JÚLIO DANTAS
De Alfredo Mingau
( Costeleta da "Velha Guarda" dos anos 40)
Introdução
O que é mais difícil não é escrever muito; é dizer tudo, escrevendo pouco.
Biografia
Era natural de Lagos, onde nasceu a 19 de Maio de 1876.
O pai era militar, tendo estudado no Colégio Militar. Formou-se, depois, em medicina (1909), na Escola Médico-cirúrgica de Lisboa.
Além de médico foi poeta, jornalista, político e dramaturgo.
Exerceu as funções de oficial médico do exército português. Foi Presidente da Academia de Ciências de Lisboa e Presidente do Conservatório Nacional.
Como político foi Ministro da Instrução Pública e Ministro dos Negócios Estrangeiros (1921-1923) e embaixador no Brasil (1941-1949), tendo-se destacado na colaboração de um acordo ortográfico com o Brasil.
Almada Negreiros considerou Júlio Dantas como retrógrado, dedicando-lhe o Manifesto Anti-Dantas.
A sua obra
Em 1893 Julio Dantas publicou no Jornal Novidades o seu primeiro artigo e em 1897 lançou o seu primeiro livro de versos.
Considerado de estilo naturalista, como se pode apreciar em Paço de Vieiros (1903), e o Reposteiro Verde (1921), consideradas as suas melhores obras.
“A Ceia dos Cardeais” (1902) foi bastante popular e, da sua obra “A Severa”, foi feito, em 1931, pelo cineasta Leitão de Barros, o primeiro filme sonoro português.
Em poesia escreveu: “Nada” (1896) e “Sonetos” (1916).
Em teatro editou: “O que Morreu de Amor” (1899); “Viriato Trágico” (1900); “A Severa” (1901); “A Ceia dos Cardeais” (1902); “Paço de Vieiros” (1903); “Um Serão nas Laranjeiras” (1904); “Rosas de Todo o Ano” (1907); “Auto de El-Rei Seleuco de Camões” (1908); “Soror Mariana” (1915); “O Reposteiro Verde” (1921); “Frei António das Chagas” (1947).
Em prosa escreveu: “Outros Tempos” (1909); “Figuras de Ontem e de Hoje” (1914); “Pátria Portuguesa” (1914); “O Amor em Portugal no Século XVIII” (1915); “Abelhas Doiradas” (1920); “Arte de Amar” (1922); “Cartas de Londres” (1927); “Alta Roda” (1932); “Viagens em Espanha” (1936) e “Marcha Triunfal” (1954).
Traduziu as seguintes obras: “Rei Lear” de William Shakespear; “Cyrano de Bergerac” de Edmond Rostand; “O Azougue” de Paul Saunière; “O Caminheiro” peça em 5 actos de Jean Richepin.
Júlio Dantas faleceu em Lisboa no dia 25 de Maio de 1962.
Introdução
O que é mais difícil não é escrever muito; é dizer tudo, escrevendo pouco.
Biografia
Era natural de Lagos, onde nasceu a 19 de Maio de 1876.
O pai era militar, tendo estudado no Colégio Militar. Formou-se, depois, em medicina (1909), na Escola Médico-cirúrgica de Lisboa.
Além de médico foi poeta, jornalista, político e dramaturgo.
Exerceu as funções de oficial médico do exército português. Foi Presidente da Academia de Ciências de Lisboa e Presidente do Conservatório Nacional.
Como político foi Ministro da Instrução Pública e Ministro dos Negócios Estrangeiros (1921-1923) e embaixador no Brasil (1941-1949), tendo-se destacado na colaboração de um acordo ortográfico com o Brasil.
Almada Negreiros considerou Júlio Dantas como retrógrado, dedicando-lhe o Manifesto Anti-Dantas.
A sua obra
Em 1893 Julio Dantas publicou no Jornal Novidades o seu primeiro artigo e em 1897 lançou o seu primeiro livro de versos.
Considerado de estilo naturalista, como se pode apreciar em Paço de Vieiros (1903), e o Reposteiro Verde (1921), consideradas as suas melhores obras.
“A Ceia dos Cardeais” (1902) foi bastante popular e, da sua obra “A Severa”, foi feito, em 1931, pelo cineasta Leitão de Barros, o primeiro filme sonoro português.
Em poesia escreveu: “Nada” (1896) e “Sonetos” (1916).
Em teatro editou: “O que Morreu de Amor” (1899); “Viriato Trágico” (1900); “A Severa” (1901); “A Ceia dos Cardeais” (1902); “Paço de Vieiros” (1903); “Um Serão nas Laranjeiras” (1904); “Rosas de Todo o Ano” (1907); “Auto de El-Rei Seleuco de Camões” (1908); “Soror Mariana” (1915); “O Reposteiro Verde” (1921); “Frei António das Chagas” (1947).
Em prosa escreveu: “Outros Tempos” (1909); “Figuras de Ontem e de Hoje” (1914); “Pátria Portuguesa” (1914); “O Amor em Portugal no Século XVIII” (1915); “Abelhas Doiradas” (1920); “Arte de Amar” (1922); “Cartas de Londres” (1927); “Alta Roda” (1932); “Viagens em Espanha” (1936) e “Marcha Triunfal” (1954).
Traduziu as seguintes obras: “Rei Lear” de William Shakespear; “Cyrano de Bergerac” de Edmond Rostand; “O Azougue” de Paul Saunière; “O Caminheiro” peça em 5 actos de Jean Richepin.
Júlio Dantas faleceu em Lisboa no dia 25 de Maio de 1962.