
................................................................................................
“Quando o jornal me chega às mãos, por volta das onze horas da manhã de todas as quintas feiras, sorrio para ele e cumprimento-o, dizendo-lhe: - bom dia amigo. Efectivamente entendemo-nos bem; ele dá-me notícias da minha província e um recanto dele para, de quinze em quinze dias mais ou menos, levar à província notícias minhas e é assim que funcionamos.
Neste último número, que tenho à minha frente enquanto escrevo, vem, no canto inferior esquerdo da primeira página, a notícia que Boliqueime tem duas vice-campeãs do Mundo, a Maria e a Adriana, que obtiveram esse título, na qualidade de atletas internacionais de hoquéi em patins, no campeonato do Mundo que disputaram no Japão.
Fiquei feliz por isso, mas sei que não tenho dentro de mim a noção exacta do que é ser de Boliqueime e ser vice campeão do mundo, porque nunca fui nada disso e porque Boliqueime, para mim, continua a ser aquela terra de quase nada, onde eu ia aos domingos à noite aos bailes da Sociedade Recreativa local, como convidado pagante, claro, do Presidente Palminha.
Boliqueime para mim, que pouco passo por lá, continua a ser a terra com a feira anual e a terra dos meus colegas de Escola, o Aníbal e o Rogério Cavaco Silva, o Teófilo Carapeto Dias, o José Vitorino Pedro Rodrigues, o Leonel, a Maria José Pedro e os Barrigas, o Carlos e o Fernando e sobretudo, do Pai destes últimos dois rapazes, o Mestre Vicente ferrador, um homem de coração enorme, bem disposto e companheiro.
........................................................................................................
”IN JORNAL A AVESINHA DE 6 DE NOVEMBRO DE 2008“Quando o jornal me chega às mãos, por volta das onze horas da manhã de todas as quintas feiras, sorrio para ele e cumprimento-o, dizendo-lhe: - bom dia amigo. Efectivamente entendemo-nos bem; ele dá-me notícias da minha província e um recanto dele para, de quinze em quinze dias mais ou menos, levar à província notícias minhas e é assim que funcionamos.
Neste último número, que tenho à minha frente enquanto escrevo, vem, no canto inferior esquerdo da primeira página, a notícia que Boliqueime tem duas vice-campeãs do Mundo, a Maria e a Adriana, que obtiveram esse título, na qualidade de atletas internacionais de hoquéi em patins, no campeonato do Mundo que disputaram no Japão.
Fiquei feliz por isso, mas sei que não tenho dentro de mim a noção exacta do que é ser de Boliqueime e ser vice campeão do mundo, porque nunca fui nada disso e porque Boliqueime, para mim, continua a ser aquela terra de quase nada, onde eu ia aos domingos à noite aos bailes da Sociedade Recreativa local, como convidado pagante, claro, do Presidente Palminha.
Boliqueime para mim, que pouco passo por lá, continua a ser a terra com a feira anual e a terra dos meus colegas de Escola, o Aníbal e o Rogério Cavaco Silva, o Teófilo Carapeto Dias, o José Vitorino Pedro Rodrigues, o Leonel, a Maria José Pedro e os Barrigas, o Carlos e o Fernando e sobretudo, do Pai destes últimos dois rapazes, o Mestre Vicente ferrador, um homem de coração enorme, bem disposto e companheiro.
........................................................................................................
Quando li esta crónica tive, imediatamente, o desejo de transcrever na íntegra, esta passagem da sua crónica quinzenal e, este desejo prende-se ao facto dos meus maiores serem da região de Boliqueime e, de certa forma, que me desculpe o João, fazer o seguinte reparo. Mestre Olívio Adrião também é de Boliqueime. Ele vive em Boliqueime. Ainda não há muito tempo fomos, elementos da Direcção da nossa Associação, visitar uma exposição de trabalhos seus em Boliqueime. Sem querer ser crítico, aqui fica o reparo
Rogério Coelho
Rogério Coelho
Sem comentários:
Enviar um comentário