sexta-feira, 20 de março de 2009

DIA MUNDIAL DA POESIA


(a ceifa é poesia no alentejo)

E talvez o dia mais lindo
De todos
Porque poesia
È possuir energia a rodos ...
È ter a coragem
De dizer o que os outros
Não conseguem
Nem sabem
Poesia
È uma forma de ver
E uma estranha forma
De viver
Não se é poeta no tal dia
O António Lobo Antunes
È que diz,
Não sou invejoso
Mas a verdade
É que tenho inveja dos poetas
E eu que sempre quis
Ser como eles poeta
Tive que desistir
Porque por aí não chegava
À meta....
Nem lá perto
Decerto que seria assim
Só um poeta poderá dizer
“Tenho saudades do futuro”
Coisas destas e outras mais
Como disse Teixeira de Pascoais
A poesia vem da alma
È uma forma de expressão
Da arte
Não, não vou por aí
Disse Régio no Cântico Negro
Que escreveu ainda
Sobre Portalegre
Num poema
Eterno
E moderno e lindo
Onde consta tudo
E nada omitindo
Porque a poesia não se semeia
Brota
E trás sempre consigo
O aroma de uma ideia.
Com energia..
Só assim será poesia.

(Que em desculpem os poetas)

João Brito Sousa

CORREIO COSTELETA


Exmos. Senhores,
À semelhança dos anos anteriores, a Sociedade Portuguesa de Autores envia a mensagem que assinala o Dia Mundial da Poesia, este ano da autoria do poeta Casimiro de Brito.
Cumprimentos


PEN CLUBE PORTUGUÊS
Presidente: Teresa Salema
Email: penclube@netcabo.pt
Site: http://penclube.no.sapo.pt/index.htm


Aos amigos do PEN CLUBE,


No dia 21, Dia Mundial da Poesia,
será lançado no mercado o livro

O DESDOBRAR DA SOMBRA
seguido de
FRAGMENTOS DE UM LABIRINTO

da nossa sócia
MARIA DA SAUDADE CORTESÃO MENDES

mº. 8 da colecção “Sopro” da Roma Editora
onde já foram editadas obras de
António Ramos Rosa
Novalis
Casimiro de Brito
W. B. Yeats
Fernando Guimarães
e a antologia
Treze Poetas Eslovenos.

Capa em anexo.

PORTUGUÊS UMA LÍNGUA COM OITO SÉCULOS



Jorge Tavares

O tema que hoje trago ao blogue, pretende ser uma reflexão conjunta sobre a nossa língua pátria: o Português escrito e falado. Nós, costeletas e ex-alunos das Escolas Tomás Cabreira e Comercial e Industrial de Faro, que posteriormente a esta etapa académica, rumámos de seguida às diversas escolas - Magistério Primário, Instituto Comercial e Industrial e Universidade - ou posteriormente, como trabalhadores estudantes, temos obrigações acrescidas na disciplina de Português.
No meu dia a dia, cívico e profissional, tenho por hábito classificar e exigir a cada cidadão, comportamentos e sabedoria, na razão directa do seu grau académico: As escolas servem para ensinar e todos nós, temos o dever de aprender. Saber, passa a ser uma obrigação.
Obviamente que nesta minha reflexão, não pretendo minimizar aqueles que, pelas mais diversas razões, terminaram os seus estudos, com o grau académico obtido na nossa Escola. Antes, enalteço e valorizo o seu saber, em todas as áreas da sua vida. Temos muitos exemplos de que nos devemos orgulhar.
Todos os que escrevem, e porque o fazem para os outros, necessitam um cuidado especial no Português...Muitas vezes, basta apenas rever o texto. Igualmente, no Português falado, se deve procurar utilizar um vocabulário compatível com o nosso saber, sem pretender recorrer a palavras "caras", cujo significado muitas vezes desconhecemos ou simplesmente que não sabemos utilizar.
A simplicidade da escrita e da linguagem também podem ser Português correcto.
Saibamos Português...respeitando uma língua com mais de oito séculos. Já velhinha!!!


JORGE TAVARES


Recebido e colocado por Rogério Coelho

SOLIDARIEDADE COSTELETA

(bifes no almoço anual)


"QUEM SABE NOVAS DO CAPELA?..."

Na Faro do meu tempo havia duas ou três famílias Capelas. Este Capela que me refiro, é um rapaz do meu tempo que estudou no Liceu, fez lá o 5º ano e empregou-se no BPA. Era um rapaz muito simpático que acompanhava com o Helder, hoje quadro superior no Turismo, com o Aleixo que emigrou para os USA, com o Zeferino, hoje quadro superior da IBM e com o Samuel, grande jogador de Basket do Liceu e que estudou comigo no Instituto Comercial de Lisboa à noite e creio que ainda é quadro superior da Shell.

O Capela namorou e casou com a Palmira, uma rapariga muito amiga, que foi minha colega na Escola Comercial onde fizémos juntos a Secção Prepartória para os INSTITUTOS e depois fizémos juntos o Magistério Primário.

Há coisa de uns 3/4 anos, encontrei o Carlinhos do Banco (infelizmente já falecido) ou o Sr.Carlos Santos gerente do BPA, meu colega na Escola Comercial, que apesar de mais novo, disse-me que o Capela estava muito doente e que vivia em Portimão.
Nunca soube mais nada dele mas o Capela é outra figura que Faro não devia esquecer. Porque era amigo do seu amigo.
Aí vai um sentido voto de melhoras e um grande abraço para ele do
João Brito Sousa

Ps- Cumprimentos à colega Palmira, imperdoável esquecer.

ALÓ ESTORIL, MAFRA E POR AÍ FORA ...

(Maurício e Romana, orgulho dos costeletas)



PARA O MAURÍCIO COM UM MUITO OBRIGADO


VELHO AMIGO

Por onde tens andado ó companheiro! ...
Às vezes lembro-me de ti por não te ver
Aqui, onde eras quase sempre o primeiro
Na opinião, na crítica, na honra e no saber ...

Aparece homem, diz coisas, um comentário
Como antigamente, baseado apenas na razão
Um de vez em quando; não precisa ser diário
É sempre agradável ouvir a tua idónea opinião...

Estava eu a meio do soneto e optei por te ligar
Atendeste e ouvi a tal vontade de comunicar
Servilismo nunca ressentimentos nem pensar...

Era a voz do Maurício Severo sem tirar nem pôr
Clareza, serenidade na exposição e por favor
Recordem-se que o Maurício é costeleta a dobrar.


João Brito Sousa