia de Ciências de Lisboa e Presidente do Conservatório Nacional.
Como político foi Ministro da Instrução Pública e Ministro dos Negócios Estrangeiros (1921-1923) e embaixador no Brasil (1941-1949), tendo-se destacado na colaboração de um acordo ortográfico com o Brasil.
Almada Negreiros considerou Júlio Dantas como retrógrado, dedicando-lhe o Manifesto Anti-Dantas.

A sua obra

Em 1893 Julio Dantas publicou no Jornal Novidades o seu primeiro artigo e em 1897 lançou o seu primeiro livro de versos.
Considerado de estilo naturalista, como se pode apreciar em Paço de Vieiros (1903), e o Reposteiro Verde (1921), consideradas as suas melhores obras.
“A Ceia dos Cardeais” (1902) foi bastante popular e, da sua obra “A Severa”, foi feito, em 1931, pelo cineasta Leitão de Barros, o primeiro filme sonoro português.
Em poesia escreveu: “Nada” (1896) e “Sonetos” (1916).
Em teatro editou: “O que Morreu de Amor” (1899); “Viriato Trágico” (1900); “A Severa” (1901); “A Ceia dos Cardeais” (1902); “Paço de Vieiros” (1903); “Um Serão nas Laranjeiras” (1904); “Rosas de Todo o Ano” (1907); “Auto de El-Rei Seleuco de Camões” (1908); “Soror Mariana” (1915); “O Reposteiro Verde” (1921); “Frei António das Chagas” (1947).
Em prosa escreveu: “Outros Tempos” (1909); “Figuras de Ontem e de Hoje” (1914); “Pátria Portuguesa” (1914); “O Amor em Portugal no Século XVIII” (1915); “Abelhas Doiradas” (1920); “Arte de Amar” (1922); “Cartas de Londres” (1927); “Alta Roda” (1932); “Viagens em Espanha” (1936) e “Marcha Triunfal” (1954).
Traduziu as seguintes obras: “Rei Lear” de William Shakespear; “Cyrano de Bergerac” de Edmond Rostand; “O Azougue” de Paul Saunière; “O Caminheiro” peça em 5 actos de Jean Richepin.

Júlio Dantas faleceu em Lisboa no dia 25 de Maio de 1962.

POSTAL ILUSTRADO


Monte Gordo
Fotos Algarvias
Enviado por António Viegas Palmeiro

AGENDA

Efemérides

Novembro – 27 – Sexta feira

602 – Imperador romano Maurício e seus cinco filhos decapitados em Chalcedon, na Ásia Menor;
1492 – Cristóvão Colombo chega a Cuba;
1909 – Fundada a Sociedade Promotora da Educação Física Nacional (SPEFN), antecessora do Comité Olímpico de Portugal;
1986 – Governo decide extinguir o papel selado, introduzido em Portugal em 24.12.1660 e abolido por duas vezes (Abril de 1668 e Janeiro de 1804);
1992 – Encerra o Jornal, semanário fundado em Lisboa, em 1975.

Frase do Dia: - De punhos cerrados não se pode apertar a mão a ninguém (Indira Ghandi)

Rogério Coelho

TEMA INTERNET

Pessoal explorem este sitio http://www.soinformatica.ca/index.php

Podem ver TV onde quer que estejam.
É um sitio Canadiano, para as comunidades de lingua Portuguesa, dá até para ver a Sport TV.
Clicando na direita debaixo do ecrã, dá para ver em tela cheia.

Um abraço

Victor Venâncio Jesus

HAJA SAÚDE


EU GOSTO DESTE BLOGUE


Uma vez, ouvi o actor Anthony Quinn, dizer não sei onde, a propósito do basquetebol americano, o seguinte: “I LOVE THIS GAME”.

Comigo, passa-se um bocado isso, tenho falta deste espaço onde encontro amigos, mesmo que às vezes não estejamos de acordo.

I LOVE THIS BLOGUE.

Também aqui aprendi a aceitar o não, apesar de ser difícil a princípio. E, apesar de já saber isso, certifiquei-me aqui que nem sempre temos razão. È importante saber ver os nossos erros. Eu sei como isso é difícil, porque estou quase sempre do lado errado e tenho que digerir essa condição.

A vida, pode correr-me mal amanhã (oxalá não), mas neste momento, sinto-me bem, pelo simples facto do senhor Moderador publicar o meu longo comentário. Sinto aqui uma mudança de comportamento.

E isso alegrou-me a alma.

Acho que poderemos voltar a sonhar. Trocar ideias, discutir os assuntos correntes, de forma a enriquecer os nossos conhecimentos. O que é salutar. E temos bons interpretes.

Vamos nessa?

Até já nem tem importância saber quem é o Alfredo Mingau. Ele já disse que era costeleta anos 40. Á vida é dar e receber. Temos que entender isso. Senhor Moderador, dê-nos a liberdade que nós lhe daremos a si e ao nosso espaço todo o nosso respeito.

E o nosso entusiasmo de jovens de sessenta e tal anos.
E escreveremos os nossos textos com devoção, E queremos que o Palmeiro não se vá embora e fique com histórias costeletas
E o Alfredo pode continuar com as suas crónicas “FIGURAS DO ALGARVE”, que eu prometo ler e comentar.

Sinto-me um irmão de todos.
Sinto uma lágrima a rolar de felicidade

E de ser costeleta.

E de ter sido aluno do Professor Américo, a quem deixo um abraço.

Mais outro para todo o universo costeleta, do Minho ao Algarve e todo o mundo, quiçá, como diz o meu amigo Matias, que jogou com o nº 7 no Olhanense.

Pela unidade costeleta
João Brito Sousa

DO CORREIO



Para todos os meus amigos Costeletas.

Recordo aqui, muitos daqueles com quem convivi.

De alguns confesso já não recordo o nome.

Com quase todos houve em vários momentos uma vivência que a fase de adolescência não permite esquecer

Alguns já partiram.

A todos renovo meus sinceros desejos de Boas Festas, extensivo às respectivas famílias.

Jaime Reis

CANTINHO DOS MARAFADOS


O Algarve no Brasil

A história que vos conto hoje é verídica e alguns dos intervenientes são pessoas conhecidas em Faro.
Penso que o único costeleta era eu.
Juntaram-se na mesma empresa em São Paulo, a trabalhar, eu, o meu compadre Guilherme , (filho do senhor Rodrigues, da Casa Rodrigues na Rua de Santo António) o Coelho, que era de Loulé, o Mendonça, de Tavira, um engenheiro cujo nome não me recordo e que morava no Patacão.
O meu amigo Roque, (do Restaurante Roque, na Ilha) tinha acabado de sair da empresa e regressado a Portugal, acho que veio assumir o restaurante por motivos de saúde dos pais.
Num jantar de fim do ano da citada empresa, vocês não estavam lá, mas eu garanto-vos que o Algarve estava bem representado.
Terminado o jantar, o grupo saiu junto; o estacionamento onde estavam os carros era um pouco longe e lá viemos a pé, conversando e lembrando episódios passados; Vividos aonde?
Façam um esforço e adivinhem! É claro que só podia ser em Faro.
Como ainda não estávamos suficientemente “calibrados” encontrámos um bar, já com a porta meio fechada e cujo dono (português) se dispôs a servir-nos a penúltima, ou seja a chamada “saideira”.
Por detrás do balcão arrumando e limpando, estava um empregado, com ares efeminados e que ao falar nos apercebemos ser português também. Trava-se então o seguinte diálogo:
- Você é português? Perguntou o Mendonça:
- Resposta: Sou sim.
- Insiste o Mendonça: Mas é do norte?
- Não, sou do sul.
- Mas não é do Algarve? Insiste agora o Coelho:
- Sou de “Legos”.
Num ápice o Coelho voou por cima do balcão, as mãos dele engalfinharam-se no pescoço do infeliz e foi o cabo dos trabalhos para conseguir que ele largasse.
Dizia o Lacobrigense, ai que ele me mata!
Respondia o Coelho: O que é que um desgraçado destes, vem fazer para tão longe? Só dar má fama ao Algarve.
Naquele tempo ainda se estranhava, hoje está banalizado, mas as histórias ficaram.
Um abraço a todos
Saudações costeletas
António Viegas Palmeiro