terça-feira, 30 de maio de 2023

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



ORGULHO / «CARTA AO MANO MOCE»


Orgulho, justificado orgulho, pela fraterna estima que nos

une, pelas merecidíssimas distinções municipais, com que no

curto espaço de dias, esmaltam o honrado peito desse irmão

amigo de sempre, que é o NETO GOMES.

Devemos, pelo muito que nos une, esta mensagem, já que

não nos fui possível estar presente, nessas terras que lhe

pesam no nascer (Vila Real de Santo António) e no viver (Loulé).

Vem-nos logo um paralelismo com o poeta António Aleixo...

Manuel Joaquim Neto Gomes é uma das jóias maiores

do meu rico, felizmente, tesouro afectivo. Foi o futebol que nos

uniu, décadas volvidas, quando o seu «Zulitano», onde jogava

se deslocou à Fuseta, a cujo Sport Lisboa presidia à Assembleia

Geral.

Como sói dizer-se «amor à primeira vista» que os

tempos e contratempos do ser tem feito crescer

gigantescamente, sem medida ou comparações. Irmãos chega e

basta para fazer desta partilha todo o legítimo orgulho que

hemos pela justiça feita em dias de significância especial. Neto

Gomes é um cidadão do mundo. Aqui, pelo nosso Algarve, uma

paixão ou ADN que partilhamos, outras terras lhe apontam a bio

- geografia do viver - Silves (onde se passou a famosa «história

das licenças de isqueiro»), Portimão (de cuja equipa técnica foi

peça fulcral levando o onze do Portimonense às competições

europeias), Armação de Pera (terra da Dra. Maria dos Aflitos,

ditosa companheira de toda uma vida, a esposa, a mãe, a avó

queridas), Aldeia do Mar (onde os filhos, o Dr. Pedro, hoje dos

mais famosos urologistas algarvios e a Prof. Teresa, um

testemunho perene da « mais nobre profissão que ao homem

pode ser dada, a de professor», cresceram com a «fralda» (uma

história que um dia contarei)...

«Irmão, mais moce, esta é a hora de te dizermos; Orgulho,

sim Orgulho em te termos!

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