ORGULHO / «CARTA AO MANO MOCE»
Orgulho, justificado orgulho, pela fraterna estima que nos
une, pelas merecidíssimas distinções municipais, com que no
curto espaço de dias, esmaltam o honrado peito desse irmão
amigo de sempre, que é o NETO GOMES.
Devemos, pelo muito que nos une, esta mensagem, já que
não nos fui possível estar presente, nessas terras que lhe
pesam no nascer (Vila Real de Santo António) e no viver (Loulé).
Vem-nos logo um paralelismo com o poeta António Aleixo...
Manuel Joaquim Neto Gomes é uma das jóias maiores
do meu rico, felizmente, tesouro afectivo. Foi o futebol que nos
uniu, décadas volvidas, quando o seu «Zulitano», onde jogava
se deslocou à Fuseta, a cujo Sport Lisboa presidia à Assembleia
Geral.
Como sói dizer-se «amor à primeira vista» que os
tempos e contratempos do ser tem feito crescer
gigantescamente, sem medida ou comparações. Irmãos chega e
basta para fazer desta partilha todo o legítimo orgulho que
hemos pela justiça feita em dias de significância especial. Neto
Gomes é um cidadão do mundo. Aqui, pelo nosso Algarve, uma
paixão ou ADN que partilhamos, outras terras lhe apontam a bio
- geografia do viver - Silves (onde se passou a famosa «história
das licenças de isqueiro»), Portimão (de cuja equipa técnica foi
peça fulcral levando o onze do Portimonense às competições
europeias), Armação de Pera (terra da Dra. Maria dos Aflitos,
ditosa companheira de toda uma vida, a esposa, a mãe, a avó
queridas), Aldeia do Mar (onde os filhos, o Dr. Pedro, hoje dos
mais famosos urologistas algarvios e a Prof. Teresa, um
testemunho perene da « mais nobre profissão que ao homem
pode ser dada, a de professor», cresceram com a «fralda» (uma
história que um dia contarei)...
«Irmão, mais moce, esta é a hora de te dizermos; Orgulho,
sim Orgulho em te termos!
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