segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

QUADROS ALGARVIOS - Continuação








(Ruinas de Milreu)
Falado no Capítulo 2


Capítulo 3 - O CASO DE TARTESSOS

Com a queda e destruição de Tiro pelos assírios, e, consequente esmorecimento da influência fenícia, assistiu-se ao incremento das actividades dos gregos (focenses) que, como já vimos, navegavam para Tartessos a partir de Marselha.
A presença dos gregos, que vinha sendo estimulada pelos governantes locais, como forma de atenuar a sua dependência em relação aos fenicios, foi particularmente encorajada por Argantónio ´soberano tartessio que reinou na primeira metade do século VI a.C.
As trocas por via marítima que, a partir de 584 a.C., eram dominadas pelos focenses, sofreram rude golpe quando, em 540, Ciro destruiu a Fócea, para serem praticamente aniquiladas aquando da batalha naval de Alalia (535 a.C.).
A partir desse confronto, os focenses, que foram derrotados por uma coligação de cartagineses e etruscos, abandonaram a zona.
Tartessos praticamente afundou-se, acabando por fraccionar-se numa série de pequenos estados facilmente dominados por Cartago.
O que então se afundava era uma sociedade culta, de cujos descendentes diria Estrabão que eram "os mais cultos dos iberos e têm escrita e escritos históricos em prosa e em verso, e leis em forma métrica que segundo se diz datam de há 6000 anos"
Para o estudo da escrita referida por Estrabão - "particularmente hermética, porquanto baseada nos antigos alfabetos fenício e grego" - terão contribuido os achados epigráficos recolhidos no Algarve por Fr. Manuel de Cenáculo e que apresentam caracteres identicos aos de uma estela anteriormente encontrada em Lora del Rio (Sevilha)
Continua no Capítulo 4 - Presença Árabe
Libertário Viegas
(colaboração escrita de Rogério Coelho)

AGENDA COSTELETA - ANIVERSÁRIOS

Fazem anos durante a semana corrente:
DIA 5
- Maria Célia Rodrigues Encarnação Revez
DIA 6
- Nair Ribeiro da Silva
DIA 7
- Eduardo Romualdo E. Martins;
- Dr. Manuel Inocêncio da Costa;
DIA 9
- Maria José Fernandes;
- Rosa Ana Maria Machado Martins

A EQUIPA DO BLOGUE DESEJA A TODOS, FELICIDADES SAÚDE E... PARABÉNS
Recolha de Rogério Coelho.

ISTO É COLABORAR


Bom dia João,

Li com agrado o teu escrito sobre Batista Bastos.

Homem de letras de há dezenas de anos, B.B. faz parte das minhas leituras - não tanto em livros- mas em crónicas nos jornais e ou revistas, aonde ele tem participado e continua a participar.
Confesso que nem sempre estarei de acordo com os seus escritos, embora no geral gosto dele. Particularizo a minha preferência em o ouvir, mais do que ler. Parece-me mais autentico.

Todavia, entendo que toda e qualquer referência ao homem de letras que é B. B., à sua irreverência e frontalidade, bem como ao conteudo dos seus escritos, é sempre merecida. Antes em vida... porque depois de mortos, e em regra, é só elogiar .

Um abraço
obs: BAPTISTA-BASTOS, não se lê apenas; estuda-se. Só assim se pode entender BB. A vida parecia normal e nada corria bem, é assim que começa o CAVALO A TINTA DA CHINA. Esta frase dá que pensar... Quem escreve assim é escritor. ...
SOLICITA-SE A TODOS OS COSTELETAS QUE DÊEM UMA MÃOZINHA NESTE ESPAÇO QUE É DE TODOS NÓS.
COLABORAÇÃO E CRÍTICAS, também.
João Brito Sousa

UM COSTELETA PILOTO


O curricculla do Engº JOÃO PAULO SOUSA foi publicado no jornal "NOTÍCIAS DE S. BRÁS" (na foto) e no jornal "A AVEZINHA" de Paderne.

O Engº JOÃO PAULO SOUSA é quadro superior da USNAVY, e filho de costeletas, o DIOGO COSTA SOUSA e a FILOMENA que residem em WASHINGTON.

O Engº JOÃO PAULO SOUSA, também ele costeleta, está convidado para o almoço dos antigos alunos em 8 de Junho próximo, ele que levou tão longe o seu estatuto de costeleta, a sua génese académica.

Aqui deixo para os PAIS e para o João PAULO, saudações costeletas.

João Brito Sousa

OS CONTÍNUOS COSTELETAS

(paisagem alentejana)

OS AUXILIARES DE EDUCAÇÃO COSTELETAS

Tarefa difícil aquela de nos controlar. Éramos talvez mais de 1 000 alunos no recreio, qual deles o melhor artista.

Para travar essa rapaziada nos intervalos, malta na flor da idade, traquina, endiabrada e de sangue na guelra como o João Cuco, o Fantasia que soltou os pintassilgos na aula, a malta do 2º ano 4 ª turma, com o Dias e o Ladari `a cabeça, o Alfredo Teixeira, o Nogueira e o irmão e o Rodrigues, todos de Olhão.. e mais uns cem alunos levados da breca, era preciso alguém para por essa malta na ordem.

Eram os auxiliares de educação que passamos a anunciar.

O ARMANDO, que estava colocado à entrada do ginásio. Era um bom homem, falava muito connosco, mas ás vezes tiráva-nos o número por causa do jogo da tabuinha nos corredores e dizia que ia levar os números ao senhor Director. Mas nunca levava nada.

O senhor VIEGAS, que era o chefe e trabalhava perto da cantina e era quem nos vendia as senhas para o almoço no dia seguinte. Era um homem disciplinador.

O senhor VÍCTOR, o grande amigo do Franklin, de tal maneira que, quando o via passar, lhe dizia: “Tu também eras do 2º ano 4ª Turma” Um bom homem.

O senhor CASTRO, que era o preferido das meninas .Bom homem

A D. LIBÂNIA, esposa do senhor Victor que tanta paciência teve para nos aturar.

A Menina LURDES que igualmente nos aturou com um sorriso, sempre.

Se me permitirem, gostava de referenciar aqui um livro do Dr. Daniel Sampaio, Voltei à Escola. Neste livro, uma vez mais, o centro da preocupação são os jovens. Desta vez, Daniel Sampaio, mostra-no-los, lá onde os grandes problemas dos «verdes anos» se manifestam talvez com maior clareza: a escola. A relação dos jovens entre si, a relação dos jovens com os adultos professores (e vice-versa). Aqui tudo está implicado, tudo se revela.

Tudo o que nós fizemos nesses idos tempos o Professor Daniel Sampaio conta no “Voltei à Escola”, tudo isso que nós fizemos. A porrada no recreio e o comportamento da malta, as alcunhas aos professores, em especial ao Raimundo a quem a malta do Liceu Camões, chamava o Ratimundo.

João Brito Sousa