Se pudesse vogar... ia, até aí onde estás ... Fazer-te companhia, estar contigo... ver-te!... Ia e vinha tantas as vezes que fosse capaz Porque a minha vontade era convencer-te ...
A voltares até nós e contar-nos uma história Que me alegrasse a mim e aos outros irmãos ... Isso seria, se acontecesse, uma grande vitória Mas amigo, isso não está nas minhas mãos...
Mas por agora é assim....veremos outra altura Se não puder ir agora a dor na minha alma perdura Não queria... mas tu foste... que desembaraço!...
Por isso amigo e meu velho poeta consagrado ... Foste embora e deixaste-me bem “charengado”... Mas um dia vou buscar-te vogando no espaço...