sábado, 7 de novembro de 2015


Silves é palco de mais uma “subida impossível” em duas rodas

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A localidade do Enxerim recebe no próximo dia 8 de novembro, a partir das 10h00, aquela que já é a 15ª edição da “Subida Impossível”. Esta prova, considerada única na Península Ibérica, convida os mais arrojados e destemidos das duas rodas a percorrer 100 metros de uma subida quase impossível, e é promovida pelo Moto Clube de Albufeira, com o apoio da Câmara de Silves.
Paralelamente, no dia 7 de novembro a partir das 12h00 terá, também, lugar no mesmo local, a 4ª prova de Endurocross, modalidade que resulta da mistura entre Motocross e Enduro e onde os participantes são desafiados a, com regularidade e rapidez, transpor os obstáculos existentes numa pista.
Para os vencedores destas provas serão atribuídos prémios monetários que poderão variar entre os 100 e os 700 euros no âmbito da “Subida Impossível” e entre os 100 e os 300 euros na vertente Endurocross.
IN J.ALGARVE

Karaté: Dois algarvios seleccionados para o Mundial de Jacarta

Eduardo Garcia (KCO) e Mariana Belo (KCF)
Eduardo Garcia (KCO) e Mariana Belo (KCF)


Os jovens algarvios Eduardo Garcia, do Karate Clube de Olhão, e Mariana Belo, do Karate Clube de Faro, integram o lote de 12 karatecas sele-cionados para representar a Seleção Nacional no Campeo-nato do Mundo de Cadetes, Juniores e Sub-21 que se disputa de 12 a 15 deste mês em Jacarta, na Indonésia.
Eduardo Garcia participa na competição de juniores mascu-linos e Mariana Belo na de juniores femininos. Ambos os karatecas já conquistaram diversos títulos nacionais na modalidade e preparam-se agora para representar Portugal ao mais alto nível.
IN J.ALGARVE

CRÓNICA DE FARO


O respeito que é devido ao Algarve

Cada vez sentimos se acentuar mais e mais as múltiplas inconveniências da indesejada periferia da nossa região Mãe em relação aos grandes centros decisórios, de modo próprio do que, não obstante quatro décadas de vivência democrática, acontece com a omniasfixiante capitalidade de Lisboa.
Não obstante o Algarve constituir, em termos de entrada de divisas no País, o verdadeiro “Banco de Portugal”, tal não basta para “os senhores do poder” nos olharem com um pouco de respeito, exigível e exigido, face aquilo que somos e aquilo que necessitamos.
Não queremos “piedadezinha” caritativa para com a Terra Sulina, mas uma honesta, justa e merecida atribuição da resposta às carências existentes, que muitas, instantes e graves o são nos mais diversificados sectores.
Tal acontece desde a educação, das infraestruturas básicas às realizações culturais, da segurança ao lazer e bem estar, naquilo, em suma, que definimos e hemos como “qualidade de vida”.
Apenas e só apontamos três recentes casos que vieram para os “media” sem que tal pareça incomodar ou perturbar a continuada acção gravemente afectadora do Algarve, situação que aliás e sem a mania de perseguição o entendemos como desde sempre acontecer.
O desaparecimento, porque meia centena de elementos não justificam o designar-se por presença militar na região, com fortes tradições no que “à defesa ou guerra” se refere, do Regimento de Infantaria nº 1, em Tavira, com “séculos de praça forte”, ficando no que à ciência das armas comporta com uma efectividade a partir de Beja.
A outra tem a ver com o recente acidente ocorrido numa unidade de fabrico de gelo em Olhão, com os perigos elevados da fuga do amoníaco e onde se evidenciou que a equipa mais próxima especializada em casos com substâncias químicas se situar em Setúbal, a mais de duas centenas de quilómetros de distância.
A terceira e última, que os dedos das mãos e dos pés, em conjunto, não bastavam para a todas enumerar, é a prosseguida questão das portagens na Via do Infante, não só as mesmas serem elemento da maior referência nos quotidianos acidentes que acontecem na “Rua Maior do Algarve”, entenda-se a E.N. 125, com trinta mortos a chorar só nos primeiros oito meses de 2015, como pela diferença que nos é julgada em relação a outras regiões do país.
João Leal