Professora D. Maria e Mestre Guerreiro
Quem se lembra deste casal? Que Deus os tenha à sua guarda.
Recordando este poema do Almeida Lima:
São quatro e meia
Ouvem-se as palmas soar,
E uma voz forte dizer
Já são horas de lanchar!
E logo então,
Se vê uma Janela abrir
E uma voz meiga dizer
Zequinha, podes subir
Quadras cantadas, entre outras, na récita de finalistas, salvo erro em 1947.
O Roger também fez parte desta festa de finalistas. Que saudade...
Colocado por Rogério Coelho
EU LEMBRO-ME.
ResponderEliminarD. Maria e Mestre Guerreiro.
São professores do meu tempo.
Do toque das 4 é que não me lembro, porque isso foi no Largo da Sé.
ab.
João Brito Sousa
Boa Noite,
ResponderEliminarLembro-me perfeitamente do Mestre Guerreiro, nos anos 60 chamada de Escola Industrial e Comercial de Faro.
Mestre de Oficinas do Curso de Carpinteiro Marceneiro. Se bem me lembro, já era na altura um pouco "rijo" de ouvido.
Cumprimentos
AGabadinho
Caro Rogério
ResponderEliminarUm abraço.
RECORDANDO A D. MARIA E MESTRE
GUERREIRO.
LEMBRO-ME PERFEITAMENTE DESTE
SIMPÁTICO CASAL , POIS QUANDO FRE-
QUENTEI O MEU 1º ANO DA INDÚSTRIA, EM 1940/41, AS MINHAS AULAS DE
CARPINTARIA/MARCENARIA ERAM DADAS
PELO MESTRE DIAS,HOMEM CORPULENTO,
BONACHEIRÃO,GRANDE ARTISTA NA
ARTE DE EMBUTIDOS,CUJOS PAINEIS
FEITOS DE MADEIRAS EXÓTICAS E DE
VARIADAS CORES ERAM AUTÊNTICAS
PINTURAS VISTOS À DISTÂNCIA.
ERA AINDA UM EXÍMIO TORNEIRO, FAZENDO AUTÊNTICAS MARAVILHAS EM MADEIRA, TORNEADOS E TREMIDOS, QUE DESLUMBRAVAM OS SEUS ALUNOS.
VISITEI A SUA CASA, PRÓXIMA DA
MINHA, NA RUA PEDRO NUNES,ONDE TINHA UMA RICA OFICINA QUE MAIS PARECIA UM LABORATÓRIO, TANTAS E
TAIS ERAM AS FERRAMENTAS QUE ELE
PRÓPRIO FAZIA PARA TRABALHAR A MADEIRA. ERA UM VERDADEIRO
ARTISTA !
ERA NESSA ALTURA COADJUVADO
PELO ENTÃO MESTRE GUERREIRO, RECENTEMENTE ADMITIDO COMO SEU
AJUDANTE NA OFICINA DE CARPINTARIA.
O MESTRE DIAS REFORMOU-SE POUCO TEMPO DEPOIS,FICANDO EM SEU LUGAR
O MESTRE GUERREIRO QUE SE ENCONTRAVA "SOLTEIRO", ASSIM COMO
A D. MARIA, PROFESSORA DE LAVORES
E BORDADOS. DAVA AS AULAS NO 1º
ANDAR, POR CIMA DAS SALAS ONDE NÓS
TÍNHAMOS AS AULAS DE DESENHO DE
PROJECÇÕES.
ERA DE UMA DAS JANELAS DO 1º ANDAR
QUE ELA CHAMAVA PELO SEU ZEQUINHA
PARA PARTILHAR DO SEU LANCHE.
AS RAPARIGAS SUAS ALUNAS NÃO DEIXAVAM PASSAR EM BRANCO ESTE
NAMORICO, QUE MAIS TARDE DEU EM
CASAMENTO ENTRE O ELEGANTE E ESGUIO
MESTRE GUERREIRO E A PEQUENINA D.
MARIA. O RESTO JÁ TODA A GENTE SABE.
Maurício severo Domingues
Estoril,30 de Novembro de 2008