O CASTIGO FÍSICO NA ESCOLA. ( não há restrições, poderá participar quem estiver disponível e interessado)
Por João Brito Sousa
As palavras que a seguir escrevo, são apenas resultado da minha experiência como professor do ensino primário, secundário e superior. Não fiz qualquer leitura especial para escrever este texto. Escrevi ao correr da pena.
Por João Brito Sousa
As palavras que a seguir escrevo, são apenas resultado da minha experiência como professor do ensino primário, secundário e superior. Não fiz qualquer leitura especial para escrever este texto. Escrevi ao correr da pena.
È evidente que o castigo físico que todos nós fomos vítimas desde o ensino primário é de excluir. Mas ele está aí e todos nós o sofremos. Porquê? Da resposta a esta pergunta, talvez que consigamos vislumbrar a razão de ser ou não da aplicação do castigo.
Nunca encontrei nenhum professor que castigasse por prazer mas sim por necessidade de assegurar o bom funcionamento das aulas. E quando não se consegue isso, o professor socorre-se do castigo físico. Se aplicado em último recurso, o castigo físico poderá, até, eventualmente, ser benéfico..
Todos sabem do castigo que foi vítima o costeleta Aníbal, que hoje é o Senhor Presidente da República Portuguesa. Aqui o castigo funcionou e bem.. A educação em casa funcionou.
Ora, atendendo que a Escola e a Família, em matéria de educação se devem situar lado a lado, se o castigo ao nosso Presidente funcionou no âmbito familiar, também esse modelo pode ser transportado para a Escola. Com uma ressalva; apenas quando necessário..
Eu levei quatro ou cinco vezes com a régua na primária; outros levaram cinquenta. Porquê? Bem, á primeira vista, porque eu era um aluno que estudava as lições e comportava-me dentro da razoabilidade. Os outro não e daí o castigo.
Na sala de aula há regras a cumprir. E direitos e obrigações das partes envolvidas, também. Ao aluno compete não perturbar o ambiente na sala e permitir que o professor ensine. Se o Professor for competente, em princípio domina a turma e não necessita de utilizar métodos repressivos.
Todavia, se da parte contrária houver excessos, um castigo aplicado com oportunidade tem pleno cabimento.
Sou pelo castigo na hora certa .
Muito boa noite !
ResponderEliminarEu também sou pelo castigo na hora certa.
Todos nós os que nascemos e estudámos antes do 25/04/74 certamente temos uma visão diferente da realidade actual.
Antigamente a educação começava em casa,ainda no berço, actualmente querem passar essa responsabilidade para os professores e, como alguns confundiram liberdade com libertinagem o resultado está à vista.
Esta quadra do nosso conterrâneo António Aleixo diz tudo.
Não sou esperto nem bruto,
Nem bem nem mal educado;
Sou simplesmente o produto
Do meio em que fui criado.
Cumprimentos
Lídia Machado
CARA LÍDIA.
ResponderEliminarViva.
Muito obrigado pela colaboração.
ab.
JBS
Castigos físicos?!
ResponderEliminarEvidentemente que sim!
Calma! Não vale a pena entrarem já pelas exclamações recriminativas, tais como "Que barbaridade!", "É inhumano!", etc., etc.
Obviamente condeno o castigo físico que colocava o puto de joelhos em cima de grãos de milho ou a sequência de dez reguadas em cada mão e os excessos que sabemos cometidos pelos professores do nosso tempo.
Mas perfilho a ideia de que é necessário a existência da régua bem como a permissão para o açoite.
A vida em sociedade é inimaginável sem regras de conduta . A aceitação dessas regras nem sempre é pacífica e, na sua maioria, colidem muitas vezes com os desejos e os anseios individuais, pelo que a tendência para as infrigir "está sempre à flor da pele"! A sua infracção implica necessariamente castigo, sem o que se instalaria o caos nas relações humanas.
Em minha opinião, fica facilitada a interiorização do respeito pelo cumprimento das regras se, "torcendo o pepino desde pequenino", se se começar a infligir castigos à criança prevericadora, no momento próprio e com a respectiva explicação do porquê da medida correctiva. Naquela idade o sentido de culpa e de justiça começa a estar bem patente nos sentimentos em formação, pelo que o castigo aplicado em tempo próprio é bem compreendido e gera personalidades conscientes da necessidade de cumprir com as normas de conduta genericamente aceites.
A reguada ou o açoite só trazem benefícios para o futuro do ser em formação e para a sua integração na convivência social.
Exerça-se a autoridade por esses meios, nessa idade, no seio da família e na Escola, para se evitar "males maiores" em idades mais avançadas, como ora se está verificando! Qualquer dia não haverá Institutos de Reinserção Social - que nome pomposo! - com capacidade suficiente para tantos jovens a necessitar de correcção de conduta em sociedade!
É tempo de aprender com a experiência dos mais idosos! Dos que aprenderam e estudaram na "Universidade da Vida".
Arnaldo silva
Felizmente reformado
Boa Noite,
ResponderEliminarInteiramente de acordo com todo o conteúdo do comentário do Sr. Arnaldo Silva!!!
Nada mais eficaz do que em último recurso, mas sempre no momento certo, ser aplicada a chamada “Palmadinha Pedagógica”. Ao interiorizar o castigo aplicado, a criança acaba por reconhecer que o seu comportamento não foi aceite, o que a leva de futuro a mudar a sua atitude.
Cumprimentos
AGabadinho