


2008. 11. 23
Boa Noite !
Aí vai mais um soneto do António Machado.
Boa Noite !
Aí vai mais um soneto do António Machado.
com Dedicatória ao Saudoso Franklin Marques
IMPLORAÇÃO
Camões, grande Camões, um mausoléu
Teu corpo em Belém tem por morada,
Mas tu e Dinamene estais no Céu,
E eu cá na Terra aturando esta cambada
De néscios a quem se lhes tira o chapéu,
E jumentos de orelha arrebitada
Que conspurcam este Portugal que é meu,
E foi ditosa Pátria tua amada !
Se lá desse "Olimpo" imaginário
Onde estás, entre guerreiros e poetas.
Deste nobre e Luso Povo temerário,
Te é dado enviar a tais patetas
Um pouco de pudor e escrúpulo vário,
Imploro-te Luís Vaz... que lho remetas !
.Mais um trabalho do António Machado
À memória do Dr. José de Campos Coroa O Homem, o Professor, o Amigo.
Nascido no Alentejo,
Em Coimbra se formou,
O Algarve foi desejo
De amar o que tanto amou.
De Faro a Vila Real
Vão vinte anos de amor,
Vão espinhos do roseiral
Da vida dum professor.
Vão léguas de pensamento,
Vai o tempo e o Destino,
Vai o Homem e o talento
Que dedicou ao ensino.
E eis que tudo é acabado
Num Novembro p?ra esquecer,
Triste sina, triste Fado,
Triste forma de morrer !
Mas, poder não teve a morte
Sobre o Homem que viveu,
Pois seu viver foi tão forte,
Que a própria morte venceu !
Deixou-nos amor, ternura,
Teatro, arte e saber;
Deu-nos tudo o que a Cultura
Faz dos Homens, Homens ser.
JOSÉ DE CAMPOS COROA
Foi talento, foi bondade;
Foi o exemplo, a pessoa
Por quem nos chora a Saudade.
Cumprimentos daLídia Machado V
publicação de
JBS
Camões, grande Camões, um mausoléu
Teu corpo em Belém tem por morada,
Mas tu e Dinamene estais no Céu,
E eu cá na Terra aturando esta cambada
De néscios a quem se lhes tira o chapéu,
E jumentos de orelha arrebitada
Que conspurcam este Portugal que é meu,
E foi ditosa Pátria tua amada !
Se lá desse "Olimpo" imaginário
Onde estás, entre guerreiros e poetas.
Deste nobre e Luso Povo temerário,
Te é dado enviar a tais patetas
Um pouco de pudor e escrúpulo vário,
Imploro-te Luís Vaz... que lho remetas !
.Mais um trabalho do António Machado
À memória do Dr. José de Campos Coroa O Homem, o Professor, o Amigo.
Nascido no Alentejo,
Em Coimbra se formou,
O Algarve foi desejo
De amar o que tanto amou.
De Faro a Vila Real
Vão vinte anos de amor,
Vão espinhos do roseiral
Da vida dum professor.
Vão léguas de pensamento,
Vai o tempo e o Destino,
Vai o Homem e o talento
Que dedicou ao ensino.
E eis que tudo é acabado
Num Novembro p?ra esquecer,
Triste sina, triste Fado,
Triste forma de morrer !
Mas, poder não teve a morte
Sobre o Homem que viveu,
Pois seu viver foi tão forte,
Que a própria morte venceu !
Deixou-nos amor, ternura,
Teatro, arte e saber;
Deu-nos tudo o que a Cultura
Faz dos Homens, Homens ser.
JOSÉ DE CAMPOS COROA
Foi talento, foi bondade;
Foi o exemplo, a pessoa
Por quem nos chora a Saudade.
Cumprimentos daLídia Machado V
publicação de
JBS
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