A Minha Fantasia
Silenciosa ouvia a voz do vento
E logo me lembrei do meu “Outono”
Como folha caída ao abandono,
Sentia na minha alma igual tormento;
Perdida em meu espaço, sem alento,
Semicerrei os olhos, porque o sono
Surgia, tinha vindo em meu abono
E mais calma, fiquei, nesse momento
Depois a fantasia deambulava
E nas asas do vento eu a embalava
Ao compasso de leve sinfonia
Mas o vento, insubmisso, perturbável,
De natureza viva…, muito instável
Desfez aquela paz que me sorria.
Maria Romana
ResponderEliminarÉ sempre com gosto que leio e aprecio os poemas da Maria Romana.
Um abraço minha amiga
Roger