segunda-feira, 22 de novembro de 2010


PORQUE O SAPO NÃO PULA ?


De acordo com um mito popular (cabe aos biólogos verificar a verdade) se você colocar um sapo numa panela de água fervendo ele pula fora na hora e salva a própria vida.
Mas, se você colocar o sapo numa panela de água fria e for esquentando a água aos pouquinhos, ele não percebe a mudança da temperatura e morre cozido. Mas, por que será que o sapo não pula quando a água começa a ficar quente? Será que ele não sente que a água esquentou?
Vamos tentar analisar imaginando como poderia estar pensando nosso sapo, enquanto sente a água esquentando...

28 Graus - Humm... que água gostosa ...
32 Graus - É ... a água está boazinha ...
36 Graus - Esta água está ficando sem graça, será que está esquentando? Bobagem! Por que a água iria esquentar? Deve ser impressão minha.
38 Graus - Estou ficando com calor ... Que droga de água! Ela nunca foi quente, por que está esquentando?
39 Graus - Essa água é uma porcaria! Melhor nadar um pouco em círculos até a água esfriar de novo.
40 Graus - Esta água é muito quente , humm que ruim! Vou voltar lá para aquele lado que estava mais fresco ou será que é melhor esperar um pouco?
42 Graus - Realmente, esta água está péssima, quente de verdade, tenho que falar com o supervisor das águas. Claro, eu podia pular fora, mas onde será que vou cair? Melhor esperar só mais um pouquinho.
43 Graus - Meu Deus! Será que eu tenho que fazer tudo por aqui? Já reclamei e ninguém toma uma atitude?
44 Graus - Mas este supervisor de águas não faz nada? Será que ninguém nota que a água está super quente? Vou esperar mais um pouco ...
45 Graus - Se ninguém fizer nada eu vou fazer um escândalo ... Aiiiii QUE CALORRR !!!!!!
46 Graus - Eu devia ter pulado fora quando eu tive oportunidade, agora é tarde. Estou sem forças.
50 Graus - "sapo morto".

Este provável raciocínio do sapo pode ilustrar bem um processo de mudança e como normalmente se reage.

No mundo de hoje em que as mudanças de "temperatura" são tão corriqueiras, quem pensa como o sapo, perde as oportunidades de mudar e crescer.
Se você tem, por exemplo, dificuldade de relacionamento no casamento, ou com colegas ou com a sua chefia, que tal parar de reclamar, de tentar mudar o outro?
SALTE para uma atitude mais sadia.
Reveja suas próprias atitudes e mude você!
Em que temperatura está sua água? Qual vai ser o primeiro passo que você vai dar?
Uma pequena mudança de atitude, pode transformar situações desgastadas, e também, abre as portas para outras mudanças internas maiores. Mas ... não faça como o sapo que ficou dando voltas dentro da mesma panela!
Seja honesto com você mesmo e mude para valer!!! Pense nisso!!!


Retirado da net

Saudações Costeletas
António Encarnação


OUTRO DOS NOSSOS QUE SUBIU

ANTÓNIO MANUEL LINDO MACEDO, um costeleta dos anos 50, meu colega de turma em Contabilidade nas aulas da Drª FLORINDA, foi eleito Presidente do Clube Rotary de Albufeira.

O Rotary é ao mesmo tempo uma organização internacional voltada para a compreensão e concórdia universal, um movimento de estímulo a uma acção profissional e comunitária, ética e responsável e que reúnem pessoas e famílias com certas afinidades, que compartilham momentos de companheirismo e de trabalho comunitário.

Como o Rotary abriga mais de um milhão de indivíduos em quase duzentos países e regiões administrativas, não é possível dar-lhe uma definição exacta que represente a visão de todos os clubes e de todos os rotarianos.

O primeiro Rotary Club foi fundado em Chicago, EUA, em 1905, pelo advogado Paul Percy Harris, e mais três amigos, Sylvester Schiele, Hiram Shorey e Gustavus Loehr, com o objectivo de reunir comerciantes, profissionais liberais e outros businessmen num clube onde os relacionamentos profissionais pudessem ser transformados em amizades pessoais. O nome Rotary, que em inglês significa "em rodízio", surgiu do facto de que, no início, as reuniões semanais eram realizadas no local de trabalho de um associado diferente a cada semana.

Como numa grande família, todos os clubes são semelhantes e todos são únicos. Em geral, as reuniões acontecem no jantar ou no almoço, mas há clubes que se reúnem no café-da-manhã. Há um roteiro padrão para as reuniões mas cada clube realiza-o de forma um pouco diferente. Há clubes onde predomina a convivência social e o companheirismo e outros onde a actividade principal é a realização de projectos de promoção social. Como a admissão é feita por convite, os clubes costumam adquirir uma personalidade que reflecte as afinidades de seus membros.

É nesse propósito de sã camaradagem que sabemos o António Macedo irá fazer um bom trabalho.


Rotary Club de Albufeira
Presidente:
António Manuel Lindo Macedo
(retirado da net)


Aí vai um abraço dos costeletas e votos de bom desempenho.
João Brito Sousa

OUTROS AUTORES

GRAVURA

Irene Lisboa

E o sonho com uma gravura que havia, muito do meu gosto? sonhei que aquilo tudo era real: vi-a animar-se, mexerem-se as figuras...
Nisto abria-se o portão. Por uma *alameda abaixo vinham dois cavaleiros e uma amazona. Ela falava e ria-se e até voltava a cara para trás. Procurava com os olhos um belo cavaleiro, *desirmanado do grupo, que montava um cavalo bravio. Também havia mais cavaleiros e amazonas, que se não distinguiam lá muito bem.
Mas tudo aquilo era bonito, era elegante.
Saíram todos do portão, finalmente, e até uma das damas, com a ideia que teve de arrancar um *tronquinho de hera, ia caindo do cavalo abaixo.
Deixei de ouvir o *trupe dos cavalos e as vozes e vi-me sozinha. Só, só de todo! No meio do campo. Fazia um luar divino. E todo o meu desgosto era de não ser fidalga, de não pertencer também à cavalgada.
Pus-me a andar de um lado para o outro e a falar só. Porque não tinha eu ido com eles? Com eles é que eu devia ter ido! À noite vestiria um fato de baile...
Olhei para o chão, que me pareceu todo *malhado. Eu não devia pisar nenhuma daquelas malhas. Eram de luar líquido. Devia saltar por cima delas, e era o que fazia. Dava cada salto! Cheguei a saltar de árvore para árvore. De cima de uma delas até descobri um salão onde as fidalgas andavam a dançar.
Lá lá lá...lá lá lá...lá lá lá...Que valsa tão doce e tão agradável! Conhecia-a tão bem!
Eles, de calção de seda e de meia alta, elas, *de cauda...
Deixem-me dançar também, dizia eu, sem que ninguém me pudesse ouvir. Por fim agarrei-me a uma árvore e pus-me a andar à roda.
Mas que vergonha, que vergonha! Descobriram-me!
Nisto acordei.

IN Irene Lisboa

Glossário:
*alameda - passeio público.
*desirmanado - pessoa que se separou (i)da outra pessoa com quem fazia par.(ii) do grupo.
*tronquinho - ramo muito pequeno.
*trupe - ruído ou barulho.
*malhado – manchas.
*de cauda - designa o vestido comprido do baile.

Colocado por Rogério Coelho